11/08/2016 - 5ª. Feira XIX semana do tempo comum - Ezequiel 12, 1-12 – “o bem vence o mal ”
O profeta Ezequiel foi
convocado por Deus para ser um sinal diante do povo de Israel, predizendo o
exílio a que iria submetê-los, porque, “tendo
olhos não viam e tendo ouvidos não ouviam”. Da mesma forma o Senhor nos convoca a sermos
como luzeiros, sinais luminosos, chamando a atenção daqueles que estão
indiferentes, fazendo-os perceberem até onde poderá ir a sua obstinação, a sua
relutância em escutar a voz de Deus. Mais do que falar deveremos agir, assim o
nosso exemplo arrastará multidões. A rebeldia do homem é uma decorrência do seu
descaso aos conselhos de Deus. Somos sinais que Deus coloca a serviço dos
nossos irmãos quando vivenciamos a Sua Palavra e seguimos os Seus mandamentos
dando testemunho de que o bem vence o mal, de que a nossa felicidade é algo que
está assegurada nas mãos do Senhor. Assim, também como o profeta nós podemos
prognosticar, na nossa família, no trabalho e por onde formos as consequências que
advirão para a vida de quem não escuta as palavras que Deus fala por nosso
intermédio. Fazer tudo conforme a vontade de Deus, obedecer aos Seus
mandamentos e cumprir com as Suas ordens são para nós, práticas que nos
asseguram a Sua assistência e a Sua proteção aqui na terra. – Você tem sido a voz de Deus para as
pessoas com quem convive? – As suas ações manifestam ao mundo o que Deus tem
lhe falado aos ouvidos? – Você vê o irmão, a irmã como um sinal de Deus para
você?
Salmo 77 – “Das obras do Senhor não se esqueçam”
O salmo nos fala da teimosia do homem que se recusa a guardar os
preceitos do Senhor e qual a implicação das suas más inclinações. O homem com a
sua obstinação e rebeldia provoca a ira de Deus que tudo faz para salva-lo, por
isso o castiga quando é preciso para, corrigi-lo e restaurá-lo.
Evangelho - Mateus 18, 21-19,1 – “quantas vezes perdoar?”
Neste Evangelho Jesus conta a parábola do servo cruel e abre os
nossos olhos para agir aqui na terra da mesma forma que o Pai do céu faz
conosco. Partindo da indagação de Pedro, Jesus nos instrui a fazer justiça com
aquelas pessoas que pecam contra nós, conforme a maneira de pensar de Deus.
Assim sendo, Jesus nos explica que o perdão existe para ser dado infinitamente
e não depende do tamanho da falta de quem a cometeu. Na mesma medida em que
Deus perdoa as nossas dívidas que são muito maiores do que somas de dinheiro
também precisamos oferecer o perdão às pequenas ou grandes faltas que os nossos
irmãos cometerem contra nós. Portanto, não podemos nos limitar a perdoar
dívidas contraídas materialmente, mas apagar o que ficou marcado como resultado
dessas dívidas, ou seja, os ressentimentos, as mágoas, etc. O ato de perdoar
não demonstra dizer que estamos apoiando o erro do nosso irmão, mas que podemos
compreender as suas razões e dispensar o desgosto que poderia ficar registrado no
nosso coração. Dessa forma, não se
trata de quantas vezes tenhamos que perdoar porque a medida do perdão é
infinita, não tem limite. Tantos quantos são os dias da nossa vida e, enquanto
caminharmos aqui, nós necessitaremos do perdão de Deus para as nossas inúmeras
culpas. Entretanto, só nos sentiremos inteiramente perdoados, se, na mesma
medida aplicarmos essa regra para com aqueles (as) que nos têm ofendido. Jesus não nos deixa dúvidas quanto ao perdão
que temos de dar ao irmão: DE CORAÇÃO! Quem perdoar, naturalmente será também
perdoado. A compaixão é um atributo de Deus e nós como fomos criados à Sua
imagem e semelhança temos também em nós o dom de perdoar. – Você tem exercitado o dom de perdoar? –
Você pelo menos deseja perdoar? – A quem você está precisando perdoar? – Você
se sente perdoado por Deus na mesma medida com que você tem perdoado os seus
irmãos?
DEUS te ilumine e te abençoe.
ResponderExcluirObrigado!!!
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