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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

IGNORAR O POBRE É IGNORAR O PRÓPRIO JESUS!- Olivia Coutinho

 
Dia 01 de Março de 2018
 
Evangelho de Lc16,19-31 

A todo instante, pessoas necessitadas de ajuda, “desfilam” diante de nós, são irmãos nossos, pessoas, às vezes desprovidas do mínimo necessário para a sua sobrevivência. E muitos de nós, que dizemos seguidores de Jesus, fingimos não vê-los, ou alegamos, dizendo pra nós mesmos,  que se trata de um beberrão, um vagabundo...  E assim, vamos arrumando mil desculpas para justificar a nossa impassibilidade diante do irmão necessitado.  
Como verdadeiros seguidores de Jesus, não podemos  ignorar a realidade sofrida do nosso irmão, precisamos aprender a olhá-lo com o olhar de Jesus, um olhar humano, que não apenas constata a sua necessidade, como também, nos leve a fazer algo em seu favor. 
O Evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, nos apresenta a parábola do rico e do Lázaro.
Através de uma história, Jesus chama a nossa atenção, sobre a importância de cuidarmos bem dos pobres, são eles, as autoridades no Reino de Deus, com eles estão as chaves da porta do céu!
 Vemos na parábola, que em momento algum, é citado o nome do rico, somente o nome do pobre, os pobres, Jesus os conhece pelo o nome! 
O rico desta parábola, não maltratava Lázaro, (o pobre), ele simplesmente o ignorava, perdendo assim, a oportunidade de alcançar, através da ajuda à Lázaro, a sua vida eterna. A sua condenação, não foi pelo o  fato dele ser rico, e sim, pelo o bem que ele poderia fazer e o não fez. É o pecado da omissão!
Podemos comparar o rico desta parábola, com a elite de hoje nossos governantes, que recebem, através do voto, a responsabilidade de governar em favor de todos e não o fazem. Podemos compará-lo também, com todos os que se dizem cristãos, mas não tem compromisso com a vida. 
O Lázaro representa o povo ignorado, o povo sofrido e oprimido. Existem muitos Lázaros espalhados pelo o mundo afora, pessoas passando fome, sedentos de amor, morrendo nas portas dos hospitais sem atendimento médico, e o pior, diante dos olhares insensíveis daqueles que poderiam fazer algo em seu favor, algo que lhe é de direito. 
Outra coisa que deve chamar a nossa atenção nesta história, é que Lázaro, mesmo sendo pobre, sobrevivendo das migalhas que caía da mesa do rico, não reclamava da vida, o que confirma que ele tinha plena confiança na promessa de Deus, promessa, que se concretizou com o seu acolhimento no céu!
A parábola nos diz claramente que é impossível transpor o abismo que separa o inferno do paraíso. Portanto, a ponte que nos liga ao céu, tem que ser construída aqui na terra, através de nossos atos concretos de amor ao próximo, depois que partirmos deste mundo, será tarde demais!
Não esperemos que o pobre venha até a nós, para que possamos ajuda-lo, a exemplo de Jesus, vamos até ele, certifiquemos de suas necessidades, conheçamos a sua história, demonstremos interesse por ele.
 A fome de muitos, nem sempre é só de pão, muitas vezes, é também, fome de amor.
É bom tomarmos consciência, de que, no nosso julgamento final, seremos muito mais cobrados pelo o bem que deixamos de fazer, do que pelo os nossos erros! O que fizemos de errado, pode ter reparação, mas o que deixamos de fazer, em favor do outro, no momento da sua extrema necessidade, não tem volta...
No pobre está estampado o semblante de Jesus, ignorá-lo, é ignorar o próprio Jesus!

FIQUE NA PAZ DE JESUS – Olívia Coutinho

“DESTRUÍ ESTE TEMPLO E EM TRÊS DIAS O LEVANTAREI”.- Olivia Coutinho

 
3ºDOMINGO DAQUARESMA
 
Dia 04 de Março de 2018
 
Evangelho de Jo2,13-22

Somos caminheiros da esperança, caminhando  rumo a  Páscoa do Senhor Jesus, queremos beber da água viva, que jorra do seu coração misericordioso!
 Para que possamos chegar a Páscoa, com o Espírito renovado, é preciso que tenhamos uma boa preparação, tendo como propósito maior, a conversão.  A conversão, ou seja, uma mudança de vida, exige de nós, um exercício constante, um reencontro com os valores que desprezamos, a reparação dos erros que cometemos, do mal que causamos a tantas pessoas que ficaram machucadas, feridas pelas as nossas atitudes não cristãs.
A liturgia deste tempo Quaresmal, reforça em nós, a certeza da existência de um Deus misericordioso, um Deus que é Pai, que não cansa de esperar pelo o nosso retorno à vida!
O evangelho que a liturgia deste terceiro Domingo da Quaresma  nos convida a refletir, chama a nossa atenção, sobre  a importância de eliminarmos tudo o que nos impede de fazermos do nosso coração, um templo vivo, onde Jesus possa habitar e agir no mundo através de nós! 
O texto começa  falando da indignação de Jesus diante a uma tamanha inversão de valores: um lugar onde deveria ser um local de oração, de encontro de irmãos, estava sendo transformado num lugar de comercio, de exploração da fé. 
Indignado, Jesus age com rigor, espalha as moedas pelo o chão, derruba as mesas, expulsa os vendedores e todos os animais, com exceção das pombas, com as pombas, Jesus foi mais ameno, não as expulsou, pediu que as retirassem dali, provavelmente, em respeito aos pobres, pois as pombas, eram as oferendas dos pobres ao templo!
É importante entendermos: a preocupação de Jesus, não era com o templo de pedra em si, e sim, com o templo de “pedra viva" que é a pessoa humana,  Jesus sabia da esperteza dos vendilhões do templo, Ele estava ciente de que estes, que se diziam fiéis a Deus, estavam explorando o povo, principalmente os mais pobres.
“Não façais da casa de Meu Pai uma casa de comercio.” Os discípulos lembraram mais tarde, o que diz a escritura:  O zelo pela casa do meu Pai me consumirá.” Graças ao testemunho deles, hoje, nós sabemos, que foi o zelo pelo o que é do Pai, (a humanidade) que levou Jesus à morte, e  sabemos também, que foi o amor do Pai por esta humanidade, que o ressuscitou no terceiro dia! 
Sempre que deparamos com este evangelho, é comum, ficarmos centrados na atitude severa de Jesus expulsando os vendilhões do templo, e com isso, não meditamos o mais importante, o cerne do evangelho, que é a sua apresentação  como o templo vivo de Deus:
“Destruí este templo, e em três dias o levantarei.” Com essas palavras, Jesus se revela como o Templo vivo de Deus, fazendo alusão a sua morte e ressurreição, mas por estarem voltados  voltados para as coisas materiais e cegos para as coisas de Deus os vendilhões do templo, não entenderam aquela revelação! Enquanto Jesus falava de um templo de carne, que era Ele mesmo, eles entenderam  que Jesus estava se referindo ao templo de pedra, e até  zombaram Dele. 
Jesus é o templo vivo de Deus, enxertados Nele, somos também, templos vivos de Deus, seres humanos divinizados, por carregarmos dentro de nós, a essência Divina!
Como seguidores de Jesus, precisamos nos comprometer mais com a construção e com a conservação do templo de vivo de Deus, que é o ser humano na sua totalidade.
Cuidemos do nosso corpo e respeitemos o corpo do outro, pois o meu, e o seu corpo é um Santuário, o templo vivo de Deus.

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olivia Coutinho
 
PARA OUVIR O ÁUDIO DESTA REFLEXÃO, ACESSE  O LINK: 

Mataram o filho do dono da vinha-Dehonianos


2 Março 2018
Lectio
Primeira leitura: Génesis 37, 3-4.12-13a.17b-28
3 Ora Israel preferia José aos seus outros filhos, porque era o filho da sua velhice, e mandara-lhe fazer uma túnica comprida.
40S irmãos, vendo que o pai o amava mais do que a todos eles, ganharam-lhe ódio e não podiam falar-lhe amigavelmente. 12 Um dia, os irmãos de José conduziram os rebanhos de seu pai para Siquém. 13 E Israel disse a José: «Os teus irmãos apascentam os rebanhos em Siquém. José seguiu os passos dos irmãos e encontrou-os em Dotain. 18 Eles viram-no de longe e, antes que se aproximasse, fizeram planos para o matar.
19 Disseram uns aos outros: «Eis que se aproxima o homem dos sonhos. 20Vamos, matemo-lo, atiremo-lo a qualquer cisterna e depois diremos que um animal feroz o devorou. Veremos, então, como se realizarão os seus sonhos.» 21Rúben ouviu-­os e quis salvá-lo das suas mãos. Então disse: «Não atentemos contra a sua vida» 22 Rúben disse ainda: «Não derrameis sangue! Atirai-o à cisterna que está no deserto, mas não levanteis a mão contra ele.»
O seu intento era livrá-lo das suas mãos para o fazer regressar ao seu pai.
23Quando José chegou junto dos irmãos, estes despojaram-no da túnica comprida que usava 24 e, agarrando-o, lançaram-no à cisterna. Esta estava vazia e sem água. 25 Depois, sentaram-se para comer. Erguendo, porém, os olhos, viram uma caravana de ismaelitas que vinha de Guilead. Os camelos estavam carregados de aroma, de bálsamo e láudano, que levavam para o Egipto. 26 Judá disse aos irmãos: «Que vantagem tiramos da morte de nosso irmão, ocultando o seu sangue?» 27Vinde, vendamo-lo aos ismaelitas e que a nossa mão não caia sobre ele, porque é nosso irmão e da nossa família.» E os irmãos consentiram. 28Passaram por ali alguns negociantes madianitas, que conseguiram tirar José da cisterna; e eles venderam-no aos ismaelitas por vinte moedas de prata. Estes levaram José para o Egipto.
A história de José é mais um exemplo de como Deus escolhe os «pequenos» (v. 3) para realizar os seus projectos de salvação. Essas escolhas de Deus suscitam, muitas vezes, o ódio e a inveja (v. 4) que levam ao afastamento, se não mesmo à eliminação, do predilecto (w. 20.28).
A história tem evidentes objectivos didácticos. A sua composição, a partir de legendas com origem em diferentes tradições literárias da Bíblia, javista, eloista, sacerdotal, explica algumas divergências como a iniciativa de salvar José ora atribuída a Ruben (v. 21), ora atribuída a Judá (w. 26s.). Há, em toda a história, um horizonte de optimismo e universalidade (v. 28): dentro das intrigas e contendas tribais, actua a invisível providência de Deus (cf. 45, 7; 50, 20), que conduz o seu eleito por aparentes caminhos de morte, mas que acaba por ser salvo e salvar a todos. José é um homem permanentemente atento aos sinais da vontade de Deus, mesmo durante os sonhos, que aprende a interpretar (cf. v. 19). A túnica de príncipe separa-o dos irmãos, cavando uma profunda incomunicabilidade entre eles (v. 4).
José é figura de Cristo: a sua perseguição e o seu sangue são o preço que o pai tem de pagar para abraçar, num só amplexo, todos os filhos, já não unidos pela corresponsabilidade no mal (v. 25), mas pelo beijo de paz que, com o perdão (cf. 45, 15), lhes é oferecido pelo irmão inocente.
Evangelho: Mateus 21, 33-43.45-46
Naquele tempo, Jesus disse aos príncipes dos sacerdotes e aos ansiãos do povo: 33 «Escutai outra parábola:
Um chefe de família plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar, construiu uma torre, arrendou-a a uns vinhateiros e ausentou-se para longe. 34Quando chegou a época das vindimas, enviou os seus servos aos vinhateiros, para receberem os frutos que lhe pertenciam. 35 Os vinhateiros, porém, apoderaram-se dos servos, bateram num, mataram outro e apedrejaram o terceiro. 36Tornou a mandar outros servos, mais numerosos do que os primeiros, e trataram-nos da mesma forma. 37 Finalmente, enviou-lhes o seu próprio filho, dizendo: ‘Hão-de respeitar o meu filho. ‘ 38 Mas os vinhateiros, vendo o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Matemo-lo e ficaremos com a sua herança.’ 39 E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e mataram-no. 400ra bem, quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?» 41 Eles responderam-lhe: «Dará morte afrontosa aos malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros que lhe entregarão os frutos na altura devida.» 42 Jesus disse-lhes: «Nunca lestes nas Escriturasque eram eles os visados. 46 Embora procurassem meio de o prender, temeram o povo, que o considerava profeta.
o v. 37, com o advérbio «ttnatmente. é a verdadeira pedra angular de todo o texto. Os judeus, a quem Jesus se dirige no átrio do templo, compreendem muito bem a parábola que lh:A pedra que os construtores rejeitaram transformou-se em pedra angular? Isto é obra do Senhor e é admirável aos nossos olhos?
43Por isso vos digo: O Reino de Deus ser-vos-é tirado e será confiado a um povo que produzirá os seus frutos. 45 Os sumos sacerdotes e os fariseus, ao ouvirem as suas parábolas, compreenderam es conta, inspirada na alegoria da vinha (cf. Is 5, 1-7).
Os príncipes dos sacerdotes e os anciãos são os vinhateiros que têm o privilégio de cultivar a vinha predilecta de Deus, o povo de Israel. No momento da colheita, em vez de apresentarem os frutos ao dono, que é Deus, querem apropriar-se deles e maltratam os profetas que lhes são enviados. «Finalmente, Deus envia-lhes o seu próprio Filho, que é Jesus que lhes está a falar. É a última oportunidade que Deus lhes oferece para que se tornem seus colaboradores na obra da salvação. Mas acontece exactamente o que a parábola dizia sobre os vinhateiros malvados: compreenderam que eram eles os visados e procuravam prendê-I ‘O (cf. vv. 45-46). E, conduzidos habilmente por Jesus, são eles mesmos que tiram as consequências de um tal acto: o dono, que é Deus, «Dará morte afrontosa aos malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros que lhe entregarão os frutos na altura devida» (v. 41).
Quando Mateus escreve este evangelho, já se tinham verificado a alegoria de Isaías e a profecia de Jesus: os chefes do povo de Israel tinham efectivamente matado o Filho fora da vinha – fora dos muros de Jerusalém – e a cidade santa já tinha sido destruída por Tito, no ano 70, e caído em mãos estrangeiras, o império romano. Os novos vinhateiros, os pagãos convertidos, cultivavam a nova vinha, a Igreja, dando a Deus abundantes frutos, com adesões cada vez mais numerosas à fé cristã.
Meditatio
José, de quem nos fala a primeira leitura, é uma impressionante figura de Jesus, tal como o filho herdeiro de que nos fala o evangelho. Em ambas as leituras escutamos já o «Crucifica-Ol». «Eis que se aproxima o homem dos sonhos. Vamos matemo-lo», disseram os
irmãos de José; «Este é o herdeiro. Matemo-lo», disseram os vinhateiros malvados. O único protagonista é, portanto, Jesus, escondido na figura de José e na figura do filho herdeiro da parábola. Estes textos fazem-nos pensar nos sofrimentos do Coração de Jesus, morto por inveja, como nos referem os relatos da paixão. Foi a inveja que mobilizou a má vontade dos irmãos contra José e a dos vinhateiros contra o filho herdeiro da parábola.
Mas também se fala de nós nas leituras que escutamos hoje. Jesus é o protagonista. Mas nós também entramos na sua história. Somos os irmãos, somos os vinhateiros malvados. Mas não devemos desesperar com os nossos pecados. Na história de José, a inveja foi maravilhosamente vencida: no Egipto, José não puniu os irmãos, mas salvou-os. Soube ler a história das suas tribulações, do seu exílio, como preparação, querida por Deus, para poder salvar os seus irmãos e todo o seu povo no tempo da carestia. Jesus também venceu a inveja aceitando tornar-se o último de todos. Quando O contemplamos na cruz, não podemos dizer que cause inveja a alguém! Pondo-se no último lugar, Jesus revelou o seu poder. O domínio que o Pai lhe prometeu é um domínio de amor, no serviço de todos.
Ao escutarmos as leituras de hoje, não devemos, portanto, sentir-nos condenados, mas devemos erguer os olhos mais alto, para o coração do Pai. Jesus veio revelá-I’ O. É Ele, o Pai, que, por amor, envia Jesus, como fora enviado José, a «procurar os irmãos» (cf. Gn 37, 16). A predilecção de Israel por José, ou do Pai por Jesus, não é mais do que uma particular participação no amor paterno. É esse amor, que tem origem no coração do Pai, que os torna diferentes e capazes de vencer a inveja, o ódio e a rivalidade, com o perdão.
Este mesmo amor do Pai foi derramado nos nossos corações. Tornando-nos diferentes, tornando-nos participantes da natureza divina, fez-nos capazes de amar ao jeito de Deus, de vencer a inveja, o ódio, com o perdão. Mas, provavelmente, como José, e como Jesus, Filho de Deus, teremos também nós que passar por algumas tribulações. Assim poderemos tornar-nos colaboradores de Deus na obra da reconciliação que está a realizar no coração do mundo. "A vida reparadora será, por vezes, vivida na oferta dos sofrimentos suportados com paciência e abandono, mesmo na noite escura e na solidão, como eminente e misteriosa comunhão com os sofrimentos e com a morte de Cristo pela redenção do mundo" (Cst. 24). "Para Glória e Alegria de Deus" (Cst. 25).
Oratio
Senhor Jesus, quanto me impressionam a história de José e a parábola dos vinhateiros malvados! Em José, e no filho herdeiro, vejo-Te a Ti mesmo, enviado pelo Pai, a reunir os seus filhos dispersos, a procurar os teus irmãos. Eu também sou um desses filhos, um dos teus irmãos. Contemplo-Te, vítima da inveja e do ódio, e penso nos sofrimentos do teu Coração sensível e inocente. Contemplo o amor obediente com que realizaste o projecto do Pai e nos alcançaste o perdão e a graça de uma vida nova. Um amor verdadeiramente vencedor! Por isso, Te peço: purifica o meu coração de todo o sentimento de inveja e de ciúme, e enche-me de mansidão e humildade para, Contigo, estar ao serviço de todos os irmãos. Amen.
Contemplatio
Quem vem? O irmão ao seu irmão culpado, para o reconduzir e lhe perdoar. – Sim, embora Deus, não se envergonhe de nos chamar seus irmãos: non confunditur fratres eos vocare. S. Paulo exprime abundantemente a sua admiração sobre este assunto, nos primeiros capítulos da sua carta aos Hebreus. «Outrora, diz, Deus falou aos nossos pais pelos profetas, mas nos nossos dias foi pelo seu próprio Filho, que criou o mundo com ele e que o fez herdeiro de todas as coisas. Ele é o esplendor da sua glória e imagem da sua substância; tudo sustém pelo poder da sua palavra, e depois de nos ter purificado dos nossos pecados, sentou-se no mais alto dos céus, à direita da Majestade divina, sendo também elevado acima dos anjos que o seu nome comporta, porque quem é o anjo ao qual Deus tenha alguma vez dito: Vós sois meu Filho, hoje vos gerei, e ainda: serei o seu Pai e ele será meu Filho? … A Escritura diz dos anjos que Deus os fez seus ministros, mas diz ao Filho de Deus: o vosso trono, ó Deus, será um trono eterno … E, noutro lugar, reconhecendo-o como Criador de todas as coisas, ela diz-lhe: Senhor, criastes a terra desde o começo do mundo … Também, quem é o anjo ao qual o Senhor tenha dito: Sentai-vos à minha direita até que eu tenha reduzido os vossos inimigos a servir de escabelo? …
«Entretanto o seu Filho adorável, Deus tornou-o por um pouco de tempo inferior aos anjos, tornando-o passível e mortal, mas em seguida coroou-o de glória e de honra.
Era digno de Deus que, para conduzir à glória os seus filhos, consumisse pelos sofrimentos aquele de entre eles que devia ser o autor da sua salvação. Porque o Salvador e os resgatados são da mesma raça humana e não se envergonha de os chamar seus irmãos … ».
Tal é o magnífico ensino de S. Paulo. O hóspede do sacrário é nosso irmão, um irmão amoroso, que se sacrificou por nós, como haveríamos de hesitar em ir dizer-lhe o nosso amor? (Leão Dehon, OSP 3, p. 652s.).
Actio
Repete frequentemente e vive hoje a palavra:
«A pedra que os construtores rejeitaram transformou-se em pedra angular» (cf. Mt 21, 42).


Um pobre, chamado Lázaro e o homem rico-Dehonianos


1 Março 2018
Lectio
Primeira leitura: Jeremias 17, 5-10
5Isto diz o SENHOR: Maldito aquele que confia no homem e conta somente com a força humana, afastando o seu coração do SENHOR. 6Assemelha-se ao cardo do deserto; mesmo que lhe venha algum bem, não o sente, pois habita na secura do deserto, numa terra salobra, onde ninguém mora. 7Bendito o homem que confia no SENHOR, que tem no SENHOR a sua esperança. BÉ como a árvore plantada perto da água, a qual estende as raízes para a corrente; não teme quando vem o calor, e a sua folhagem fica sempre verdejante. Não a inquieta a seca de um ano e não deixará de dar fruto. 9Nada mais enganador que o coração, tantas vezes perverso: quem o pode conhecer? 10 Eu, o SENHOR, penetro os corações e sondo as entranhas, a fim de recompensar cada um pela sua conduta e pelos frutos das suas acções.
Jeremias oferece-nos duas sentenças sapienciais. Servindo-se da contraposição, aponta claramente onde está, para o homem, a maldição cujo resultado é a morte (w. 5- 8), e onde está a bênção cujo resultado é a vida. O ímpio é aquele que, ainda antes de praticar o mal, apenas confia no que é humano e se afasta interiormente do Senhor. O resultado só pode ser a prática do mal. Aquilo em que o homem põe a sua confiança é como o terreno donde uma árvore retira o alimento. Por isso, o ímpio é comparado a um cardo do deserto que não pode dar fruto nem durar muito (v. 6). O homem piedoso também se caracteriza, em primeiro lugar, pela sua atitude de confiança diante de Deus. Por isso, é comparado a uma árvore plantada junto de um rio: não há-de morrer de sede, nem será estéril (w. 9ss.).
Na segunda sentença, o profeta insiste na importância do «coração», centro das decisões e da afectividade do homem. Só Deus experimenta e avalia com justiça os comportamentos e os frutos de cada um dos homens, porque, só Ele conhece de verdade o coração do homem e o pode curar.
Evangelho: Lucas 16,19-31
19*«Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino e fazia todos os dias esplêndidos banquetes. 2D*Um pobre, chamado Lázaro, jazia ao seu portão, coberto de chagas. 21Bem desejava ele saciar-se com o que caía da mesa do rico; mas eram os cães que vinham lamber-lhe as chagas. 22*Ora, o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. 23*Na morada dos mortos, achando-se em tormentos, ergueu os olhos e viu, de longe, Abraão e também Lázaro no seu seio. 24Então, ergueu a voz e disse: ‘Pai Abraão, tem misericórdia de mim e envia Lázaro para molhar em água a ponta de um dedo e refrescar-me a língua, porque estou atormentado nestas chamas. ‘ 25Abraão respondeu-lhe: ‘Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em vida, enquanto Lázaro recebeu somente males. Agora, ele é consolado, enquanto tu és atormentado. 26Além disso, entre nós e vós há um grande abismo, de modo que, se alguém pretendesse passar daqui para junto de vós, não poderia fazê-lo, nem tão-pouco vir daí para junto de nós.’ 270 rico insistiu: ‘Peço-te, pai, que envies Lázaro à casa do meu pai, pois tenho cinco irmãos; 28que os previna, a fim de que não venham tembém para este lugar de tormento. ‘ 29Disse-Ihe Abraão: ‘Têm Moisés e os Profetas; que os oiçam!’ 30Replicou-Ihe ele: ‘Não, pai Abraão; se algum dos mortos for ter com eles, hão-de arrepender-se. ‘ 31 *Abraão respondeu-lhe: ‘Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, tão-pouco se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dentre os mortos.
S. Lucas recolhe, no capítulo 16 do seu evangelho, os ensinamentos de Jesus sobre as riquezas. A parábola, que hoje escutamos, ensina-nos a considerar a nossa condição actual à luz da condição eterna. A sorte pode inverter-se. E seguem algumas aplicações práticas (v. 25). Jesus fala-nos de um homem rico que «fazia todos os dias esplêndidos benquete» e de um pobre significativamente chamado Lázaro (termo que significa Deus ajuda). Atormentado pela fome e pela doença, permanece à porta do rico, à espera de alguma migalha. Os cães comovem-se com Lázaro; mas o rico permanece indiferente.
Chega porém o dia da morte, a que ninguém escapa. E inverte-se a situação.
Jesus levanta um pouco o véu do tempo para nos fazer entrever o banquete eterno, anunciado pelos profetas. Lázaro é conduzido pelos anjos a um lugar de honra, nesse banquete, enquanto o rico é sepultado no inferno. Do lugar dos tormentos, o rico vê Lázaro e atreve-se a pedir, por meio dele, um mínimo gesto de conforto (v. 24). Mas as opções desta vida tornam definitiva e imutável a condição eterna (v. 26). Nem o milagre da ressurreição de um morto, diz Jesus, aludindo a Si mesmo, podem sacudir um coração endurecido que se recusa a escutar o que o Senhor permanentemente ensina por meio das Escrituras (w. 27-31).
Meditatio
Hoje, tanto a primeira leitura como o evangelho, com imagens muito simples mas pintadas a cores fortes, nos colocam perante o facto de que é nesta vida que decidimos o nosso destino eterno, a vida ou a morte, sem outras possibilidades. Aquele que, nesta vida, põe a sua confiança nos meios humanos e nas coisas materiais e, sobretudo, aquele que se afasta do Senhor, e organiza a própria existência independentemente de Deus, é «metdlti». O apego a uma felicidade egoísta leva à cegueira, que não permite ver para além do imediato, do material. Não permite ver a Deus, nem a caducidade da nossa actual condição, como não permite ver as necessidades dos pobres que jazem à nossa porta. Aquele que confia no Senhor, reconhecendo a sua condição de criatura, dependente e amada por Ele, é «bendito», Leva no coração uma semente de eternidade que florescerá em felicidade e paz eternas. Por outro lado, a verdadeira confiança em Deus é sempre acompanhada pela solidariedade com os pobres, com pobres que o são materialmente, com os que o são espiritualmente, mas também com os doentes, com vítimas de contrariedades e opressões de qualquer espécie. Tanto Jeremias como Jesus nos ensinam tudo isto, não de modo abstracto, mas com imagens expressivas como a da árvore plantada no deserto ou junto de um rio ou como o pobre Lázaro.
O pobre Lázaro caracteriza-se pelo silêncio, tanto diante das provações da vida como diante da falta de atenção daqueles de quem esperava ajuda. Não grita contra Deus nem contra os homens. Permanece silencioso e paciente no seu sofrimento físico, psicológico e espiritual, confiando em Deus. Finalmente surge a morte e tudo se transforma. Levado pelos anjos para o seio de Abraão, continua em silêncio. No seu rosto, primeiro sereno e confiante, e agora glorioso, transparece outro Rosto, o de Jesus, que se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza. Sendo de condição divina, po
r nosso amor, assumiu a condição humana, para que pudéssemos participar da sua condição divina. Sendo rico fez-Se pobre, homem pobre, para que todos pudéssemos participar da sua riqueza.
A nossa confiança em Deus leva-nos a solidarizar-nos com o amor de Jesus por todos os homens, um "amor que salva". Como Ele, queremos estar presentes e actuantes junto de todos os lázaros desta humanidade de que somos parte. Queremos viver e actuar unidos "no seu amor pelo Pai e pelos homens" (Cst 17), especialmente pelos "pequenos" e pelos "pobres" (Cst 28), porque "Cristo se identificou" com eles (Cst 28; cf. Mt 25, 40). Esta é a primeira, boa nova (cf. lc 4, 19) porque os quer libertar da sua opressão, sofrimento, pobreza. Porque os quer felizes, é para eles a primeira bem-aventurança: "Bem-aventurados os pobres, porque deles é o Reino de Deus’ (Lc 6, 20) e o Reino de Deus é, antes de mais, Jesus pequeno e pobre, que quer elevar todos "os pequenos … os pobres" (Cst. 28) a "pobres em espíritd’ (Mt 5, 3), onde a pobreza nem sequer já é uma desgraça, onde, mais do que a carência de bens materiais, é realçada a mansidão e a humildade de coração, a confiança, o abandono à vontade de Deus, dando espaço a Jesus, para que viva a Sua pobreza na nossa pobreza.
Oratio
Senhor Jesus, que sendo rico Te fizeste pobre por nosso amor, para nos tornar participantes da tua riqueza, dá-nos um coração de pobre que confie apenas em Ti e saiba ser solidário com todos os lázaros desta pobre humanidade. Que jamais caiamos na tentação de cortar relações com eles nesta vida terrena, para que possamos tê-Ias, com eles e Contigo, na vida eterna.
Durante esta Quaresma, queremos colocar-nos entre os pobres e pecadores, não para sermos coniventes e cúmplices no pecado, mas para sentirmos verdadeira necessidade da tua graça, e caminharmos para Ti certos de que seremos libertados das nossas culpas. Confiamos em Ti, Senhor, jamais seremos confundidos. Amen.
Contemplatio
Quem vem? É o rico herdeiro de seu Pai, que vem despojar-se para nos enriquecer. – «Vós sabeis, diz S. Paulo, qual é a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que sendo rico, se fez pobre por amor de nós, para que nos tornássemos ricos pela sua pobreze» (2Cor 8).
Senhor, sou um pobre mendigo todo coberto de úlceras, como este Lázaro que descrevestes no Evangelho (Lc 16). Esperava à porta do mau rico e teria sido feliz por receber os restos ou as migalhas do festim.
Mas eu sou mais feliz do que Lázaro, porque me dirijo a um bom rico, a um rico, cujo Coração está repleto de misericórdia e de generosidade. Vós sois este rico. Diante do tabernáculo, estou à vossa porta. Não são apenas as migalhas que me dareis. Ofereceis-me todo o tesouro dos vossos méritos. Despojastes-vos para me enriquecerdes, tudo sacrificastes por mim. Desposastes a pobreza, a humildade, os desprezos, os sofrimentos, para pagardes todas as minhas dívidas e para me enriquecerdes com os vossos sacrifícios.
Que vos darei, Senhor, por esta infinita bondade do vosso Coração? Irei ter convosco com toda a confiança, é o que pedis de mim. Esperais-me para me cumulardes com os vossos benefícios (leão Dehon, OSP 3, p. 647).
Actio
Repete frequentemente e vive hoje a palavra: «Bendito o homem que confia no SENHOR,
que tem no SENHOR a sua esperança (Jer 17, 7).

(Vídeo) JESUS EXPULSOU OS VENDILHÕES DO TEMPLO-Vera Lúcia

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

-A parábola do fariseu e do publicano-José Salviano


10 de Março – Ano B

Evangelho Lc18,9-14


Jesus montou uma cena na qual se encontravam no templo, dois conhecidos personagens daquela sociedade dos tempos de Jesus.
O fariseu, conhecedor da Lei, e que se julgava perfeito diante de Deus.
Do outro lado, o publicano, conhecido por todos como pecador público, pois colaborava com os dominadores romanos.
Nesta parábola, Jesus nos ensina como devemos rezar.
Primeiro, Ele mostra a oração arrogante do fariseu, que agradece a Deus por ele se achar o tal, o melhor, o perfeito, o puro. E, se comparando com o publicano ali do seu lado, agradece por ele não ser como aquele homem, que era odiado pela população local e reconhecido como pecador público.
Depois, Jesus nos mostra como devemos rezar. Nos mostra como devemos nos dirigir ao Pai. Com humildade, com reconhecimento das nossas muitas faltas, e da nossa insignificância diante de Deus.
Amigas, e amigos. Deus não suporta a arrogância.
Certa vez morreu um homem muito poderoso de uma certa cidade, e como a sua esposa era muito piedosa, ela convidou a todos os amigos, componentes da elite social do bairro mais nobre da cidade para a missa do seu esposo.
Como não poderia deixar de ser, o padre que atuava naquela linda capela, uma grande capela, ele era um tanto arrogante, talvez pela influência da comunidade que ali frequentava, ou ainda, talvez para falar a linguagem deles.
A postura, o modo de rezar com um ar de arrogância, e a atitude dos presentes, dava uma sensação de que aquilo não era do agrado do Pai, não  estava de acordo com o olhar de Deus.
Confesso que me senti deslocado, muito mal, e disfarçadamente, saí daquele local. Mesmo antes da leitura do Evangelho!
Não sei como você vai interpretar a minha atitude. Se foi um pecado, ou se foi um ato de grande insatisfação por tamanha falta de humildade.
Deixo isso ao seu critério. O que mais interessa é o que Deus achou da minha atitude. E, tranquilamente afirmo que a minha consciência não me acusou absolutamente nada de errado por sair daquele missa, que mais parecia uma reunião social.
Tomemos mais cuidado com a nossa postura ao rezar. Somos seres insignificantes diante do poder infinito de Deus, somos pecadores, e na hora de nos dirigirmos ao Pai, precisamos reconhecer tudo isso.
A primeira parte da nossa oração deve ser o pedido de perdão, mesmo que vivamos na graça de Deus. Não nos esqueçamos de que perfeito é só o Pai. Por mais santos que sejamos, sempre pecamos.
Então, a primeira coisa, é reconhecermos pecadores diante de Deus perfeitíssimo, e pedir a sua misericórdia.
Em seguida, não nos esqueçamos de agradecer tudo o que temos e tudo o que somos, e, pasmem, agradecemos até pelo sofrimento, pois é através dele que vamos nos purificar, para sermos menos indignos da salvação eterna que de presente esperamos ganhar.
Aí, então, vamos pedir tudo aquilo que necessitamos, tudo o que o Pai já sabe melhor do que nós que precisamos, mas Ele quer que nós lhe peçamos.
Rezar é falar com Deus, com humildade, com fé, insistência, e devoção.

Tenha um bom dia. José Salviano





-O primeiro mandamento-José Salviano


09 de Março – Ano B

Evangelho Mc12,28b-34


Qual o primeiro de todos os mandamentos? Qual o mandamento mais importante?
São dois: Amar a Deus, e amar o próximo.
Para alguns, amar a Deus é aparentemente fácil. Basta ajoelhar-se, fazer o sinal da cruz, rezar, e durante  o dia dizer o nome de Deus constantemente, algumas vezes em vão...
Fazer isso não é totalmente errado, pois é melhor do que nada. Porém, não é o bastante. Pois a prática do amor a Deus está diretamente proporcional à prática do amor ao próximo, e a próxima.
Mas quem é o meu próximo?  Como a palavra está dizendo, próximo é todo aquele e aquela que está próximo de nós.
E nem sempre esta proximidade é de ordem geográfica ou espacial, mas sim, afetiva, consanguínea, cultural, etc.
Desse modo, a sua esposa não está neste momento aí do seu lado, porém, ela é umas pessoas mais próximas de você.
Assim, nem sempre os mais próximos de nós são aqueles e aquelas que estão ao nosso redor, mas todos os seres humanos que de uma forma ou de outra nos são próximos.
Amar a Deus e amar o próximo. Trilhar esse ensinamento de Jesus é seguir o caminho da santificação, da realização pessoal, e da salvação eterna.
O amar a Deus vem em primeiríssimo lugar. Pois Ele é a razão do nosso existir, da nossa alegria, da nossa esperança.
Amara ao próximo é a continuação do amor de Deus, pois um não pode acontecer sem o outro. É impossível amar a Deus e odiar o irmão.
Como você dize que ama a Deus que não vê, se odeia o próximo a que vê?
O cristão autêntico não escolhe o próximo a quem amar. Pois se assim o fizer, não terá recompensa nenhuma.
O verdadeiro cristão ama a todos indistintamente, até os inimigos. E isso é fazer a vontade do Pai que está no Céu e em toda parte nos vendo a todo instante.
Sabemos que amar não é fácil. Amar o próximo significa: Tolerar, perdoar, suportar, aguentar, engolir seco, entre outras ofensas e desavenças.
Portanto, amar o próximo significa praticar a caridade, resulta em um grande SACRIFÍCIO!
E foi por isso que Jesus disse: “ Eu quero caridade e não sacrifício”
Pois quem pratica o amor ao próximo já está fazendo um grande sacrifício.
Nos tempos de Jesus, o povo queimava animais no Templo para o perdão dos seus pecados. Hoje, tem gente que sobe as escadarias para a capela no monte, para ter os seus pecados perdoados e seus pedidos atendidos.
Essa prática religiosa não é do agrado de Deus, mas sim, a prática do amor verdadeiro ao próximo, expresso em gestos sinceros e concretos de caridade.
Então, em vez de torturar o nosso corpo, nos chicoteando, por exemplo para que Deus nos perdoe, o certo é FAZER CARIDADE. Porém, se o pecado for grave, procure um sacerdote.

Tenha um bom dia. José Salviano.