06
de Agosto – Ano B
Evangelho – Mc 9,2-10
A transfiguração pareceu ser um momento visionário,
um momento de sonho para os discípulos. Eles ficaram tão chocados com o que
estavam vendo, que a primeira reação, foi de preservar tudo aquilo para sempre,
e propuseram montar tendas para permanecer naquela magia. Aquilo foi para eles,
um momento extraordinário em suas vidas.
Aqueles discípulos foram uns privilegiados em ver
Jesus resplandecente numa antecipação da sua glória, após a ressurreição.
Porém, o que aconteceu na verdade, é que os amigos
de Jesus não estavam entendendo nada de tudo aquilo que estavam vivenciando.
Mas para tranquilizá-los, uma voz do Alto tratou de
deixar as coisas bem claras: “Este é o
meu Filho amado. Escutai-o”. Esta
foi a voz do Pai, apresentando o seu Filho, e recomendando aos discípulos e a
nós para escutá-lo. Para ouvir a sua palavra, guardá-la, e praticá-la.
E para que? Para que possamos um dia alcançar o
prêmio eterno.
Escutar Jesus é sintonizar as coisas do Alto, é
prestar atenção no que está acontecendo. Precisamos discernir o que é a voz de
Deus, e o que é a voz do mundo, a voz do diabo.
Em nossa volta estão muitas vozes. São as notícias
falsas, manipuladas, mal intencionadas,
interesseiras, notícias que na verdade não passam de comerciais disfarçados,
além das propagandas mentirosas, como por exemplo, de medicamentos “milagrosos”
que não curam doença nenhuma.
Em volta de nós, acontecem muitas coisas que temos
de separar o joio do trigo. Temos de estar sintonizados com a Luz do Alto para
então poder distinguir o que é a voz de Deus, e o que é a voz do mal.
E aquela voz do Alto disse: Este é o meu Filho amado. Escutai-o.
Precisamos escutar Jesus, em vez de escutar a voz
do mundo. E esse escutar não é apenas ouvir o sermão do padre, não é somente
prestar atenção na leitura da palavra.
Esse escutar vai mais além. É ouvir Jesus e
segui-lo. É ouvir Jesus. Absorver os seus ensinamentos, e praticá-los no nosso
dia a dia, em todos os atos de nossa vida.
Jesus é o Filho unigênito do Pai. Ele é maior do que Elias, Ele é maior do que
Moisés.
Depois daquela experiência inédita e fascinante, os
discípulos tiveram de voltar à realidade. Tiveram de descer a montanha e
enfrentar a realidade de sofrimento, de dedicação e de renúncia pelo Reino de
Deus.
É isso o que fazem os padres, e nós, os leigos
engajados.
Porém, assim como os discípulos desceram a montanha
com a fé renovada, nós também somos transfigurados cada vez que nos purificamos
dos nossos pecados e recebemos a Eucaristia.
Tenha
um bom dia. José Salviano.
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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