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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

JOÃO BATISTA O PROFETA DE ONTEM DE HOJE E DE SEMPRE! – Olívia Coutinho

 

Dia 02 de Janeiro de 2015

 

Evangelho de Jo,1,19-28

     O mundo requer urgentemente de pessoas que façam a diferença, de homens e mulheres comprometidos com o evangelho que assim como João Batista,  apontem algo  novo, renovador, no sentido de  suscitar sentimentos novos nos corações desesperançados! É grande a necessidade de profetas que devolva  a esperança ao  povo sofrido, que  não se calam diante das injustiças, que estejam  dispostos a dar a vida se preciso for, pela causa do Reino!

O evangelho que a liturgia de hoje nos apresenta, vem nos falar de João Batista, o grande profeta que continua falando aos nossos corações!

João Batista surge como protagonista de uma história de amor que teve início, mas nunca terá fim! Foi ele quem abriu o caminho para a entrada de Jesus no meio de nós, quem despertou no povo a necessidade de conversão  preparando-o  para acolher a manifestação de Deus na pessoa de Jesus!

O testemunho de João mostra-nos que o projeto de Deus em favor do humano se desenvolve através do próprio humano, do humano divinizado pela cumplicidade com o Deus encarnado.

A narrativa vem nos mostrar o antigo testamento dando lugar ao novo! João Batista, o último profeta do antigo testamento, àquele que aponta o novo, nos apresenta Jesus, o Filho de Deus que se fez homem nascendo de uma mulher! 

A cumplicidade de João  com o projeto de Deus, foi tão explícita, que o levou a ser confundido com o próprio Messias, causando inquietação nos judeus. A repercussão de suas pregações tomou uma dimensão tão grande que acabou chegando ao conhecimento do poder, centralizado em Jerusalém que enviaram mensageiros para perguntar a João se ele era o Messias anunciado pelos profetas. João, na sua humildade deixou bem claro que ele não era o Messias, e que ele nem seria digno de desamarrar as sandálias daquele que estava por vir!

Uma das grandes virtudes que ficou marcada na vida de João Batista, foi a humildade, ele sempre se colocou no lugar de mensageiro, não aproveitou de seu prestígio junto ao povo para se alto promover, reconheceu a sua pequenez diante a grandiosidade de Jesus bem antes do seu encontro com Ele, nas águas do rio Jordão, quando Jesus é apresentado pelo Pai : “Este é o meu Filho amado que muito me agrada” Mt 3,17

João Batista, o profeta que aplainou o caminho do Senhor com a sua pregação e o seu testemunho de vida, foi um grande exemplo de quem viveu exclusivamente a vontade de Deus, ele não se acomodou nas tradições do seu povo, pelo contrário, buscou algo novo, fazendo-se anunciador de um tempo novo!

Imitemos o grande profeta João Batista, abrindo caminho para a entrada de Jesus nos corações daqueles que ainda não experimentaram a alegria de viver a sua presença!

Neste tempo envolto as trevas, sejamos um reflexo da luz de Deus a iluminar os corações sombrios, tirando das trevas os que ainda não conhecem a luz!

Neste início de ano, peçamos ao Senhor da vida: Vem Senhor Jesus, vem realimentar a esperança dos desesperançados, dos que estão cansados de serem humilhados por uma sociedade que só pensa no ter e esquece o ser! Vem Senhor Jesus, vem recolocar nos nossos lábios o sorriso desaparecido em meias as tribulações deste mundo tão desigual!

Vem Senhor Jesus, vem nos socorrer, pois já estamos cansados de esperar pelos “senhores” do mundo que nada fazem em favor do povo.

 
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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MENSAGEM DE ANO NOVO!-Olívia Coutinho

MENSAGEM DE ANO NOVO!

No iniciar de um novo ano, é comum colocarmos as nossas expectativas, numa mudança de calendário como se tudo fosse apagado numa simples virada de página! É importante conscientizarmos de que na passagem de um ano para o outro, nada se modifica externamente, tudo continuará como antes, os dias, as horas, o que pode e deve mudar são as nossas atitudes, o nosso “olhar”, a nossa postura diante dos fatos!
Querer iniciar o ano, com novos propósitos é muito importante, mas o que vai fazer a diferença mesmo na nossa vida, são as nossas escolhas, afinal, a possibilidade de felicidade sempre existe para quem tem Jesus como centralidade da vida!
Um feliz ano novo, não se deseja, se constrói a partir das nossas escolhas, somos nós que tecemos a nossa vida, que decidimos o que queremos e o que não queremos cultivar como valores!
Saibamos por tanto, que esse novo período de tempo que se inicia como tantos outros, será repleto de oportunidades, aproveitá-las bem, é uma questão de decisão!
O rio das oportunidades passa com suas águas sem retornar, assim é a nossa vida seguindo o seu curso, não percamos as oportunidades que Deus coloca diante de nós a cada amanhecer de um novo dia!
Só há uma possibilidade para chegarmos a felicidade tão almejada a cada ano que se inicia: seguir o caminho traçado por Deus, o caminho trilhado por aquele que nos ensinou com a vida a transformar a cruz num caminho de vitória, isto é: num trampolim para a nossa ascensão!
Que todos nós, possamos aproveitar bem cada minuto deste ano, na construção de um hoje e de amanhã feliz, ciente de que a eternidade é feita de segundos!
Que possamos caminhar juntos, em busca de um mundo melhor cheio de paz, de justiça e de amor!
Jesus nos recomenda: amemos o próximo como a nós mesmos, este é o caminho do amor, o indicativo de um ano novo FELIZ!
Desejo a todos :UM FELIZ ANO NOVO!


terça-feira, 30 de dezembro de 2014

JESUS, GRANDE LUZ PARA OS POVOS – Maria de Lourdes Cury Macedo.



Segunda–feira, 05 de janeiro de 2014
EVANGELHO DE MT 4,12-17.23-25
João Batista, o grande profeta do Altíssimo, com suas palavras  duras, chamando o povo à conversão, denunciando os erros inclusive de Herodes e Herodíades, que viviam ilegalmente casados, por isso, foi levado ao cárcere e mais tarde à morte.
Assim encerra-se a missão do Batista Precursor e começa a atividade do Filho de Deus. Fecha-se o Antigo Testamento e abre-se o Novo. Cessam os passos dele, sua voz já não ecoa.
 Jesus vai para Galiléia e se estabelece em Cafarnaum, cidade que ficava às margens do Mar de Genesaré ou lago de Tiberíades, onde Pedro morava. Cafarnaum será a cidade dele. Cidade onde passava uma estrada que servia de rota para as caravanas da Síria ao Egito. Lá existia uma espécie de alfândega. Havia grande movimento de povos e de costumes, por isso a cidade de Cafarnaum era um pouco paganizada. Segundo o profeta Isaías, era um povo oprimido que vivia na escuridão e no sofrimento.
Jesus escolhe começar seu ministério na Galiléia, considerada o centro da infidelidade, olhada com desprezo e apelidada como terra de pagãos, tudo quanto havia de pior lhe era atribuído.
Em Cafarnaum o fluxo de pessoas era grande e seu povo era visto pelos gananciosos como simples “caminho do mar”, “gente da beira da estrada”, rota de caravanas, de exércitos. 
Como por Cafarnaum passava muita gente e de todo tipo, Jesus achou que era um lugar excelente para iniciar sua missão. Jesus começa a pregar, trazendo as mesmas mensagens que trouxera João. É necessário que se convertam, pois está próximo o Reino de Deus.
Jesus é a grande luz que vem iluminar esse povo, manifestando assim a misericórdia de Deus por ele, pois esse povo, que andava na escuridão, vê agora surgir uma grande luz. É a luz que ilumina os caminhos da salvação. Com Jesus chegou o tempo da Redenção e esse é o Reino de Deus.
Jesus é o libertador, é a Boa Nova que Ele realiza na sua pregação. E a síntese da Boa Nova é o Reino de Deus, que já está próximo, presente na pessoa de Jesus.
Jesus ensinava nas sinagogas dos judeus e por onde andava. Sinagoga era o lugar onde o povo se reunia. Ali Jesus transmitia sua mensagem libertadora, lendo e comentando as Sagradas Escrituras e  interpretava a Palavra de Deus. Jesus, com seus milagres e curas, libertava as pessoas da opressão, injustiça, marginalização. Queria libertar o homem todo e todo homem daquilo que o oprimia. Era o momento da implantação do reinado da justiça, paz e fraternidade.
Por causa de seus sinais, sua fama se espalhou por toda a região e todos queriam vê-lo. As multidões chegavam de todas as partes e se punham a seguir Jesus.
Como disse Isaías: “Como são belos sobre as montanhas os pés do mensageiro (...),  que traz as boas novas, e que diz a Sião: Teu Deus reina!” (Is 52,7; cf. Is 61,1)
Oração: Sejamos uma grande luz como Jesus para iluminar o caminho de todos que trilham nas trevas do pecado.



Hoje se cumpriu esta palavra da Escritura -Igreja Matriz de Dracena

8 de Janeiro de 2015- Quinta - Evangelho - Lc 4,14-22a

UNGIDO DO SENHOR
A profecia de Isaías, lida na sinagoga de Nazaré, pode ser tomada como o discurso programático das atividades de Jesus e como expressão da consciência que ele tinha da sua vocação e missão.
A evocação do Ungido do Senhor aponta para a origem de Jesus e de sua missão. Seu messianismo tinha origem no Pai, de quem provinha uma tarefa precisa, a ser realizada em favor da humanidade. Foi ele Pai quem o constituiu Messias e lhe conferiu poderes para fazer o Reino acontecer na história humana.
O elenco de atividades do Messias anunciado pelo profeta corresponde ao conjunto das ações de Jesus. Tudo quando fez, consistiu em reavivar a esperança no coração dos pobres. Estes eram as principais vítimas do anti-Reino, por seu sistema de exclusão e de opressão. Por isso, o senhorio de Deus, experimentado por Jesus em sua própria vida, deveria ser estendido, em primeiro lugar, aos pobres. Pela ação de Jesus, os feridos pela injustiça seriam curados; os prisioneiros do pecado e do egoísmo recuperariam a liberdade, convertendo-se ao amor. A cegueira, que impede as pessoas de descobrirem os caminhos de Deus, seria superada. Aos massacrados pela opressão, seria proclamada a libertação. Enfim, para todos, seria oferecida a possibilidade de restaurar sua amizade com Deus. A atividade de Jesus, portanto, foi a realização das antigas profecias.

Oração 
Senhor Jesus, que eu seja beneficiado por sua ação messiânica, e que o senhorio de Deus seja restaurado no meu coração.

Viram Jesus andando sobre as águas -Igreja Matriz de Dracena

7 de Janeiro- Quarta - Evangelho - Mc 6,45-52

COMPANHEIRO DE LUTA
A vida humana é toda feita de luta. As circunstâncias podem variar, sendo mais leves ou mais pesadas. Nossa capacidade de enfrentar os problemas pode ser maior ou menor, dependendo do momento. As dimensões da luta também podem ser diferentes. Uma coisa, porém, é certa: não é possível eliminar as crises, as dificuldades e as provações.
Os discípulos remando penosamente, no meio do mar encapelado, são a imagem viva da realidade humana. Não há quem não experimente medo e insegurança, numa situação assim. O fim parece aproximar-se veloz. Parece impossível não sucumbir.
Existe, entretanto, uma dimensão da realidade humana que se revela pouco a pouco. Para além da tempestade, está Jesus orando e velando pela sorte de seus discípulos. Ele não é insensível à sorte de seus amigos, nem se compraz em assistir, impassível, a seu sofrimento, muito menos contemplá-los na iminência da morte. Nos momentos de provação, Jesus vai ao encontro deles, uma vez que é o dominador das forças que os atormentam.
A gravidade dos problemas enfrentados pelos cristãos leva-os, não raro, a se esquecerem da presença de Jesus junto de si. Só ele pode oferecer segurança, nos momentos de dificuldade, quando tudo parece ruir. Entretanto, é preciso cuidado para não nos agarrarmos a falsas imagens de Jesus, e sim, discernir bem, para descobrir o verdadeiro companheiro de luta.

Oração 
Senhor Jesus, és meu companheiro nos momentos difíceis da vida; que eu te sinta sempre bem perto de mim.

Multiplicando os pães, Jesus se manifesta como profeta -Igreja Matriz de Dracena

6 de Janeiro- Terça - Evangelho - Mc 6,34-44

Multiplicando os pães, Jesus se manifesta como profeta
-Igreja Matriz de Dracena
DA CONCENTRAÇÃO À PARTILHA
A Galiléia tinha, desde há muito tempo, uma péssima tradição de desequilíbrios sociais. O episódio da vinha de Nabot, sucedido num passado longínquo, estava ainda bem vivo na mente do povo. Mudaram-se os tempos, porém, a ganância de concentrar os bens nas mãos de poucos permaneceu inalterada. 
O milagre da partilha dos pães foi na contramão desta mentalidade, visando incentivar a criação de uma sociedade diferente, na qual os bens deste mundo fossem partilhados entre todos.
Fato notável é que a lição da partilha teve como ponto de partida a pobreza e não a abundância de bens. Poderia ter acontecido assim: uma pessoa rica, possuidora de muitos recursos, ter-se servido deles para alimentar a multidão faminta. Ou mesmo Jesus, recorrendo ao poder recebido do Pai, ter milagrosamente feito aparecer uma montanha de pães com os quais todos se pudessem saciar.
Nada disto! Tratava-se, sim, de cada um repartir com o próximo o pouco que lhe cabia, a começar com aquele jovem que possuía “cinco pães e dois peixes”. Quem não acreditava na força do Reino, perguntou-se o que seria isto para “cinco mil pessoas?” Mas aqueles em cujos corações o Reino lançou raízes, tudo se passou de maneira diferente.
A partilha começa no pouco, pois, quem tem muito (fruto da cobiça e da ganância) dificilmente se disporá a repartir e a mostrar-se misericordioso com o próximo.
Oração
Pai, preserva-me da cobiça e da ganância que me impedem de ser generoso com meu semelhante. E abre meu coração para a partilha e a misericórdia.

A nossa missão é a missão de Jesus!-Helena Serpa

8 de Janeiro de 2015- Quinta - Evangelho - Lc 4,14-22a

 
1 João 4, 19-5,4 – “a nossa fé é a vitória que vence o mundo!”
São João chama de mentiroso todo aquele (a) que diz amar a Deus, a quem 
não vê, e odeia o irmão (ã) a quem vê e tem com ele relacionamento. 
Portanto, o nosso amor a Deus está condicionado ao amor que expressamos 
ao nosso próximo. Com muita facilidade todos nós dizemos que amamos a 
Deus e a Jesus, entretanto, muitas vezes não podemos dizer o mesmo dos 
nossos irmãos e irmãs Por isso, São João coloca esta condição como uma 
ordem: “aquele que ama a Deus ame também o seu irmão.” É imperativo, não 
tem outra opção. Só podemos dizer que guardamos os mandamentos de Deus 
se concretamente nós nos adiantarmos em honrar os nossos irmãos e irmãs 
com o amor que recebemos do Pai. Somos criaturas de Deus, todavia, nos 
tornamos filhos e filhas por meio de Jesus Cristo que veio até nós e 
assumiu a nossa carne e o nosso jeito de ser inserindo a nossa 
humanidade no mistério da Trindade. Assim sendo, quando olharmos os 
nossos irmãos e irmãs, todos nós precisamos nos conscientizar de que 
estamos vendo o próprio Jesus, homem como nós. Se tivermos isto em 
mente, com certeza teremos mais motivação para amar o nosso próximo como 
a nós mesmos. Deus Pai nos deixou seus mandamentos como armas que nos 
ajudam a vencer a tirania do mundo. Quando vivenciamos os preceitos do 
Senhor, naturalmente a nossa alma vai encontrando o conforto e a paz que 
dão testemunho ao mundo de que realmente somos filhos e filhas do Pai, 
gerados no amor do Espírito Santo e salvos pela fé em Jesus Cristo. A fé 
que tivermos em Jesus Cristo como Filho de Deus é quem nos dá condições 
para cumprir o mandamento do amor ao próximo. “Todo o que crê que Jesus 
é o Cristo nasceu de Deus” e quem nasceu de Deus ama o Filho e ama 
também o Pai que o gerou. – Você ainda tem dúvidas de que o Amor é a 
primeira regra a ser vivida pelos filhos de Deus? – Você tem colocado em 
prática esta condição? – Para você o que significa amar o próximo?
 
Salmo 71 – “As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!”
Em Jesus todos os povos são abençoados e é propósito de Deus que todas 
as nações O acolham como Rei e Salvador. Por isso, a insistência neste 
salmo que nos revela a soberania e o poder daquele que veio para 
libertar todos os povos. É a universalidade da salvação que Jesus Cristo 
veio trazer para a humanidade. Ninguém pode ficar de fora, todos nós 
podemos nos apossar da bênção do Pai e cantar louvores a Ele 
manifestando a nossa gratidão.
 
Evangelho – Lucas 4, 14-22 – “ a nossa missão é a missão de Jesus!”
 
Depois do Batismo, Jesus revelou ao mundo a Sua Missão quando cheio do 
poder do Espírito Santo se apossou da profecia de Isaías para explanar 
com clareza a Sua consagração. Nós também, como batizados no Espírito 
Santo, podemos assumir a nossa missão e afirmar com toda a convicção que 
hoje se cumpre em nós o que está posto nas Escrituras. Recebemos o 
Espírito Santo, somos consagrados ao Senhor, separados do mundo pagão 
com a unção e a missão de anunciar o Evangelho aos pobres, proclamar ao 
mundo a libertação que Jesus veio trazer. Em Nome de Jesus nós também 
podemos devolver aos cegos a perspectiva de ver e compreender os 
mistérios revelados pelo Pai, infundir esperança a todos os que vivem 
oprimidos pela ação do inimigo e, principalmente apregoar com convicção 
que Deus Pai é cheio de misericórdia e compaixão para com todos nós, os 
pecadores. As Escrituras se cumprem fielmente na vida de quem se apossa 
das promessas do Pai reveladas em Jesus Cristo. Hoje é o dia em que nós 
temos a oportunidade de mais uma vez assumir a nosso húmus de batizados: 
sacerdotes, profetas e reis. Hoje é o tempo de trazer de volta à nossa 
memória tudo o que foi esquecido porque não foi cumprido, mas que 
continua sendo plano de Deus para a nossa consagração. Não viemos ao 
mundo a passeio, temos uma missão definida, a mesma que foi dada a 
Jesus, nosso Mestre e Senhor. –
Você tem consciência da sua missão de batizado (a)? – Você tem se 
deixado conduzir pelo Espírito Santo? – Você tem levado esperança aos 
que estão desanimados? – O que significa para você o dia de HOJE?
 

Helena Serpa

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

-MAGOS-José Salviano

OS REIS MAGOS

Epifania do Senhor

Evangelho - Mt 2,1-12



4 de Janeiro de 2015 - Ano B

          A liturgia deste  domingo  celebra a Epifania, palavra que vem do Grego e significa o que aparece, significa manifestação. Portanto, a festa da Epifania é a festa da  manifestação de Deus ao mundo. E com esta solenidade a Igreja encerra o ciclo natalino do Advento-Natal.
          Celebramos hoje a manifestação de Deus ao mundo, na figura dos reis magos aqueles que guiados pela estrela, vieram de longe para adorar o Menino Jesus, representando todos os povos do mundo inteiro.
          Nesta festa da Epifania celebramos  o dia em que o Filho de Deus foi adorado pelos pagãos, Enquanto o representante dos civilizados, do povo de Deus, pretendia matá-lo. 
          Com a  visita dos magos, Deus nos mostra que o seu Filho não veio ao mundo somente para a glória de Israel, mas também como a Luz que iria  iluminar as nações, iluminar a todos incluindo os distantes, pagãos, os pobres os sem tetos, os favelados, sem nenhuma exceção.

PRIMEIRA LEITURA
          É um texto bem otimista no qual o profeta Isaías anuncia a chegada da Luz que é a glória do Senhor.  A Luz que  iluminará as trevas e as nuvens escuras, situação pela qual estava envolvida toda a Jerusalém.
          Meus irmãos. Trevas e nuvens escuras é a realidade do quadro social em que estamos vivendo. Mas tenhamos fé! Deus é mais! Deus é mais poderoso que todas as forças do mal que atuam sobre nós. Portanto, aprendamos a  encarar a realidade, os acontecimentos com otimismo de quem acredita na proteção de Deus,  e não com pessimismo e o desespero dos incrédulos.

SALMO 71

As nações de toda a terra, hão de adorar-vos ó Senhor!
          Pelo menos as nações de toda a Terra celebrarão de um modo ou de outro, o aniversário do Menino Jesus.  Infelizmente, nem todos os cidadãos de toda a Terra celebrarão com a mesma fé, mas todos, ou pelo menos a maioria, celebram os festejos natalinos.

SEGUNDA LEITURA
          Se ao menos soubésseis da graça que Deus me concedeu
para realizar o seu plano a vosso respeito
... Paulo está falando do talento recebido de Deus para cumprir a sua missão de nos explicar o amor de Deus. E Paulo ao perceber naquele dia em que a forte Luz de Deus o atingiu, mudou completamente a sua vida. E assim, passou a não mais perseguir os cristãos, mas sim, a trabalhar com dedicação plena para a construção do Reino de Deus até a sua morte.
          Paulo não foi omisso como muitos de nós o somos. Na vida temos aqueles que corajosamente denunciam, apontam os erros e defeitos, eles vivem para consertar. Esses são considerados os chatos, os que incomodam, e são odiados pelos injustos e poderosos. Herodes já estava pressentindo que se Jesus não fosse tomar o seu trono, pelo menos iria desestabilizar o seu governo, apontando os seus defeitos e vícios.
          Na sociedade temos ainda aqueles, que dão uma de bonzinhos, não reclamam de nada, não contribuem para melhorar o mundo pois não apontam o que é preciso consertar, ou mudar. ESSES PECAM POR OMISSÃO. E serão cobrados por isso no juízo final.
          Os pagãos são admitidos à mesma herança, são membros do corpo, são associados à mesma promessa em Jesus Cristo. Esta é a outra parte importante do discurso de Paulo para este domingo. Ele fala que os pagãos, os distantes como os Magos, como os excluídos da sociedade, também são membros da Igreja viva, e também têm direito às promessas de Cristo. Dessa forma, pecamos por ignorá-los, por não incluí-los no nosso esforço de evangelização.
          A nossa catequese não pode deixar de lado os pagãos, os irmãos que não são do nosso meio social. Mesmo que pertençamos a uma paróquia do centro ou da orla da praia, ignorar a periferia, fazendo de conta que eles não existem, e confiantes de que estamos desenvolvendo a nossa missão de profetas, profetas dos melhores, do colunáveis, dos que são gente fina...  
          Ah! meus irmãos! Vejam o exemplo de Jesus. Toda a sua vida foi pautada na pobreza. Desde seu nascimento em uma manjedoura, até a sua morte de cruz! A sua preferência pelos pobres fez parte do Plano de amor do Pai celestial.  Vamos tomar mais um pouco de cuidado com as nossas escolhas, com as nossas atitudes, com o nosso acolhimento pela metade, com a nossa gentileza fingida, com a nossa caridade esfarrapada e conveniente,  com o nosso descaso diante dos humildes, com a nossa mania de botar a culpa na preguiça deles, com o nosso "saltar de banda" quando se trata de dar um auxílio de qualquer tipo a um deficiente... Tomemos cuidado. Pois Aquele que irá nos julgar está vendo tudo!  

EVANGELHO
          Naquele tempo os magos representam os povos pagãos, os gentios. Hoje, eles representam os nossos irmãos da periferia, do sertão semi-árido, das favelas, e todos aqueles que estão fora do perímetro da evangelização. O papa Francisco quando esteve no Rio incentivou que levássemos a palavra aos irmãos da periferia, em vez de os esperar no conforto dos grandes centros.
          Os magos apesar de serem pagãos, eram estudiosos dos movimentos dos astros e das estrelas, e vieram de muito longe para ver e adorar o pequeno Messias anunciado pelos profetas. Ao que tudo indica, a estrela especial que eles viram no céu, era o Cometa de Halley que coincidentemente, ou melhor, pelo poder e vontade de Deus, passava perto da Terra, e era o sinal que os avisava do nascimento do Menino Jesus.  
          Eles só não  sabiam que o Messias haveria de nascer em Belém. Por isso seguiram a estrela que os guiou até aquela cidade, onde encontraram o Menino, diante do qual eles renderam homenagens e em sinal de respeito prostraram-se diante dele, num reconhecimento da sua realeza.  Ofereceram-lhe o melhor que havia em seus países: OURO, INCENSO E MIRRA.       
O SIGNIFICADO DESSES PRESENTES É O SEGUINTE:
O OURO representa a realeza de Jesus.
O INCENSO representa a sua divindade, e a
MIRRA significa o sofrimento que o Filho de Deus teria de passar.
          A visita dos Magos ao Menino Jesus, foi com toda certeza planejada por Deus para nos mostrar que Jesus não veio ao mundo somente para o povo de Israel, mas sim para toda a humanidade, especialmente os pagãos, aqueles que ainda não experimentaram o amor do Pai por não o conhecer.
          Herodes não conseguindo localizar o Menino Rei, mandou matar todas os meninos de dois anos para baixo, em uma fúria insana de quem usa todo o seu poder para impedir que tirem o seu poder, para evitar a sua substituição.
          Hoje também, todas as forças que representam o poder do mal, mandaram matar Jesus. Estão apagando a imagem do Filho de Deus assim como os seus ensinamentos das mentes das pessoas, e no seu lugar estão colocando: O  prazer e o consumismo desenfreado. Reparem, que já não se pensa nem se fala mais no Menino Jesus mas sim em papai Noel, compras e presentes. Amigo. Se o seu Natal se resume na festa do Papai Noel, tem algo de errado com a sua fé, com a sua espiritualidade!
          Assim como o poderoso Herodes estava  muito preocupado em saber onde iria nascer o futuro Rei dos judeus, aquele que iria tirar o seu poder, tomar o seu lugar, na empresa e na paróquia também pode acontecer coisa semelhante. Quando um novo funcionário talentoso, ou um novo paroquiano com fama de possuir o dom da palavra, está para vir se integrar no nosso meio, alguns podem ficar com medo de ser substituídos. Com receio de ter o seu brilho apagado, de ficar na sobra do corpo de uma pessoa mais competente, mais dotado de qualidades que ele. E é aí que mora o perigo, ou o pecado. Pois esses Herodes atuais, podem lançar mãos de medidas não muito honestas ou santas para se verem livres daqueles que para eles são novos "impostores", assim como Jesus era considerado por alguns.
          E  eis que a luz do Menino Jesus se expande por todo o Universo, apesar de ter nascido em um lugar humilde. Os Magos primeiro procuraram Jesus em Jerusalém porque lá era a sede do rei. Porém, o Menino, estava num simples lugar da periferia de Jerusalém, na pequena Belém da Judéia. E isso aconteceu para mostrar a liberdade de Deus de escolher onde e quando e a quem Ele quer se manifestar, se revelar. Não no meio dos poderosos, mas sim entre os desprezados, os humildes, mostrando assim, a liberdade de Deus, de se revelar onde quer e a quem escolher.
          O Filho de Deus nascendo em um lugar humilde, onde nem os Magos imaginavam, acaba atraindo os que viviam longe de Israel.  Rogamos ao Pai que nesta oitava do Natal, o seu poder atraia a todos os que estão afastados do seu caminho, a todos os que estão envolvidos de um modo ou de outro com o poder do mal. Que assim seja.
Bom domingo. Rezemos sem cessar. Esse é o primeiro passo para mudar.
Feliz Ano Novo!

Abraços, José Salviano.

O Reino dos Céus está próximo -Igreja Matriz de Dracena

5 de Janeiro - Segunda - Evangelho - Mt 4,12-17.23-25


UMA LUZ PARA A HUMANIDADE
O ministério de Jesus descortinou, para a humanidade, um horizonte novo. O Reino dos Céus, irrompendo na História por meio de Jesus e de sua ação, reavivou a esperança do povo de Deus. Iniciou-se um tempo novo, na história do relacionamento da humanidade com Deus.
A presença do Messias Jesus, na visão da comunidade cristã primitiva, levou a cumprimento antigas esperanças do povo de Israel. Um texto do profeta Isaías foi particularmente importante neste processo de compreensão da pessoa de Jesus. O profeta, olhando para o futuro, prelibava a alegria que haveria de tomar conta da Galiléia, região tradicionalmente considerada como reduto da infidelidade. Olhada com desprezo e apelidada como terra de pagãos, tudo quanto havia de pior lhe era atribuído. Pois bem, Isaías anteviu a superação das trevas e da morte em que se encontravam os galileus ao se levantar uma grande luz. Essa luz seria o Messias.
Jesus iniciou sua pregação exatamente na Galiléia, símbolo da humanidade jazendo nas trevas da morte, carente de luz. Sua convocação – “Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo” – soou como um apelo dirigido a toda a humanidade para romper com a escravidão do egoísmo e deixar-se guiar por Deus. A profecia estava sendo realizada!

Oração 
Senhor, faze-me portador de tua luz para toda a humanidade, ajudando-a a superar a escravidão do pecado e da morte.

Viemos do Oriente adorar o Rei -Igreja Matriz de Dracena

4 de Janeiro- DOMINGO -Evangelho - Mt 2,1-12


UMA PROCURA SINCERA
A simplicidade dos magos na sua busca do Messias é desconcertante. Bastou uma estrela, identificada como sendo dele, para que se pusessem a caminho. As dificuldades e os empecilhos foram todos relativizados. A falta de pistas consistentes não os amedrontou, nem o fato de terem de se dirigir a um país estrangeiro.
No entanto, revelaram-se tão sinceros quanto ingênuos, pois, dirigiram-se, precisamente, ao terrível rei Herodes, para informar-se sobre o rei dos judeus que acabara de nascer. Este, intuindo tratar-se de um concorrente, poupou a vida dos magos, para garantir uma pista que o levasse ao rei recém-nascido, seu adversário.
Mas os magos, absorvidos no seu projeto de encontrar o rei dos judeus, não perceberem a trama de Herodes. Por isso, seguiram fielmente as informações recebidas. Não importava.
A chegada ao lugar onde estava o Menino Jesus foi o resultado de uma busca sincera. A alegria, que lhes encheu o coração, brotava da consciência de terem seguido a voz interior. Depois de longa caminhada, encontraram, finalmente, o rei dos judeus, pobrezinho e desprovido de sinais exteriores de dignidade. Mesmo assim, prostraram-se para adorá-lo.

Oração 
Senhor Jesus, coloca em meu coração o desejo de buscar-te sempre, e, embora em meio a obstáculos, que eu seja conduzido a ti.

INÍCIO DA MISSÃO DE JESUS -Canção Nova

5 de Janeiro - Segunda - Evangelho - Mt 4,12-17.23-25


Jesus inicia a sua missão fazendo um apelo e convite ao mesmo tempo à conversão passando pelas ruas dos nossos bairros, as nossas cidades, nos estados, províncias e países. Assim como nas regiões descritas deste evangelho suas palavras continuam a ressoar não só no mundo, mas em cada coração humano, pois sua Palavra é verdade eterna: “convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.
Este convite à conversão constitui a conclusão vital do anúncio feito pelos apóstolos depois de Pentecostes. Nele, o objeto do anúncio fica totalmente explícito: já não é genericamente o “reino”, mas sim a obra mesma de Jesus, integrada no plano divino predito pelos profetas. Ao anúncio do que teve lugar com o Jesus Cristo morto, ressuscitado e vivo na glória do Pai, segue-lhe o premente convite à “conversão”, a que está ligada o perdão dos pecados. Tudo isto aparece claramente no discurso que Pedro pronuncia no pórtico de Salomão: “Deus deu cumprimento deste modo ao que tinha anunciado por boca de todos os profetas: que seu Cristo padeceria. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam apagados” (At 3,18-19). Este perdão dos pecados, no Antigo Testamento, foi prometido por Deus no contexto da “nova aliança”, que Ele estabelecerá com seu povo (cf Jr 31,31-34). Deus escreverá a lei no coração. Nesta perspectiva, a conversão é um requisito da aliança definitiva com Deus e ao mesmo tempo uma atitude permanente daquele que, acolhendo as palavras do anúncio evangélico, passa a formar parte do reino de Deus em seu dinamismo histórico e escatológico.
Os destinatário da mensagem de Jesus são todos os que se abrem à Palavra, para escutá-la com sinceridade, alcançam a paz, a salvação, a vida. Ele continua a revelar-se para nossa humanidade, quando fazemos o esforço necessário para nossa conversão.
Após receber o baptismo de João, Jesus inicia uma nova fase em sua vida. Deixa a sua cidade de origem, Nazaré, onde morava sua família, e vai morar em Cafarnaum, às margens do mar da Galiléia.
Jesus percorre a Galiléia, onde se encontravam gentios e judeus. O grande número de doentes e enfermos era a expressão das precárias condições de vida do povo oprimido, com o qual Jesus se relacionava e comungava. A ele acorrem, também, as multidões provenientes das regiões exclusivamente gentílicas, vizinhas da Galiléia. Fica bem em evidência o caráter universalista do anúncio de Jesus, visando à libertação de toda opressão e ao favorecimento da vida.
A vinda de Cristo exige uma contínua conversão, um mudar de caminho.
Este tempo de Advento é o momento ideal para a conversão. É necessário preparar os caminhos do Senhor e acolher a sua chegada!
O Senhor já não quer nascer numa manjedoura, pois já nasceu historicamente falando. Ele quer é nascer dentro dos nossos corações.É a partir de cada um de nós que começa o mundo novo. É a partir do coração novo de cada um de nós que o mundo poderá ter um novo coração!

Deixemos, pois, que Ele aja em nossa vida para que tenhamos vida e vida em plenitude.

O SERMÃO DO MONTE -Canção Nova

4 de Janeiro- DOMINGO -Evangelho - Mt 2,1-12


O chamado “Sermão da Montanha”, discurso inaugural do ministério público de Jesus, se estende até ao capítulo 7 do Evangelho de S. Mateus. É o primeiro dos cinco discursos que o evangelista distribui estrategicamente no seu livro. Neste domingo simplesmente ficamos nas bem-aventuranças.
O Evangelho deste domingo nos traz o Sermão da Montanha. Falar dele em poucas palavras é uma missão bem difícil para mim, já que eu olho para ele e vejo uma grande lição em cada versículo.
Sempre que o Sermão da Montanha é mostrado nos filmes, Jesus está andando pelo meio da multidão e falando bem alto. Quando lemos no Evangelho, descobrimos que não foi bem assim, como nos filmes. Na verdade, Jesus olhou para a multidão, subiu o monte em silêncio, e sentou. Os discípulos se aproximaram e sentaram perto d’Ele. Foi então que Jesus abriu a boca e começou a ensinar-lhes. Então se os discípulos estavam perto, não havia por que falar alto! Foi uma “aula particular” para os discípulos, e que deve ter sido bem mais extensa do que as poucas linhas que ficaram registradas no livro de Mateus.
“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.” Quem são os “pobres de Espírito”? E por que é deles o Reino dos Céus? Se alguém lhe perguntasse “de quem é o Reino dos Céus?” você responderia “dos pobres de espírito”? Não? Nem eu. Por isso precisei pesquisar outras traduções e estudar sobre o assunto para entender o que está escondido nesse versículo… Pobre em espírito é aquele que tem o espírito vazio de si próprio, a ponto de reconhecer sua pequenez e pedir humildemente que Deus ocupe esse vazio do seu espírito. Não importa se a pessoa é rica ou pobre de dinheiro, pois não é impossível para o pobre ser arrogante, nem para o rico ser humilde. O Reino dos Céus é destas pessoas porque são estas que se permitem ser preenchidas, no seu vazio, pelo próprio Deus. São estas pessoas que espalham as sementes do Reino dos Céus em forma de Amor.
“Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados.” Já começo aqui lembrando que só se aflige quem se importa, quem se preocupa. Com que/quem você se importa? Quem está aflito de verdade, chora. Como Jesus chorou no Getsêmani. Você já chorou de arrependimento pelos seus erros? Pelas dificuldades que você teve (ou está tendo) que enfrentar? Acredite: elas foram ou estão sendo necessárias. Se Deus as permitiu, existe uma razão. Você pode até não entender hoje, mas confie em Deus: depois de uma grande aflição, sempre vem uma grande recompensa.
“Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.” O verdadeiro manso é aquele que, mesmo tendo a possibilidade e a escolha de aniquilar aqueles que se opõem a ele, escolhe a paciência. No entanto, o verdadeiro manso não é passivo e indiferente ao que é errado, mas defende a Verdade mesmo que isso lhe custe a vida. Nesse mundo cruel em que vivemos, o normal é que os mansos sejam “engolidos” pelos violentos. Mas na lógica de Jesus, quem vai “herdar a terra”, ou seja, quem vai permanecer no final de tudo, são os mansos. Por quê? Porque os violentos matam-se uns aos outros.

“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.” Aqui está implícito algo interessante: que neste mundo a justiça é falha. Mas todos nós já ouvimos a expressão: “a justiça divina tarda, mas não falha”. Alguém lhe caluniou? Alguém lhe trapaceou? Alguém lhe condenou e castigou injustamente? Não se preocupe: mais cedo ou mais tarde, essa pessoa terá de acertar as contas com Deus. E, sem sombra de dúvidas, irá colher o que plantou.