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quinta-feira, 5 de julho de 2018

JESUS FOI DESPREZADO NA SUA TERRA – Maria de Lourdes Cury Macedo


Domingo, 8 de julho de 2018
EVANGELHO DE Mc 6, 1-6

Naquela época, falava-se muito da chegada do Messias. Quando o Messias viesse ninguém saberia de onde Ele viria. (Jo 7, 27) Esperavam um Messias forte, político, lutador. Não esperavam um Messias humilde, simples, pobre e muito menos um “servo sofredor”.
Jesus foi para Nazaré, sua terra, sua cidade onde viveu e cresceu e morou até 30 anos. No sábado Jesus foi a Sinagoga e começou a ensinar com grande sabedoria. Todos ficaram admirados com a sabedoria que Jesus demonstrava ter.
Os habitantes de Nazaré conheciam sua família, família simples, humilde e pobre. Sabiam que ele não havia feito estudos especiais e durante o tempo que viveu em Nazaré não tinha feito nada de extraordinário. Jesus, durante 30 anos, levara uma vida humilde e simples de um homem comum como todos os outros.
         Os conterrâneos de Jesus sentem inveja ao verem a eloquência e o poder dele. Sentem-se humilhados em reconhecer a superioridade dele. Seus ouvintes admiravam seus ensinamentos, mas nem por isso acreditavam em Jesus porque O conheciam.
         Por onde Jesus andava ensinando, fazendo milagres, era acolhido e querido pelo povo. Em Nazaré, sua terra, ocorreu o contrário dos outros lugares. Perguntavam: “De onde ele recebeu tudo isto?” Como conseguiu tanta sabedoria? “Não é ele carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E suas irmãs não vivem aqui em nosso meio?” Com essas indagações, rejeitavam a ideia de que Jesus seria o Messias, pois o conheciam. Quando se queria desprezar alguém, bastava substituir o nome do pai pelo da mãe. Por isso, a expressão “filho de Maria” (a não ser que José já tivesse morrido), era altamente depreciativa.
         Na linguagem usada naquele tempo eram também chamados “irmãos” os primos e os parentes, tanto próximos como afastados. Hoje em dia também usamos essa linguagem. Falamos que somos todos irmãos. Não somos irmãos de sangue, mas somos filhos de um mesmo Pai, Deus, professamos a mesma Fé, o mesmo Batismo, somos santificados pelo mesmo Espírito, em Cristo Jesus.
         Os nazarenos desprezaram o poder e a sabedoria de Jesus porque viam Jesus como filho do carpinteiro, de origem humilde e simples, do qual não poderia surgir tanto poder e tantas luzes. Ao invés de aceitá-Lo, O desprezam e rejeitam.
         Daí a resposta de Jesus aos seus conterrâneos: “Um profeta não é desprezado senão na sua terra, entre os seus parentes, na própria família”. É sempre assim: somos mais reconhecidos fora da nossa família, fora da nossa terra, do que na nossa própria família e terra. E como é difícil evangelizar principalmente os da família, os mais próximos.
         Jesus não quis fazer curas e milagres em sua cidade porque se mostravam incrédulos. Em outros lugares, os ensinamentos libertadores de Jesus despertavam a fé e o entusiasmo das pessoas sinceras, já nos nazarenos, a indiferença.
         Hoje, dá-se o mesmo: Não há milagre que convença aquele que não quer acreditar! Deus não força os homens a aceitar suas graças e quer deles ao menos uma cooperação, que é a vontade de recebê-las.
Dizem os estudiosos que Jesus levou seus discípulos a Nazaré para ensiná-los a não desanimarem diante das contrariedades na pregação. Mostra com o exemplo de seus conterrâneos que a Palavra de Deus pode encontrar resistência e repulsa até naqueles que deveriam ser os mais prontos e dispostos a acolhê-la.
         Os discípulos aprendem uma importante lição daqueles que esperamos encontrar apoio, participação e solidariedade, pode acontecer que encontremos obstáculos, mas apesar de tudo o anúncio do Reino deve acontecer!
         Podemos concluir como é difícil ser profeta, tanto no ontem, como no hoje. Se encontrarmos resistência, não esqueçamos de que Jesus já fez essa experiência muito antes de nós e não desanimou. Ao contrário, continuou firme, certo de que estava cumprindo a missão que o Pai lhe confiou.
Irmãos, desempenharemos nossa missão de discípulos missionários ou ficaremos paralisados como os conterrâneos de Jesus?
          Senhor, fortalecei-nos no caminho da evangelização, que os obstáculos que surgirem não nos impeçam de continuarmos nossa missão. Amém!

Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes

Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.

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