12/08/16 – 6ª. Feira - XIX semana do tempo comum - Ezequiel 16, 1-15.60.63 – “O Criador e a
criatura”
O profeta Ezequiel nos fala sobre a relação entre o Criador e a
criatura, representados aqui, por Deus e Jerusalém. O Criador que, tomando a
Sua criatura, resgata-a, tira-a do pecado e faz com ela uma aliança; dá a ela
os tesouros escondidos, enfeitando-a e cobrindo-a de joias, deixa-a bela e
perfumada. A criatura, que depois de receber todo o amor que a torna bela,
confiando na sua beleza, se prostitui, torna-se infiel e quebra a aliança com o
seu Deus. Dessa maneira, aqui, através do profeta o Senhor recorda a
aliança que fez conosco por meio de Jesus Cristo, nos tirando da escravidão do
pecado, nos dando vestes novas, purificando a nossa alma da penúria em que
vivíamos. Jesus Cristo nos salvou, porém, como a “mulher infiel” que se
prostitui e por pouca coisa se volta para os ídolos de barro que hoje existem e
que amanhã se tornarão em pó, nós abandonamos o Amor verdadeiro. E apesar
da nossa infidelidade e ingratidão o Senhor quer restabelecer conosco uma
aliança eterna e nos oferece o Seu perdão e a Sua misericórdia que são
infinitas. Por isso, a Palavra de Deus está sempre nos chamando
à conversão e a leitura nos fala de vestimentas de seda bordada, de enfeites de
ouro e prata e alimentos como mel e óleo, significando a obra que se realiza na
nossa alma quando nos rendemos aos Seus apelos. Precisamos, pois, nos situar no
contexto da profecia de Ezequiel reconhecendo a nossa infidelidade e
deslealdade, admitindo que o Senhor nos tenha dado tudo e que, em troca, nem os
nossos próprios pensamentos estão entregues somente a Ele. Muitos ídolos ocupam
a nossa mente e muitas ideias insensatas nos assolam. Peçamos que o Senhor nos
livre do laço do caçador que são as nossas próprias sugestões e nos ensine a
ser fiel como Ele o é e amá-Lo como Ele nos ama. - Você consegue situar-se no contexto
dessa leitura? - Você reconhece que vivia na penúria e
que o Senhor o (a) salvou? – Você reconhece também a sua infidelidade? – Você
aceita restabelecer com o Senhor uma aliança eterna?
Salmo – Isaias 12 – “Acalmou-se a vossa ira e, enfim, me
consolastes.”
Apesar de sermos pecadores
insensatos é nosso dever dar graças ao Senhor pela Sua Salvação e porque nos
oferece o Seu perdão. O Senhor faz prodígios e portentos na nossa vida e
enquanto aqui estamos precisamos expressar a nossa gratidão. Um coração
agradecido canta louvores a Deus porque Ele está sempre disposto a nos tirar da
lama e assim podemos dizer como o salmista: “Eis
o Deus, meu salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor
e salvação!”
Evangelho –
Mateus 19, 3-12 – “o Amor de Deus é o vínculo da perfeição do matrimônio”
Jesus nos dá um ensinamento sobre a
aliança que o homem e a mulher fazem diante de Deus no sacramento do
matrimônio. O matrimônio se constitui na expressão do amor de Deus por nós e é a repetição da Aliança entre Deus e o homem.
Por isso, o Amor de Deus é o vínculo da perfeição do matrimônio. Só o Amor de
Deus no coração do homem e da mulher poderá fazer concretizarem-se as palavras
que Jesus enfatiza neste Evangelho: “O
que Deus uniu o homem não separe!” O homem e a mulher tornam-se uma só
carne quando são unidos com o amor que vem do coração de Deus e, assim, ninguém
poderá quebrar essa aliança, porque ela é eterna. O amor que une os dois é o motivo pelo qual o
Senhor os abençoa e é este amor quem os faz ser uma só carne. Sem amor não
existe matrimônio, é falso, é união ilegítima. Só Deus e cada um dos cônjuges
poderão mensurar a autenticidade da união entre seus corações e Deus só
confirma a união quando há sinceridade, lisura e boa-fé. Consequentemente,
homem nenhum poderá desfazer a união que é confirmada por Deus. Diante do argumento dos discípulos de que: “Se a situação do homem com a mulher é
assim, não vale a pena casar-se,” Jesus
nos dá o entendimento de que nem todos os homens e mulheres são chamados nem
preparados para viver o matrimonio. Alguns não nasceram com o chamado para essa
vocação, outros, pelas circunstâncias da vida também não estão aptos para
vivenciar esse estado e há, também, os (as) que se fazem incapazes e se
sacrificam em função do reino dos céus.
Somente estão preparados (as) aqueles (as) que se comprometem com os
encargos e responsabilidades que o matrimônio requer. Portanto, somente quando
o homem e a mulher puderem “deixar pai e
mãe”, isto é assumir as exigências pertinentes a cada um, é que poderão
unir-se em matrimônio e assim ser “uma só
carne.” O amor esponsal exige responsabilidade e compromisso de vida, por
isso mesmo, nunca poderá ser banalizado. -
Portanto, que cada um tenha bastante consciência quando quiser assumir o
sacramento do matrimônio.
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
ResponderExcluirSENHOR VOZ SOIS DIGNO DE TODO LOUVOR ,PAI SANTO PAI DE AMOR EU TE AMO E TE ADORONAO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇAO E LIVRA,NOS DO MAL.NOS ESTAMOS AINDA APEZAR DE TANTO TEMPO OUVINDO OS ENSINAMENTOS DE NOSSO SENHOR E SALVADOR NAO TEMOS AINDA NA MENTE A RESPONSABILIDADE PELO MATRIMONIO,CASANDO E SEDESCASANDO COMO QUE SE FOSSE BRINCADEIRA O QUE O SENHOR NOS FALOU.
ResponderExcluirDEUS te ilumine e abençoe.
ResponderExcluirObrigado Helena por sua doação sagrada de todos os dias compartilhar conosco suas reflexões que muito ajudam a compreender melhor a palavra de Deus!!!
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