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de Julho – Ano B
Estamos diante de uma curta narrativa de
exorcismo e cura de um possesso mudo, e depois da acusação dos fariseus.
Repete-se aqui o longo discurso sobre os milagres de Jesus, narrados por S.
Mateus (12,22-32).
Jesus não perdia tempo e, percorrendo
todas as cidades e povoados, pregava o Evangelho do Reino e ensinava nas
sinagogas. Porém, Ele concretizava tudo o que anunciava, quando curava os
enfermos, expulsava os espíritos maus, libertava os oprimidos, por compaixão.
As pessoas não abrangiam a sua missão e julgavam-no com a mentalidade do mundo,
que não compreende quem trabalha simplesmente por amor.
Neste Evangelho, Jesus cura um homem
mudo que estava possuído pelo demônio. O demônio é o espírito das trevas e da
escuridão, espírito de rebeldia e de injustiça. Ele nos faz mudos (as) e tem
poder sobre nós quando nos impede de expressar através dos nossos lábios o
louvor que só a Deus é devido; quando não queremos nos pronunciar nem assumir
compromissos, quando nos omitimos e não nos revelamos. Aí então, ele faz a sua
festa e nos tornamos homens e mulheres mudos, apáticos, sem compromisso, sem
esperança, sem entusiasmo. Porém, o poder e o domínio de Jesus são muito
maiores do que a ousadia e a pretensão de satanás.
Ele vem em nosso auxílio para nos tirar
da ignorância e do pecado. Todavia, quando Jesus nos cura e nos tira do
anonimato e da ignorância, as pessoas, muitas vezes, não compreendem o porquê
da nossa transformação e nos julgam mal. Elas nos avaliam pelas aparências e
não têm a coragem de se pronunciarem e de tirarem as suas dúvidas, nos apelidam
de fanáticos (as) e de radicais.
Por isso, o Senhor continua pedindo ao
Pai, trabalhadores para a sua messe. Ele olha as multidões e se compadece
daqueles (as) que vivem abandonados, cansados e abatidos. Jesus veio inaugurar
o tempo da misericórdia e, hoje como ontem, Ele conclama os Seus discípulos
para serem trabalhadores da messe.
“A messe continua grande, mas os
trabalhadores são poucos.” As pessoas continuam como ovelhas sem pastor,
abatidas, cansadas, desanimadas, sem esperança, até dentro das nossas casas e
Jesus nos chama a ser trabalhador da Sua colheita. Nós acolhemos o chamado de
Cristo quando fazemos tudo por amor. A vivência do amor anima as pessoas
enfraquecidas, enfastiadas e sem perspectiva.
O amor vence o ódio e expulsa dos corações
a intriga, a divisão, a incompreensão. Se fizermos como Jesus fez, estaremos
sendo trabalhadores da Sua messe. Quanto mais nós nos apresentarmos à vinha do
Senhor, mais surdos e mudos serão curados.
Você já se sente liberto (a) do demônio
que paralisa os lábios do homem? – Você conhece quando as pessoas à sua volta
estão desanimadas e sem esperança? – O que você diz a elas? – Você tem ajudado
a alguém pelo menos escutando e acolhendo? – Você se considera trabalhador da
messe de Cristo?- Em que você tem empregado o seu tempo livre?
Pai,
faça-me compassivo diante do sofrimento de tantos irmãos e irmãs, movendo-me a
ser, efetivamente, solidário com eles.
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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