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sexta-feira, 27 de julho de 2018

“ONDE VAMOS COMPRAR PÃES PARA QUE ELES POSSAM COMER?” Olivia Coutinho




17º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Dia 29 de Julho de 2018

Evangelho de Jo6,1-15

A todo instante, pessoas  necessitadas de  ajuda,  desfilam diante dos nossos olhos, são irmãos nossos, pessoas  desprovidas do mínimo para a sua sobrevivência.  E quantos de nós, que dizemos seguidores de Jesus, ao invés de ajuda-los, esquivamos deles, achando mais cômodo ignorá-los, para nos isentar  de quaisquer responsabilidades para com eles!
É difícil de acreditar, mas é a mais dura realidade: num mundo de tanta fartura de alimentos, ainda hoje, morrem pessoas de fome, vítimas do nosso abandono,  por consequência do nosso egoísmo, um mal, que  nos fecha à partilha. 
A fome de tantos irmãos é uma ferida que sangra constantemente no coração de Jesus, e está em nossas mãos, a cura desta ferida, basta nos abrirmos à partilha. Jesus  não vai vir alimentar os famintos dos tempos de hoje, somos nós, os encarregados de fazer isso por Ele.
O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, mostra-nos mais uma vez, a sensibilidade de Jesus diante a necessidade humana.
O texto narra o episódio da multiplicação dos pães, o milagre da partilha! O ponto fundamental deste acontecimento é o amor!
A narrativa diz que Jesus, ao ver uma multidão indo ao seu encontro, pergunta para um de seus discípulos: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?”
Jesus já tinha a solução, mas fez esta pergunta ao discípulo, para testá-lo.
Tomado de compaixão, Jesus transforma uma situação, que a princípio, para os discípulos, parecia  impossível em algo possível. Numa aula prática Ele ensina-os, que o problema da fome, se resolva com a abertura do coração, é a abertura do coração que nos abre à partilha.
Ao abençoar o pouco de pão e o  pouco de peixe, colocado em comum, aconteceu o milagre da partilha, que é o milagre do amor!  Quanto mais amamos, mais vidas podemos salvar!
Este episódio, deve nos conscientizar, de que a fome é uma questão emergencial, quem está com fome não aguenta esperar,  pelo o   governo, por um emprego ele tem que ser alimentado de imediato... Colocar a responsabilidade no outro pra resolver esta questão, é fugir da nossa, é arrumar desculpas para justificar a nossa impassibilidade diante aos necessitados.
Naquele tempo, Jesus encarregou os discípulos para  alimentar uma multidão com um gesto simples de partilha. Hoje,  somos nós, os encarregados de fazer o mesmo, de saciar a fome dos muitos irmãos, perdidos nas periferias da vida, os famintos, não somente do pão material, como também,  famintos de amor e de  justiça... Ninguém pode dizer que não tem nada a oferecer, pois todos nós, de alguma forma, podemos ajudar aos que nada tem.
É também, compromisso cristão, promover o outro, conscientizá-lo do seu valor perante Deus, dos seus direitos como cidadão, mas antes, é preciso matar a sua fome de pão material, para depois despertar nele a coragem  e a motivação para lutar e principalmente, a necessidade de buscar o pão da vida que é Jesus! Foi o que Ele mesmo  fez no episódio da multiplicação dos pães: a partir de uma  necessidade de pão material, Jesus  despertou  naquela multidão, a necessidade do pão da vida eterna.
Quem sacia a fome do irmão, tem oportunidade de despertar nele, a necessidade de Deus, pois quem é saciado, vê em quem o saciou, a presença do próprio Deus!
Não podemos fechar os olhos diante às necessidades do nosso irmão e muito menos transferir para outros, uma  responsabilidade que é nossa!
Precisamos reaprender a amar, a olhar o irmão com o olhar de Jesus, um olhar que não apenas constata a sua necessidade, mas que nos leve a fazer algo em seu  favor.
Como filhos do mesmo Pai, irmãos em Cristo, somos corresponsáveis pela vida do outro, não podemos permanecer indiferentes aos seus problemas, problemas, que se chegaram até a nós, passam serem nossos também.  
Não vamos resolver o problema da fome no mundo, pois a fome é consequência das injustiças sociais, da má distribuição de rendas, mas nós podemos afastá-la do nosso meio, se nos  abrirmos à partilha.
Será que nós, que dizemos seguidores de Jesus, conseguimos fazer nossas refeições sossegados, sabendo que bem próximo de nós, na nossa rua, ou  no  nosso bairro, tem irmãos que não tem o que comer? De nada adianta, erguermos as nossas mãos para louvar o Senhor, se não estamos dispostos a abaixá-las, para socorrer estes irmãos, para dar-lhes de comer... 
Onde existe amor, existe partilha, onde existe partilha, Deus entra, e o milagre da multiplicação acontece.

FIQUE NA PAZ DE JESUS  - Olivia Coutinho
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2 comentários:

  1. Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.

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