16
de Julho – Ano B
Evangelho
Mt 12,46-50
Jesus, enquanto homem, tinha uma família
consanguínea. E enquanto Deus, Ele construiu, formou uma família universal, e
foi por isso que disse: “Todo aquele que
faz a vontade do meu Pai é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
O desejo do Pai é que todos os seres humanos façam
parte dessa família universal. Porém, infelizmente, nem todos os mortais
aceitam o convite de Deus. Pois nem todos fazem a vontade do Pai.
Segundo o Filho de Deus, essa é a condição sine qua non fazemos parte da família de
Jesus, o homem-Deus.
Essa é a condição sem a qual não pertencemos à
família de Jesus. A sua verdadeira família, a família do Filho de Deus
no meio de nós.
Ao dizer aquelas palavras que provavelmente causou
muito espanto, Jesus não estava de jeito nenhum repudiando a sua família
consanguínea, muito menos a sua mãe Maria.
O que Jesus quis expressar, é que Ele é muito mais
do um filho de uma mãe terrena, que Ele tinha uma missão muito maior do que o
dever e a obrigação para com seus familiares de sangue.
O seu amor por Maria foi inquestionável. Porém,
Jesus, o Filho de Deus, estendia o seu amor incomensurável e incondicional, por
todos nós, por toda a humanidade.
E esse amor por nós, ao mesmo tempo em que é
incondicional, é um amor que respeita a nossa liberdade de aceitar fazer a
vontade de Deus, ou não. Por isso Jesus deixou bem claro: Que todos fazemos
parte da sua família, desde que aceitemos fazer a vontade do seu Pai que está
nos Céus e em toda parte.
É maravilhoso saber então que somos irmãos de
Jesus, desde que façamos a vontade do Pai, éclaro.
Em outra ocasião, Jesus disse: Eu sou vosso amigo!
Portanto, Jesus é nosso Deus, nosso irmão, e nosso
amigo. Amigo de verdade e não amigo por interesse, como o mundo está cheio
deles.
Mas não nos esqueçamos que a partir do momento em
que deixamos de fazer a vontade do Pai, essa relação de parentesco com o Filho
de Deus, será cortada!
É uma situação muito triste e lamentável! Porém, o
próprio Jesus nos deixou a solução para
essa grande perda. Ele nos deixou o Sacramento da Confissão, pelo qual
poderemos reatar os laços familiares com Ele, e desfrutar da vida da Graça
Santificante, até que o pecado novamente nos derrube.
Assim, a nossa santidade é um cair e levantar.
Roguemos ao Pai amoroso, que não permita que quando chegar a nossa hora, nós estejamos
em baixa, em pecado, longe da vontade do Pai.
Roguemos a Deus para que naquele momento final da nossa existência, nós
estejamos na sua amizade, com a nossa alma pura, e assim merecermos a glória
eterna!
Esforcemos, pois para que o tempo em que
permanecemos na graça de Deus seja muito maior do que o tempo em que caímos em
desgraça!
Que Deus tenha pena de nós.
Oremos. Senhor tende piedade de nos que somos
miseráveis pecadores, inclinados aos valores terrenos e carnais, inclinados ao
pecado que nos separa da família de Jesus, que nos desliga do Céu! Amém.
Tenham
todos um bom dia. José Salviano
Pela primeira vez que estou visitando este sit, gostei!
ResponderExcluirParabéns!!!