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terça-feira, 10 de julho de 2018

-QUEM É MINHA MÃE? Mt 12,46-50, José Salviano


16 de Julho – Ano B

Evangelho Mt 12,46-50




Jesus, enquanto homem, tinha uma família consanguínea. E enquanto Deus, Ele construiu, formou uma família universal, e foi por isso que disse: “Todo aquele que faz a vontade do meu Pai é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. 
O desejo do Pai é que todos os seres humanos façam parte dessa família universal. Porém, infelizmente, nem todos os mortais aceitam o convite de Deus. Pois nem todos fazem a vontade do Pai.
Segundo o Filho de Deus, essa é a condição sine qua non fazemos parte da família de Jesus, o homem-Deus.
Essa é a condição sem a qual não pertencemos à  família de Jesus. A sua verdadeira família, a família do Filho de Deus no meio de nós.
Ao dizer aquelas palavras que provavelmente causou muito espanto, Jesus não estava de jeito nenhum repudiando a sua família consanguínea, muito menos a sua mãe Maria.
O que Jesus quis expressar, é que Ele é muito mais do um filho de uma mãe terrena, que Ele tinha uma missão muito maior do que o dever e a obrigação para com seus familiares de sangue.
O seu amor por Maria foi inquestionável. Porém, Jesus, o Filho de Deus, estendia o seu amor incomensurável e incondicional, por todos nós, por toda a humanidade.
E esse amor por nós, ao mesmo tempo em que é incondicional, é um amor que respeita a nossa liberdade de aceitar fazer a vontade de Deus, ou não. Por isso Jesus deixou bem claro: Que todos fazemos parte da sua família, desde que aceitemos fazer a vontade do seu Pai que está nos Céus e em toda parte.
É maravilhoso saber então que somos irmãos de Jesus, desde que façamos a vontade do Pai, éclaro.
Em outra ocasião, Jesus disse: Eu sou vosso amigo!
Portanto, Jesus é nosso Deus, nosso irmão, e nosso amigo. Amigo de verdade e não amigo por interesse, como o mundo está cheio deles.
Mas não nos esqueçamos que a partir do momento em que deixamos de fazer a vontade do Pai, essa relação de parentesco com o Filho de Deus, será cortada!
É uma situação muito triste e lamentável! Porém, o próprio Jesus nos deixou a solução para  essa grande perda. Ele nos deixou o Sacramento da Confissão, pelo qual poderemos reatar os laços familiares com Ele, e desfrutar da vida da Graça Santificante, até que o pecado novamente nos derrube.
Assim, a nossa santidade é um cair e levantar. Roguemos ao Pai amoroso, que não permita que quando chegar a nossa hora, nós estejamos em baixa, em pecado, longe da vontade do Pai.
Roguemos a Deus para que  naquele momento final da nossa existência, nós estejamos na sua amizade, com a nossa alma pura, e assim merecermos a glória eterna!
Esforcemos, pois para que o tempo em que permanecemos na graça de Deus seja muito maior do que o tempo em que caímos em desgraça!
Que Deus tenha pena de nós.
Oremos. Senhor tende piedade de nos que somos miseráveis pecadores, inclinados aos valores terrenos e carnais, inclinados ao pecado que nos separa da família de Jesus, que nos desliga do Céu! Amém.

Tenham todos um bom dia. José Salviano





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