17- Quinta - Evangelho - Mt 22,1-14
Bom dia!
Preciso REALMENTE me esforçar em ser uma pessoa melhor, mas a
reforma deve acontecer como diz Augusto Cury, de dentro pra fora e de forma
silenciosa.
“(…) Então procurarás o Senhor, teu Deus, e o encontrarás, contanto
que o busque de todo o teu coração e de toda a tua alma”. (Deuteronômio 4, 29)
Passo então a ser melhor quando busco a implantação do reino de
Deus em minha vida. Não só nas palavras, mas nos gestos. Não é somente pelos
gritos que Deus nos ouve, mas por Sua vontade; não é somente pelas obras de caridade,
mas pelo sentimento que é preciso fazer algo; não é multiplicando palavras, mas
no exercício do perdão; não é somente pela manifestação pública dos carismas,
mas no reconhecimento de nossa pequenez.
Somos seres sociais. Precisamos estar inseridos em um grupo social
e é em virtude, dentre outros fatos que o adolescente muda seu jeito de agir,
vestir-se, falar, andar, comportar-se, (…), pela busca do reconhecimento de seu
grupo social. Algo que um amigo meu disse vem de encontro a isso: “Será que as
coisas não acontecem, po
rque nós não damos o verdadeiro testemunho de nossa fé”?
Somos seres sociais sim, mas ao participar efetivamente da ceia,
passamos a ser seres eucarísticos. Já somos a imagem e semelhança de Deus, e
mais do que nunca, IMAGEM Dele, inclusive para os que nos cercam na igreja, no
trabalho, na escola, na rua, (…)
“(…) A comunhão aumenta a nossa união com Cristo. Receber a
Eucaristia na comunhão traz como fruto principal a união intima o com Cristo
Jesus. Pois o Senhor diz: “Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue
permanece em mim e eu nele” (Jo 6,56). A vida em Cristo tem seu fundamento no
banquete eucarístico: “Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo
Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim” (Jo 6,57)“.(§ 1391
Catecismo da Igreja Católica)
Somos seres sociais, eucarísticos e também frágeis. Somos
suscetíveis a erros e falhas. Deus nos convida ao banquete ou a chamar outros
para esse banquete. Somos de certa forma testemunhas do banquete e como será
que os nos cercam nos vêem?
Sim, não somos perfeitos, mas nossas vestes (roupas = atos,
gestos,…) refletem o testemunho do banquete? Somos pegos muitas vezes de
surpresa ao refletir que por vezes pensamos a viver uma vida parcial, repleta
de mascaras, pequenas mentiras, falsos sofrimentos e sentimentos. Deus nos
chama, exorta, acolhe, mas não ouvimos “(…) Mas os convidados não se importaram
com o convite e foram tratar dos seus negócios”.
Esses ”nossos negócios” ou talvez sejam coisas, em “nossas vidas”,
que se tornaram, aos meus olhos imutáveis! Meu jeito de falar, minha
personalidade, minha arrogância, meu “se achar”, minha dificuldade em receber
uma correção, (…) esses negócios, aos poucos depreciam o valor das “nossas
vestes”.
Lembro de minha avó ao separar nossa “roupa de missa”. Muitos
tiveram como eu, essa “roupa de missa”. A melhor, a mais ajeitada, (…) poderia
não ser luxuosa, mas era a que melhor se apresentava. Se rasgava, rapidamente
era costurada, arrumada, botões eram cobertos, bainhas feitas (…). Talvez então
seja essa roupa (minha vida) a mais adequada para sermos testemunhas do
banquete no mundo para os irmãos: A melhor que nosso empenho conseguir
alcançar.
“(…) À maneira de filhos obedientes, já não vos amoldeis aos
desejos que tínheis antes, no tempo da vossa ignorância. A exemplo da santidade
daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois
está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”. (I Pedro 1, 14-16)
Um imenso abraço fraterno.
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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