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sexta-feira, 31 de julho de 2015

“A OBRA DE DEUS É QUE ACREDITEIS NAQUELE QUE ELE ENVIOU.” - Olívia Coutinho.

 
18º  DOMINGO DO TEMPO COMUM
 
Dia 2 de Agosto de 2015
 
Evangelho de Jo 6, 24-35
 
Estamos iniciando o  mês de agosto,  mês vocacional, um tempo forte que nos convida à reflexão!
É importante assumirmos o nosso compromisso como Igreja  na sociedade, conscientizarmos  das nossas responsabilidades, afinal, temos uma missão a cumprir e esta missão parte do nosso compromisso primeiro: o compromisso com a vida!
Descobrimos o verdadeiro sentido do nosso existir, quando abraçamos a nossa vocação! Vocação, é um caminho de felicidade e de santidade, é chamado e resposta, é uma  semente divina  ligada a um “sim” humano!
A plenitude do nosso ser, não vem de cima, nasce de dentro de nós, pois requer uma colaboração pessoal, um amor que podemos traduzir em partilha. Uma vida partilhada, se converge  em mais vida para outros, aí está, a importância de fazermos  da nossa vida uma oferta de amor, afinal, quem vive o amor, transmite amor!
No evangelho de hoje, vemos que uma multidão estava a procura de Jesus, não, para ouvi-lo, mas em busca do pão material!
 “Vocês estão me procurando não porque viram os sinais, mas porque comeram dos pães e ficaram satisfeitos”.
Antes da multiplicação dos pães, esta mesma multidão, buscava Jesus, porque gostava de ouvi-lo, depois deste episódio, passaram a busca-lo por interesse pessoal, isto é: para ganhar  o alimento de forma fácil.
Com a multiplicação dos pães, Jesus pensou que despertaria naquela multidão, a necessidade do pão da vida eterna, que era Ele, mas àquele sinal de Deus, na pessoa de Jesus, fora  interpretado de maneira equivocada, eles não foram capazes de entender a profundidade daquele sinal que apontava para algo bem maior do que a multiplicação dos  pães, que era a  presença do Pão da vida, o pão que não perece! A partir daquele episódio, Jesus  passou a ser visto como um milagreiro, alguém que matava a fome, o que não condiz com verdade do evangelho; Deus, não enviou o seu Filho ao mundo com a finalidade de resolver os nossos problemas e nem para realizar  milagres, Jesus veio ao mundo para nos ensinar a viver, para nos mostrar com a sua vida, o caminho que nos leva ao Pai, um caminho  que perpassa pela partilha da vida pela vivencia do amor!  Os milagres que Jesus realizava, eram  por compaixão e para servir de sinais.
Como aquela multidão, nós também, muitas vezes procuramos Jesus por algum interesse, é só pedir, pedir e pedir, mas nunca estamos prontos para assumirmos o nosso compromisso cristão! Preocupamos demasiadamente  com o nosso pão material, queremos ter sempre a garantia de que ele nunca nos faltará, mas às vezes, deixamos de buscar o principal, o Pão  que não perece, o Pão que desceu do céu!
 Jesus é o pão para vida de todos, Ele é amor que se doa, acheguemos  a Ele, não para nos preencher a nos mesmos, mas para doar e para amar!
A vida iniciada aqui na terra, quando alimentada do Pão da vida, não será interrompida com a morte física. É o próprio Jesus que nos faz esta promessa, ao nos indicar o caminho da eternidade: “Eu sou o pão vivo, descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente.” (Jo6,51) Quem se alimenta do Pão da vida que é Jesus, tem a sua vida transformada, pois vive em Deus e Deus vive Nele!
O nosso alimento material, não cai do céu, temos que batalhar por ele! E  para que este alimento, fruto do nosso trabalho, não falte para ninguém, é preciso que haja partilha.
   Trabalhar pelo Pão que não perece, é pautar a vida no exemplo de Jesus!
 
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia 
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quinta-feira, 30 de julho de 2015

O que vem a mim não passará fome...-Claretianos

Domingo, 2 de Agosto de 2015

Tema: Décimo Oitavo Domingo do Tempo Comum

Êxodo 16,2-4.12-15: Eu farei chover pão do céu
Salmo 77: O Senhor lhes deu pão do céu
Efésios 4,17.20-24: Revistam-se do homem novo, formado à imagem de Deus
João 6,24-35: O que vem a mim não passará fome e o que crê em mim não passará sede
24E, reparando a multidão que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, entrou nas barcas e foi até Cafarnaum à sua procura.25Encontrando-o na outra margem do lago, perguntaram-lhe: Mestre, quando chegaste aqui?26Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: buscais-me, não porque vistes os milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes fartos.27Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até a vida eterna, que o Filho do Homem vos dará. Pois nele Deus Pai imprimiu o seu sinal.28Perguntaram-lhe: Que faremos para praticar as obras de Deus?29Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou.30Perguntaram eles: Que milagre fazes tu, para que o vejamos e creiamos em ti? Qual é a tua obra?31Nossos pais comeram o maná no deserto, segundo o que está escrito: Deu-lhes de comer o pão vindo do céu (Sl 77,24).32Jesus respondeu-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu;33porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo.34Disseram-lhe: Senhor, dá-nos sempre deste pão!35Jesus replicou: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede.

Comentário


A primeira leitura, do livro do Êxodo, lembra como o deserto como carência de tudo. Cada um de nós temos o nosso tempo de deserto: situações difíceis nas quais parece não haver solução de ajuda para sobreviver. Ao povo de Israel foi um aprendizado ter que estar no deserto onde falta tudo para que pudesse experimentar o portentoso modo de Deus ajudar os que nele confiam. No deserto, o povo aprende a experimentar a condição de “pobre e necessitado” e a depender do auxílio de Deus. Isto será útil para o crescimento da fé de da esperança nessa ajuda milagrosa. Na península do Sinai há um arbusto chamado “tamarisco”, que produz uma resina adocicada; das folhas saem pequenas gotículas... No frio da noite, a resina se solidifica e, de madrugada, deve ser recolhida antes que o calor do sol a derreta.  Os israelitas sempre consideraram que a aparição do maná uma demonstração da intervenção milagrosa em favor de seu povo. Foi chamado maná porque as crianças ao comê-lo perguntavam: “O que é isto?” (Man-ah?). Também é chamado “pão do céu” (Sl 78) e o livro da Sabedoria diz que “tinha o sabor que cada um desejava” (Sb 16,20). Jesus dirá que o verdadeiro pão descido do céu será seu corpo e seu sangue, ou seja, que este maná milagroso do deserto era um símbolo e aviso do que Deus ia fazer mais tarde com seus eleitos, dando-lhes como alimento o corpo de seu próprio Filho divino.

A segunda leitura, da carta aos Efésios, pede aos crentes que se deixem renovar pelo Espírito Santo e passem de um modo de agir não digno do ser humano a um modo de agir digno de quem tem fé em Cristo. Pede que abandonemos nosso estilo anterior de vida pecaminosa e caminhemos na direção de um novo caminho de vida cristã. Convida-nos a não nos deixar guiar por este “vazio de critérios”. Nestes poucos versículos continua a exortação a buscar a unidade e a viver dignamente a própria vida cristã, guiada e fundamentada em um verdadeiro conhecimento de Cristo. Paulo desenvolve este argumento contrastando a antítese do ser humano velho e novo (Cl 3, 9-10; 1Cor 5,7-8). Escolher a novidade, o novo, é escolher o Cristo; isto significa romper com o velho ser humano pecaminoso, com o pecado do mundo, para estar dispostos a uma contínua renovação no Espírito, para viver na justiça, retidão e santidade. Este texto é uma clara resposta a quem pensa que o cristianismo é simplesmente uma coisa do passado.

O evangelho de João desenvolve o discurso do pão da vida, em três afirmações logicamente sucessivas. A primeira fala do real ou verdadeiro pão do céu: não o maná dado uma vez por Moisés, contrariamente ao que o povo pensava, (v.31). Deus, não Moisés, é quem dá este pão (v. 32). Jesus é o verdadeiro pão descido do céu. Jesus realizou sinais para revelar o sentido de sua pessoa (domingo anterior), porém o povo somente o entendeu na linha de suas necessidades materiais (6,26.12). Jesus quis que tivéssemos a compreensão de sua pessoa porque somente através da fé se pode entender quem ele é e somente assim poderá doar-se a eles em forma de alimento: porém, para fazer isto é necessário trabalhar ou procurar um alimento e uma vida que não tem fim, dons do Filho do homem (v.27). As lideranças pensam imediatamente nas obras (v. 28; Rm 9,31-32), porém Jesus retruca que somente uma obra deve ser cumprida: crer nele (v. 29; Rm 3,28), reconhecer a necessidade dele, como se tem necessidade do alimento material. As lideranças pedem uma demonstração ou um sinal que se compare ao menos com o realizado por Moisés (vv.30-31), pois aqueles que acaba de realizar (6,2) não são considerados suficientes. Jesus responde afirmando que é mais que Moisés, pois ele (Cristo) realiza o dom de Deus que não perece. Seu pão pode ser recolhido (6,13), o maná se estragou (Ex 16,20).

“Eu sou o pão da vida” é uma fórmula de força extraordinária, parecida àquelas obras que somente a Jesus se poderia atribuir: “Eu sou a luz do mundo”, “Eu sou o bom pastor”... quem se aproxima de Jesus não terá fome nem sede, não necessitará de outras fontes de alegria para saciar seus anseios e aspirações. Jesus é fonte de equilíbrio e de alegria, fonte de sossego e de paz. Jesus é o lugar e fundamento da doação da vida que Deus faz ao ser humano. Em Jesus Cristo, Deus está por completo a favor do ser humano, de tal modo que nele se abre sua comunhão vital, sua salvação e seu amor, e em tal grau que Deus quer estar ao lado do ser humano como quem se dá e se comunica sem reservas. Na comunhão com o revelador – Cristo – o ser humano encontra paz e sente saciada a todo tipo de sede.

Oração


Ó Deus, bom Pai, que em Jesus de Nazaré nos presenteaste verdadeiramente com o pão do céu, aumenta a nossa fé para que, recebendo-o, sacie a todos com a Verdade que deve habitar no interior de cada ser humano.


Herodes mandou decapitar João-Claretianos

Sábado, 1 de Agosto de 2015
Levítico 25,1.8-17: Cada um receberá sua propriedade
Salmo 66: O Senhor tenha piedade de nós e nos abençoe
Mateus 14,1-12: Herodes mandou decapitar João
1 Por aquela mesma época, o tetrarca Herodes ouviu falar de Jesus. 2 E disse aos seus cortesãos: É João Batista que ressuscitou. É por isso que ele faz tantos milagres. 3 Com efeito, Herodes havia mandado prender e acorrentar João, e o tinha mandado meter na prisão por causa de Herodíades, esposa de seu irmão Filipe. 4 João lhe tinha dito: Não te é permitido tomá-la por mulher! 5 De boa mente o mandaria matar; temia, porém, o povo que considerava João um profeta. 6 Mas, na festa de aniversário de nascimento de Herodes, a filha de Herodíades dançou no meio dos convidados e agradou a Herodes. 7 Por isso, ele prometeu com juramento dar-lhe tudo o que lhe pedisse. 8 Por instigação de sua mãe, ela respondeu: Dá-me aqui, neste prato, a cabeça de João Batista. 9 O rei entristeceu-se, mas como havia jurado diante dos convidados, ordenou que lha dessem; 10 e mandou decapitar João na sua prisão. 11 A cabeça foi trazida num prato e dada à moça, que a entregou à sua mãe. 12 Vieram, então, os discípulos de João transladar seu corpo, e o enterraram. Depois foram dar a notícia a Jesus.

Comentário


Ao conhecer a fama de Jesus, Herodes Antipas o associa ao Batista. Talvez lhe assediasse sua consciência pela morte tão absurda de Joao e pelos abusos que tinha cometido contra outros inocentes.
 A reação de Herodes revela uma mentalidade limitada capaz de supor que um morto voltaria à vida em outra pessoa com poderes extraordinários; porém, seus abusos de poder são também sinais típicos do ditador sem escrúpulos que se apega ao trono com artimanhas, se apossa da vida e bens do povo e não duvida em fortalecer seu domínio inclusive com ações repudiáveis para uma sã razão.
 Ao longo da história, personagens como Herodes Antipas fizeram e continuam fazendo muito mal à sociedade; sua ânsia de poder e de culto a si próprio, e quando o alcançam, os levam a dispor sem escrúpulos das vidas e os bens a seu alcance. E não é rato que pretendam agir assim em nome do próprio Deus. É dever cristão primordial contribuir e erradicar o mal instalado em muitos de nossos povos por culpa do pecado social e de poderosos opressores. Oxalá que a exemplo de Jesus e de João Batista, sejamos capazes de denunciar as injustiças e propor as bases para um mundo melhor, em que pese as duas consequências que implica ser profeta.



Não é este o filho do carpinteiro?-Claretianos

Sexta-feira, 31 de Julho de 2015
Levítico 23,1.4-11.15-16.27.34b-37: Vão reunir-se em assembleia litúrgica
Salmo 80: Eu sou o Senhor, teu Deus: escuta minha voz
Mateus 13,54-58: Não é este o filho do carpinteiro?
54 Foi para a sua cidade e ensinava na sinagoga, de modo que todos diziam admirados: Donde lhe vem esta sabedoria e esta força miraculosa? 55 Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? 56 E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso? 57 E não sabiam o que dizer dele. Disse-lhes, porém, Jesus: É só em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado. 58 E, por causa da falta de confiança deles, operou ali poucos milagres.
Comentário

Ainda que faça parte do capítulo treze, este evangelho de hoje corresponde a outro tema desenvolvido por Mateus em sua obra. Continua aqui o que já tinha sido começado no “discurso missionário” do capítulo doze. Os discípulos, chamados a formar uma comunidade, em vista à formação do reino que já fora anunciado e que tinha sido concretizado em suas características no capítulo treze. E como tudo no reino, esta proposta tem seus detratores e opositores. Os primeiros mostrados pelo evangelho estão no texto de hoje: os conterrâneos de Jesus, que o conhecem bem, sabem de suas entradas e saídas, supõem conhecer de onde vem (ainda que não saibam para onde vai), e no terminam de crer o que ouvem e veem em seu vizinho que se criou entre eles. No final das contas são parte do povo judeu que se nega a abrir-se à novidade do reino e por isso se excluíram do projeto. Talvez por isso o evangelista enfatiza que Jesus foi pregar em “sua” sinagoga, indicando que o âmbito do reino é maior que a sinagoga, ou fazendo ver a ruptura estabelecida entre os dois projetos: o dos especialistas na antiga lei e o reino da Nova Aliança pregada por Jesus. Também nós podemos cair na tentação de relativizar a mensagem de Jesus. Abrir-se à novidade do reino significa colocar nossa fé na pessoa e na palavra do Senhor, ainda que às vezes não tenhamos tudo claro.

As crianças se sentirem atraídas por Jesus-Jailson Ferreira

15- Sábado - Evangelho - Mt 19,13-15

Jailson Ferreira


No Evangelho de hoje dois pontos me chamam atenção. O primeiro é o fato das crianças se sentirem atraídas por Jesus a ponto de provocar um tumulto que os próprios discípulos acharam necessário intervir, para depois serem repreendidos pelo Mestre. Este é um ponto que eu considero interessante porque se prestarmos atenção, veremos que são pouquíssimas as pessoas que têm esse “magnetismo” com as crianças. E as características em comum nessas pessoas são: a doçura, a simplicidade, o sorriso constante, a paciência, a alegria, a jovialidade, a espontaneidade... Em todos os lugares por onde Jesus passava, multidões vinham ouvi-lo, e as crianças vinham espontaneamente para que Ele impusesse suas mãos e orasse por elas. E Jesus se deleitava com isso. Nos quadros que tentam retratar essa cena, Jesus sempre está sentado, com um olhar sereno, com cada mão sobre a cabeça de uma criança super-comportada, e mais umas 3 crianças esperando pacientemente a sua vez... Se eu fosse pintar um quadro da forma como imagino que aconteceu, seria com dezenas de crianças correndo, pulando, gritando, brincando e fazendo a maior festa em torno de Jesus, que se divertia com elas, enquanto alguns discípulos tentavam, em vão, controlar a bagunça... Jesus sempre ensinou pelo exemplo e pelas palavras. Se Ele dizia que para entrar no Reino dos Céus, deveríamos ser como crianças, então Ele próprio se fazia criança, principalmente quando estava entre crianças.

O segundo aspecto que me fez refletir foi um questionamento para tentar entender melhor a psicologia de Jesus: Por que Ele deu tanta importância às crianças,a ponto de dizer que o Reino de Deus é delas, e para quem se faz como elas? O que Jesus via nas crianças, para chegar a dizer isso? Já ouvimos muitos dizerem que a criança é espontânea; que pode ficar com raiva, mas no minuto seguinte já faz as pazes e esquece; que não vê malícia em nada; dentre tantas outras características... Qual a experiência de Jesus com as crianças? O que Jesus realmente queria transmitir aos discípulos?

Na leitura da terça-feira, os discípulos queriam saber quem era o maior no Reino dos Céus. Jesus pegou uma criança e disse: “O maior no Reino dos Céus é quem se faz pequeno como esta criança.” Aí está uma parte da resposta aos questionamentos... As crianças já têm seu lugar garantido no Reino dos Céus, mas quando elas crescem, aos poucos vão perdendo as características de criança... A inocência vai, aos poucos, ficando pelo caminho... A espontaneidade, a verdade, a alegria, aos poucos vão dando lugar às máscaras que colocamos para nos “protegermos” uns dos outros... E vamos ficando, cada vez mais, na defensiva...

Talvez a característica mais importante da criança que Jesus falava é a de estar sempre pronta para aprender o que lhe é ensinado. Como um livro aberto, sem preconceitos... Talvez seja assim que Jesus quer que sejamos... como crianças que confiam plenamente no que o Pai lhe ensina, e que se jogam nos braços do Pai com 100% de certeza de que Ele não nos deixará cair no chão.


A importância do matrimônio-Alexandre Soledade

14- Sexta - Evangelho - Mt 19,3-12



Bom dia!
Qual é a importância do sacramento do matrimônio para nós católicos? Qual é o grau de seriedade que temos por ele? Meus irmãos! Talvez o fato, que ao longo dos anos, o casamento não tenha sido valorizado, seja culpa nossa.
Vemos artistas de TV (modelos de nossa juventude) casando e descasando inúmeras vezes; vemos ainda pessoas empurrando seus filhos para fora de casa; vemos ainda pessoas “escolhendo” maridos e esposas pelo poder aquisitivo, (…); em contra partida também vemos casais se unindo e juntos construindo ou reconstruindo seus sonhos.
Quando casamos, fazemos ou tomamos uma decisão madura: “Sim! É essa pessoa que escolhi e com ela quero construir uma história”! No entanto muitos casais não abraçam a idéia que agora sua família se reduziu a uma pessoa. Não tenho mais mãe e nem pai, tenho agora uma esposa ou um marido. É a ele (a) que tenho que focar meu pensamento, até que um dia essa família volte aos poucos a crescer com a vinda dos filhos. “Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa.”
Quantos casais sucumbem pelo fato de sua família começar com mais gente que o esperado? Não estou dizendo ou falando dos filhos que por ventura às vezes são concebidos, mas sim do não abandono de suas casas. Maridos que insistem em comparar sua esposa com sua mãe, cunhados de ambos os lados, que sugerem como o casal deve se comportar e sem querer acabam causando intrigas; esposas (os) que não desapegam de suas casas fazendo com que essa família almoce e jante na casa dos sogros (…).
Como católicos temos que fazer o possível para não estragar esse sacramento. Mas como? Dando importância a essa instituição sagrada e frágil que é a família.
“(…) porque, onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles”.  (Mateus 18, 20).
 “Estragar” ou desvalorizar a instituição família é talvez não reconhecer sua importância para nossa fé cristã. Uma instituição sagrada e também Frágil.
Certo dia em reunião do nosso grupo de discernimento, quando pedíamos a Deus a direção para o trabalho com as famílias, uma de nossas irmãs via um pé de pimenta. Talvez nossas crendices do passado pudessem lembrar-nos do famoso olho-gordo, mas a botânica e a biofísica comprovam que essa planta sofre muito com a influência externa. Sendo assim, casais e futuros casais! Coloquemos Deus em nossas relações diárias. Não nos escondamos Dele; não corramos de sua presença; não vivamos a procura da eterna adolescência; cresçamos juntos, conquistemos juntos, eduquemos juntos, (…)
Quem esta namorando ou procurando, apresente também seu Pai do céu a seu (sua) namorado (a). Não o apresente como aquele da propaganda da MASTERCARD (um urso), mas como alguém que tomará conta de nossas vidas. Se preocupe em mostrar aquilo que Deus te deu e te faz alguém diferente e não uma tatuagem tribal erótica, um piercing no umbigo, músculos (…); pois se é só isso que sou, não posso reclamar se ele (a) achar uma peça melhor que a sua! Homem que “presta” ta difícil concordo, mas é só fechar os olhos, que consigo ouvir o coração dos que são puros e verdadeiros.
Tenhamos um santo e abençoado DOMINGO.
Mãe Maria! Tu que sobes ao céu mais uma vez neste domingo, leva nossos pedidos a Jesus, por nossas famílias.
Esse texto foi escrito ano passado… O que mudou?
Um imenso abraço fraterno.



Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete-Padre Antonio Queiroz

13- Quinta - Evangelho - Mt 18,21-19,1

Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Neste Evangelho, Jesus nos fala do perdão. O texto começa com uma pergunta do Apóstolo Pedro a Jesus, sobre quantas vezes devemos perdoar uma pessoa. Jesus responde que devemos perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete, expressão hebraica que significa: ao infinito.
E, para deixar bem claro, Jesus conta a parábola do servo cruel. É um empregado que foi perdoado pelo patrão, de uma grande dívida, e depois não perdoou ao seu colega, de uma pequena e irrisória dívida. Por isso foi duramente castigado pelo patrão.
Jesus conclui a parábola com um recado para todos nós: “É assim que meu Pai fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”.
O patrão representa Deus, o empregado que devia a enorme fortuna somos nós, e o outro que devia uma pequena quantia são as pessoas que nos ofendem ou prejudicam.
Nós tínhamos uma enorme dívida com Deus, o pecado original e os nossos pecados pessoais. E ele nos perdoou, e continua perdoando, completamente.
O tamanho de uma ofensa varia também de acordo com a pessoa ofendida. No nosso caso, o ofendido é Deus, que é infinito. Portanto, as nossas ofensas a Deus são sempre muito grandes.
Deus nos perdoa, mas quer que nós também perdoemos a nosso próximo, seja de que for. Se não o fizermos, ele retira o seu perdão e nos castiga, como fez o patrão com o seu empregado cruel.
Por isso que Jesus nos fala: “Quando estiveres levando a tua oferenda ao altar e ali te lembrares que teu irmão tem algo contra ti, deixa a tua oferenda diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão. Só então, vai apresentar a tua oferenda” (Mt 5,23-25). De fato, não tem cabimento nós não perdoarmos alguém e querem manter uma amizade com Deus, pois Deus está no nosso próximo! Seria um comportamento contraditório na nossa parte: hora louvamos a Deus, hora não queremos conversa com ele.
O nosso perdão ao próximo não pode ter limites, nem quanto ao número de ofensas, nem quanto ao tamanho ou tipo de ofensa.
O perdão é o único caminho para recuperar a fraternidade, a paz e a alegria, após uma ofensa recebida. O perdão impede aquele terrível círculo vicioso: a vingança gera a violência, e esta gera mais vingança... O ressentimento faz aumentar falsamente o tamanho de uma ofensa.
No Pai Nosso, nós pedimos a Deus que nos perdoe do jeito que perdoamos aos outros. Isso nos compromete, porque, se guardarmos rancor, cada vez que rezamos o Pai Nosso estamos pedindo a Deus que guarde rancor de nós!
Jesus disse: “Não julgueis, e não sereis julgados. Pois o mesmo julgamento com que julgardes os outros servirá para vós; e a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós. Por que observas o cisco no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?” (Mt 7,1-3).
O próprio Jesus, na cruz, nos deu o exemplo, quando rezou a Deus Pai pelos que o torturavam: “Pai, perdoai-lhes porque eles não sabem o que fazem!” (Lc 23,34). Mesmo morrendo, ele encontrou forças para refletir e encontrar uma saída para não sentir mágoa daqueles algozes: “Eles não sabem o que fazem”. Se não encontrasse essa saída, Jesus morreria com mágoa deles. E daí, lá no céu, como que fica? Porque lá não entram duas pessoas de cara virada uma com a outra. E Jesus queria o arrependimento e a salvação de todas aquelas pessoas que o mataram. Depois desse exemplo de Jesus, ninguém de nós tem direito de negar o perdão, seja a quem for e seja de que for.
Perdoar não é sinal de fraqueza; pelo contrário, é sinal de muita coragem, bravura e heroísmo. Panacas são os que não perdoam.
O motivo principal do nosso perdão não está na pessoa que nos ofendeu, mas no mandamento de Deus.
Claro que, depois, vamos ser mais prudentes com aquela pessoa que nos ofendeu ou prejudicou. “Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (Mt 10,16). “Gato que caiu em água quente tem medo de água fria”. Nós vamos evitar situações semelhantes àquela em que a pessoa nos ofendeu ou prejudicou. Mas isso, sem julgar a pessoa.
O perdão é importante principalmente na vida familiar, dentro das quatro paredes de uma casa.
Certa vez, um casal brigou. Brigou feio e ficaram de mal. Quando era necessário dizer alguma coisa ao outro, faziam-no através de bilhetes. Aconteceu que um dia o homem chegou do serviço preocupado. Seu chefe havia marcado uma reunião na firma no dia seguinte, uma hora antes de começar o trabalho. Portanto ele devia levantar-se não às 05:30, como de costume, mas às 04:30 horas. O que ele fez. Escreveu em um papel: "Por favor, me acorde às 04:30 da madrugada". E colocou o bilhete em cima do travesseiro da esposa. E procurou dormir mais cedo.
Quando a esposa foi dormir, encontrou o bilhete. O que ela fez. No dia seguinte, levantou-se às 04:30 e colocou ao lado da cabeça dele o seguinte bilhete: “São 04:30 horas. Está na hora de você se levantar.”
Claro que essa mulher foi cruel. Mas os dois estavam errados, porque, quando entramos em atrito com alguém, a paz deve voltar antes do por do sol. Se isso vale para todos, muito mais para o casal.
A mãe sabe ser “pára-raios” quando membros da família se desentendem. Que a nossa querida Mãe do Céu nos ajude a perdoar e a viver unidos com todos.
Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.



Quem vem a mim não terá mais fome...- Padre Antonio Queiroz

02- DOMINGO - Evangelho - Jo 6,24-35

Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.
Este Evangelho narra que, após a multiplicação dos pães, Jesus se retirou, mas a multidão foi procurá-lo. Quando o encontraram, Jesus desabafou: “Estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos”.
Com essas palavras, Jesus quis ajudar as pessoas que o procuravam avidamente, a entenderem que o motivo era bastante egoísta e puramente material: queriam mais pão de graça. Segundo Jesus, o povo não entendeu o principal, o motivo por que Jesus havia multiplicado os pães, que era para provar que ele é o Deus encarnado, que sacia todas as sedes e todas as fomes do mundo, e que portanto as pessoas precisam crer nele. E Jesus aproveitou para dar um conselho: “Esforçai-vos, não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com o seu selo”.
Então algumas pessoas perguntaram-lhe: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” De acordo com a orientação dos doutores da Lei, por esta expressão eles entendiam: oração, jejum, esmolas, dízimos, ritos, purificações etc. Mas Jesus declara: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. Percebemos que Jesus centralizava a conversão na fé nele, na união com ele, no seguimento dele, que é o enviado de Deus.
E alguns judeus perguntaram: “Que sinais realizas, para que possamos ver e crer em ti?” Essa pergunta eles sempre faziam, porque não tinham fé, pois Jesus vivia fazendo sinais. E recordam a cena do maná, que está narrada na primeira Leitura. Jesus responde que não foi Moisés, e sim Deus Pai que mandou o maná. E agora este mesmo Deus lhes manda o pão verdadeiro, que é o próprio Jesus, pão fortíssimo que, quem dele comer não terá mais fome. Este é o pão verdadeiro, do qual o maná era apenas uma figura.
“Eu sou o pão da vida.” A samaritana, quando ouviu Jesus dizer que é uma água viva e quem bebe nunca mais terá sede, ela pediu: “Senhor, dá-me dessa, para que eu não tenha mais sede, nem tenha de vir aqui tirar água” (Jo 4,15). Também aqui o povo continua interessado apenas no “terra a terra”, e pede: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. Jesus estão explica: “Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”. Portanto, mais uma vez é um convite ao povo a sair de interesses apenas materiais e pensar na vida eterna.
Jesus é o pão da vida, selado por Deus Pai com a divindade e entregue às pessoas humanas para trazer vida a todos. Mas essa iniciativa amorosa de Deus só chega a nós se tivermos fé e praticarmos boas obras. Portanto, precisamos “esforçar-nos, não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna”.
Vemos uma ligação clara entre a multiplicação dos pães, o maná e a eucaristia. Resta para nós saciar-nos continuamente do pão da vida que é Jesus, e assim saciar a nossa sede de paz, nossa fome de justiça, e assim construir a fraternidade na esperança e na alegria. Precisamos viver não como os pagãos, mas como criaturas novas, embriagados pelo Espírito que constrói a santidade verdadeira.
A febre do bem-estar, à base do ter e consumir, é talvez o ideal mais comum na vida das pessoas de hoje. Mas a busca do mero pão material, do ter e do gastar, deixa-nos interiormente vazios. São interessantes as perguntas: O que é que procuramos? Qual é o centro da nossa vida?
Havia, certa vez, três homens súper pobres que sempre iam a uma padaria pedir pão. Um dia, o dono da padaria resolveu fazer um teste com eles. Quando os três chegaram, ele foi lá dentro e voltou, com o auxílio dos funcionários, trazendo três sacos cheios. Um continha pães, o outro farinha de trigo e o terceiro sementes de trigo. Colocou os sacos na frente dos homens, explicou o que havia dentro e pediu que eles escolhessem.
O primeiro, apressadamente, pegou o saco de pães e foi-se embora contente. O segundo pegou o saco de farinha e também foi embora feliz. O terceiro não teve escolha: ficou com o saco de sementes. O padeiro perguntou se ele estava triste por isso. Ele, com um largo sorriso, respondeu: “De modo nenhum! Pois vou plantar estas sementes e terei pães em casa por muitos anos!” Agradeceu e foi também embora com o saco de sementes nas costas. Este, com certeza, foi o único que não voltou mais à padaria para pedir pães.
Deus não costuma dar os pães já prontos, nem a farinha. Ele nos dá as sementes. “Eu sou o pão da vida... Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.
O centro da vida de Maria Santíssima era o seu Filho Jesus. Santa Maria, rogai por nós.
Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.



A fama de Jesus é comparada com a de João Batista-Padre Antonio Queiroz

01 - Sábado - Evangelho - Mt 14,1-12

A fama de Jesus é comparada com a de João Batista
 O Evangelho narra a denúncia que João Batista fez ao rei Herodes, por viver com Herodíades, a esposa do seu irmão Filipe. E narra a conseqüência desse seu profetismo, que foi o martírio.
Naquele tempo, o povo imitava o rei. O que o rei fazia, isso era o certo. E alguns reis se julgavam quase como deuses, passando por cima da Lei de Deus e dos princípios morais. “A lei sou eu”, disse uma vez um rei.
Herodes se ajuntou com a cunhada, desprezando a Lei de Deus sobre a família, e não estava nem aí. A vida continuou normal no palácio e no reino, sem ninguém abrir a boca, de medo. Medo principalmente de Herodíades que era inteligente, perspicaz, cruel e dominadora do amante.
Mas felizmente havia no seu reino um profeta corajoso, que era João Batista. Foi até ele e disse: “Não te é permitido tê-la como esposa”.
Não foi bem Herodes, mas a sua amante Herodíades que se vingou. E João Batista tornou-se um mártir da família.
Nós somos convidados a imitar João Batista, como profetas e profetizas. Pois o profeta não só anuncia o caminho de Deus, mas também denuncia as situações contrárias. E ele não pode ser teórico, tem de colocar os pingos nos “is” e dar nomes aos bois. E se atingir algum poderoso ou poderosa, o que fazer? O profeta e a profetiza falam sempre a verdade, doa a quem doer.
O pecado do sexo degrada a pessoa e gera outros pecados. Veja o caso de Davi com Betsabéia, narrado em 2Sm 11-12.
Logo após o Evangelho de hoje, S. Mateus narra a multiplicação dos pães. São os dois banquetes, tão comuns na sociedade, o da vida e o da morte. Os banquetes da morte são palcos de conspirações contra aqueles que promovem a vida. A justiça do mundo nunca é objetiva e muito menos isenta. Ela vive condenando inocentes, apresentando “crimes” inventados para ocultar os verdadeiros motivos. Que bom seria se houvessem muitos João Batistas na nossa sociedade!
Aqueles que pretendem implantar no mundo um sistema de morte, antes querem apagar a Luz, que é Jesus e seus enviados. “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la” (Jo 1,4-5).
O mundo continua não suportando a Luz, que é Jesus, porque vive nas trevas da mentira, da ganância, da corrupção e do pecado. Nós cristãos até aprendemos a “fechar um olho”, porque temos medo de perder cargos, oportunidades, a vida. Como João Batista faz falta!
Certa vez, havia um circo numa cidade, e este circo pegou fogo. Foi terrível. Era à tardezinha, e o palhaço já estava com o rosto pintado e a maquiagem pronta para o espetáculo.
Como a equipe não conseguia apagar o fogo, o palhaço saiu pelas ruas gritando, desesperado, pedindo ajuda para apagar o fogo.
Mas as pessoas, ao vê-lo, em vez de atender ao seu apelo, davam risada, pensando que era mais uma palhaçada dele.
Assim, não houve jeito. Em pouco tempo o circo se transformou em um montão de cinzas.
O nosso comportamento influi fortemente no peso das nossas palavras e do nosso testemunho. Se uma pessoa não dá bom exemplo de vida, quando fala de Jesus Cristo, não convence muito. Que sejamos profetas autênticos, como foi João Batista.
Maria Santíssima, imaculada, exerceu um profetismo completo. Por isso é a Rainha dos profetas. Que ela nos ajude!


quarta-feira, 29 de julho de 2015

A REJEIÇÃO À JESUS NÃO INTERROMPEU O ANÚNCIO DO REINO! - Olívia Coutinho


Dia 30 de Julho quinta-feira, de 2015

 
Evangelho de Mt 13,54-58
       
        O  evangelho que a liturgia de  hoje coloca diante de nós, nos trás uma amostra  dos desafios enfrentados pelos profetas de ontem,  e que os profetas de hoje continuam enfrentando.
A cruz é inevitável  no caminho do profeta, pois  são muitos os que tentam calar a sua voz, o que é impossível, pois nem a morte  consegue calar a voz de um profeta! É   justamente depois da morte do profeta, que a sua voz  ressoa com mais intensidade ainda no coração da humanidade! O profeta morre, mas as suas palavras ficam!
O texto nos fala  do retorno de Jesus a sua cidade de origem, lá, Ele experimentou  no corpo e na alma a dor da rejeição! Uma dor que certamente foi  mais profunda por aquela rejeição ter partido dos seus próprios conterrâneos, àqueles que deveriam ser os primeiros a acolhê-Lo. 
A admiração pelas palavras de Jesus, que a princípio encantou as pessoas,  caiu por terra, quando a identidade do Messias, anunciado pelos profetas do antigo testamento, se revelava  na pessoa de Jesus! Aqueles, que esperavam por um Messias triunfalista, milagreiro, que resolvesse todas as suas questões,  não quiseram aceitar um Messias de origem simples, alguém  que tinha o olhar voltado para os pequenos, os pobres, os marginalizados.
Julgando  conhecer Jesus, pela  sua condição social, aquele povo recusou  a aprofundar no mistério de Deus, ficando somente no superficial, o mais importante eles não quiseram enxergar: o Rosto humano do Pai, se revelando no filho de um carpinteiro!
Os compatriotas de Jesus tiveram nas mãos a chave da felicidade, mas não se deram conta desta preciosidade, por isto desperdiçaram a graça de Deus! Ali, Na sua terra, Jesus não pode realizar muitos  milagres, devido a falta de fé do povo. 
Será que nós também, não temos atitudes semelhantes as atitudes dos conterrâneos de Jesus? Será que estamos aceitando o recado de Deus, que chega até a nós por meio das pessoas simples?
Dificilmente reconhecemos  a sabedoria presente nas pessoas simples, temos uma forte tendência a acreditar somente nas palavras retóricas das pessoas de alto "nível intelectual", com isso, muitos de nós, deixamos escapar as mensagens que Deus quer nos passar através dos pequenos, esquecendo de que Jesus, o Mestre de todos os mestres, o profeta Maior de todos os tempos, serviu-se de meios humanos bem simples, para anunciar o reino de Deus!
A humanidade ainda continua dividida, uns acolhe a voz do profeta e se dispõe a mudar de vida, outros, ignoram a sua fala,  continuando na escravidão do pecado.

O caminho do profeta é um caminho marcado pela perseguição, pela rejeição, e até mesmo pela incompreensão das pessoas  que fazem parte do seu convívio! Como vemos no evangelho, até Jesus, o profeta Maior de todos os tempos, passou por esta experiência, além de rejeitado pelas autoridades políticas e religiosas, foi  rejeitado também, pelos seus próprios conterrâneos!

A rejeição a Jesus,  não interrompeu o anúncio do Reino, que continua através dos incansáveis profetas de hoje: homens e mulheres que se embrenham pelo caminho da cruz, dispostos a dar a vida se preciso for, pela causa do Reino.

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho

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Se tiverdes fé nada vos será impossível -Igreja Matriz de Dracena

08- Sábado - Evangelho - Mt 17,14-20


SEM FÉ, NADA É POSSÍVEL
A incapacidade dos discípulos de curar o menino epiléptico evidenciou o fato grave da pequenez de sua fé. Foi Jesus mesmo quem o disse, ao ser interrogado por eles sobre o motivo de terem sido incapazes de realizar o desejo daquele pai aflito.
Sem dúvida, os discípulos, no exercício da missão, experimentaram sua impotência diante de determinadas situações. Aparentemente, estavam fazendo tudo como o Mestre lhes tinha ensinado. Nada de anormal parecia estar ocorrendo com eles. Contudo, não conseguiam dar conta da tarefa de que foram incumbidos. Por quê? Porque faltou-lhes fé suficiente e confiança verdadeira em Jesus. A única solução consistia em converte-se, sinceramente, para o Senhor. Bastaria uma fé pequena como um grão de mostarda, para serem capazes de realizar portentos, até mesmo seriam capazes de transportar montanhas! “Transportar montanhas”, no linguajar da época, referia-se a algo impossível de ser realizado pelo ser humano. Mas, até coisas humanamente impossíveis, tornam-se possíveis pelo poder da fé.
A eficiência da missão do discípulo depende, pois, de sua fé.

Oração
Espírito de fé absoluta no Senhor, robustece a pequenez de minha fé, de maneira que eu possa ser eficiente no exercício da missão a mim confiada.