REFLEXÃO DO
EVANGELHO DO DIA 16/07/2018
Mateus
12,46-50
" TODO
AQUELE QUE FAZ A VONTADE DE MEU PAI QUE ESTÁ NOS
CÉUS, ESSE É MEU IRMÃO, ...".
Este
episódio do Evangelho que a liturgia nos apresenta hoje, parece que está fora
de contexto, como acréscimo para que não se perca, antes de começar a grande
sessão das parábolas. A rigor, deveria ser lido no capítulo 10, que trata dos
discípulos. Jesus não se deixa intimidar pela ação dos parentes e os convida a
se tornarem sua família, não pelo vínculo de sangue, mas pela prática da
Boa-Nova, como ouvintes e servidores da Palavra.
A palavra "irmão " no hebraico do AT designava também os
parentes próximos : tios sobrinhos e primos.
No NT, esta palavra pode designar parentes e pessoas da mesma raça ou
até mesmo a comunidade. Todos os israelitas eram irmãos, assim como o são
todos os cristãos pela marca do Batismo.
Ao
redor de Jesus surge uma família nova, unida pelos laços de fé. Discípulo
autêntico é aquele que obedece ou faz, não aquele que fala que é discípulo e
não o segue.
Ao ler estas palavras de Jesus, nós percebemos de que Maria foi
percorrendo um caminho de fé que levou ao encontro de seu filho e com o Senhor.
A assídua meditação dos acontecimentos diários fez crescer seu coração até a
ponto de chegar a abrigar nele toda a Igreja. Maria, primeira discípula, fez o
caminho da fé e do seguimento de Jesus que todo crente deve empreender.
Meus irmãos e irmãs: nós vimos que os parentes de Jesus estava a
procura Dele, já fazia um bom tempo que não o via, já estavam com saudades, foi
esse motivo que o fez ir procura-lo.
Como é bom visitar os familiares, especialmente quando alguém
mora longe ou deixa passar muito tempo sem contato. Para Jesus somos
todos membros da sua família, quando "fazemos a vontade do Pai que está
nos céus ", isto é, "procuramos a nossa santificação ". Sabemos
que as ocasiões para alcançar esse objetivo são inúmeras, mas muitas das vezes
deixamos de lado, e é o que não poderia acontecer.
Veja meus irmãos(a): devemo-nos estar sempre abrindo os
nossos olhos para mais um dia de vida, e estar oferecendo tudo o que
possamos conseguir realizar de bom no decorrer do dia, a partir dos atos
mais rotineiros: até mesmo as batidas do coração e o ar que respiramos tudo
isso podem virar oração e amor a Deus. Para sermos da família de Jesus, devemos
sempre oferecer as nossas orações a Deus, no começo e no final do dia.
PERMANECEMOS
NA SANTA PAZ DE DEUS -Adélio Francisco.
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