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de Julho – Ano B
Evangelho
Mt 12,14-21
Jesus se tornou uma pessoa muito perigosa para a
elite religiosa e política. Pois Ele, desmascarava os falsos profetas, os
hipócritas, colocando os seus pecados e defeitos a tona para que todos
ouvissem, sem nenhum medo.
Jesus estava incomodando os poderosos do seu tempo.
Jesus estava atrapalhando os privilégios dos donos do poder religioso e
político, e por isso Jesus precisava ser eliminado. Desse modo decidiram
matá-lo!
Acontece que para matar um líder que incomoda a
classe dominante, pelo fato de defender os direitos dos pobres, tem dois
problemas principais:
1-Como fazer para incriminá-lo? Que crime se pode
imputar a ele? Ele que é tão bom para com os desprotegidos ou indefesos? De que
se pode responsabilizá-lo, como é possível culpá-lo de algum crime que ele
tenha cometido?
2-O segundo ponto de difícil solução a que se tem
de enfrentar, é a reação da multidão, o povo o qual o segue. Ele é um líder
querido por muitos que o admiram, o idolatram, o reconhece como um defensor dos
fracos.
Qual será a reação dessa gente que o considera um
defensor público, um herói nacional, um libertador enviado dos Céus?
Jesus, aos olhos dos seus opositores, era um
impostor, una persona non grata, que
estava atrapalhando os lucros e os privilégios daqueles que dominavam toda a
política e a religião em benefício próprio.
Jesus denunciava os crimes dos poderosos, e além
disso, Ele era considerado um transgressor da Lei, principalmente a lei do
sábado.
Por isso decidiram matá-lo. O problema era como
matar um homem tão querido por quase todos?
Ele fazia o bem a muitos curando e até matando a fome deles.
Como matá-lo sem que as massas não se revoltassem
contra os poderosos?
Desse modo começou um jogo de tentativas de pegá-lo
em alguns deslizes que lhe custasse uma condenação e a sua vida. Pois a
necessidade de se livrar dele era urgente!
Era preciso conseguir uma condenação seguida de uma
execução de morte, de forma imbatível e indefensável, para todos os seus
seguidores ficassem amedrontados, e calassem a boca, se voltando a sua vidinha de
conformismo e de servidão.
Jesus, com muita prudência, procurou se afastar dos
lugares onde poderia ser pego em flagrante, e por isso também recomendava às
pessoas para não dizer quem Ele era. Pois não era bom que Ele fosse visto, ou
tido como um líder revolucionário, o que atrairia a ira dos romanos.
E foi exatamente por isso que Jesus disse quando
lhe perguntaram se era justo pagar imposto a César. “Dê a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.
Todos os líderes defensores dos pobres que surgiram
na História da humanidade, foram eliminados pelos donos do poder, pois se
sentiram prejudicados em seus privilégios. Inventaram um crime para eles, e
simplesmente se livraram deles!
Tenham
um bom dia. José Salviano
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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