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quinta-feira, 5 de julho de 2018

14°DOMINGO DO TEMPO COMUM-Adélio Francisco.





REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA  08/07/2018
-Marcos 6,1-6

14°DOMINGO DO TEMPO COMUM
"ACOLHER A SALVAÇÃO DE CRISTO"

Na Liturgia de hoje, Nosso senhor nos convida a escutar sua palavra e acolhê-la em nossa vida, pois a dureza de coração e a falta de fé nos impedem de experimentar a graça salvífica que Cristo oferece a todos.
      No texto do Evangelho que a liturgia nos convida a refletir, o vemos que Jesus retorna a sua terra natal, entra na sinagoga em dia de sábado. O povo hebreu reunia-se na sua igreja, a sinagoga, sobretudo aos sábados. Depois de uma oração, lia-se um trecho, ou em torno da Lei ou em torno dos Profetas.
Então alguém, de mais de 30 anos, tecia um comentário e, por fim, era dada a bênção de Aarão. A sinagoga de Nazaré era muito familiar a Jesus, porque a frequentara desde criança. E todos aí o conheciam. Mas até então, Jesus não tinha a idade exigida para explicar os profetas. Agora, passando os 30, aceitou o pedido da comunidade que, ao ouvi-lo, espantou-se com sua sabedoria e com a interpretação que dava aos textos sagrados. Como era possível tanto conhecimento, se não fizera nenhum curso especializado com os rabinos e os escribas? Que estalo acontecera?
   O momento era de grande importância para os nazarenos ( e o é para nós hoje ). A resposta podia vir de ao menos três direções diferentes. Uma, reconhecendo em Jesus uma presença especial de Deus, uma investidura profética, como a tiveram Isaías, Jeremias, Moisés e os outros grandes homens de Deus. Nesse caso, todos deveriam escutá-lo, mesmo que ele falasse numa linguagem da costumeira. Outra, vendo nele uma possessão demoníaca. Uma terceira, olhando apenas o lado humano, o lado do sangue familiar, escandalizar-se, rejeitá-lo como falso profeta e desprezá-lo. Preferiram essa terceira atitude, a menos trabalhosa e de menor consequência para eles. O Evangelista diz que eles se escandalizaram.
      A palavra escândalo, em sua origem grega, não tinha o significado que tem hoje. Significativa apenas uma armadilha, uma arapuca ou um obstáculo que se punha no caminho de alguém para fazê-lo cair.
       Novamente vem o problema dos patentes de Jesus. A Igreja sempre ensinou que Jesus é filho único de Maria. Os que gostam de reduzir Maria a uma mulher corriqueira, se agarram a esta e a outras passagens. Para quem conheceu os relatos de Santo Agostinho já viu que ele teve de responder a esta questão, e escreveu: "A Escritura não costuma chamar "irmãos" apenas aos nascidos dos mesmos pais, ou de mãe... Só quem não conhece o linguajar da Escritura pode escandalizar-se e dizem: Como pode o Senhor ter irmãos?... Eram os parentes de Maria, em todos os graus. Como pode o provar isso? Sempre com a Escritura. Lot é chamado irmão  de Abraão, embora fosse filho de um irmão dele. Veja que Abraão era tio patente de Lot, e no entanto a Escritura chama os dois de irmãos. Por quê? Porque eram parentes. Da mesma maneira Jacó tinha um tio chamado Labão, que era irmão de Rebeca, mãe de Jacó, esposa de Isaac. Lede a Escritura e vereis que o tio e o sobrinho são chamados irmãos. Todos os parentes de Maria, eram irmãos do Senhor!"
   Meus irmã e irmãs: Quantas vezes fugimos das críticas declarando incompetentes os que nos criticam? O profeta que para anunciar o projeto de Deus precisa denunciar os erros dos homens e pedir que se convertam não é aceito por sua própria gente. Se Jesus viesse entre nós, católicos, cristãos em geral e seguidores de tantas religiões, aconteceria a mesma coisa. Basta ver as listras dos mortos, nesses últimos anos, por denunciarem a injustiça, por reclamarem justas distribuições de bens terra para os que trabalham nela, etc. Como Jesus de Nazaré, muitos desses profetas eram gente do povo. Eles entregaram o recado sacrificando até a própria vida. Soubemos que Deus teve seu porta-voz no meio de nós. Não podemos desculpar com boa-fé. A origem, a classe social, a eloquência do profeta não importam. Nele acolhemos ou rejeitamos a Deus. Ele o suscita no meio do povo simples, para mostrar que a sua voz se ergue a favor dos oprimidos. Rejeitar o clamor pela justiça que surge dos oprimidos é um ato de irreligião, mesmo se os que rejeitam esse clamor continuem frequentando a Igreja.

PERMANECEMOS NA SANTA PAZ DE DEUS --- Adélio Francisco. 

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3 comentários:

  1. Adélio Francisco; bela reflexão. Que DEUS te abençoe.
    Um grande abraço a todos vocês deste grupo.

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  2. Adélio Francisco; bela reflexão. Que DEUS te abençoe.
    Um grande abraço a todos vocês deste grupo.

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  3. Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.

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