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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Nossa igreja tem de tudo-Alexandre Soledade

24 - Quarta - Evangelho - Jo 1,45-51



Bom dia!
Natanael é citado em outros evangelhos, mas com o nome que o conhecemos: Bartolomeu. Ou seja, ele era um dos doze apóstolos. As narrativas de sua vida são discretas e poucas descobertas. Notamos nele também, a dificuldade em aceitar o “improvável” “(…) E será que pode sair alguma coisa boa de Nazaré? No entanto lendo buscando nos relatos e estudos apócrifos, vemos que esse apóstolo teve uma grande importância para a igreja que nós conhecemos hoje.
Pra falar de Bartolomeu gostaria de trazer algumas reflexões feitas no comentário de ontem
“(…) O encontro com Cristo, graças à ação invisível do Espírito Santo, realiza-se na fé recebida e vivida na Igreja. Com as palavras do papa Bento XVI repetimos com certeza: ‘A Igreja é nossa casa! Esta é nossa casa’ Na Igreja católica temos tudo o que é bom, tudo o que é motivo de segurança e de consolo! QUEM ACEITA A CRISTO: CAMINHO, VERDADE E VIDA, EM SUA TOTALIDADE, TEM GARANTIDA A PAZ E A FELICIDADE, NESTA E NA OUTRA VIDA!” (Documento de Aparecida §246)
Bartolomeu demonstrava-se ser bem cético ao que ouvia falar de Jesus, no entanto Felipe seu grande amigo, é que se encarrega de apresentá-lo ao Senhor, e ao recordar esse fato, como é que nós apresentamos O a aqueles que se aproximam de nós? Como é que na pregação, na música, na acolhida, na oração, no louvor, na vida, (…), apresentamos Jesus ao irmão? É bem verdade que ninguém deve por sua confiança em homem nenhum, mas não estou falando de confiança e sim de um Deus que mora em nós
Jesus toca o coração de Bartolomeu, pois sabia muito mais que qualquer um podia saber ao seu respeito. Será que conseguimos imaginar o que Bartolomeu fazia debaixo da figueira? Será que lá chorava, pensava em dívidas, lamuriava sobre a vida ou talvez se suicidar? Entenda que tudo isso é uma dissertação para levá-lo a entender que muita gente que vem a igreja, mesmo cética ou com pouca fé, se bem apresentada a Jesus acaba se deixando tocar pelo dia que também estava debaixo de uma figueira da vida.
O antes cético agora amado Bartolomeu, pode presenciar milagres e prodígios bem como a ascensão ao céu de Jesus. Alguns relatos históricos narram que foi para região da Índia e lá converteu cidades e até reis. Foi para uma região de cultura e línguas diferentes, mas não se abateu. Reparemos a quantidade de irmãos que procuram por Deus e ao encontrá-lo passam ser mais dedicados que qualquer um que já esta na igreja há anos ou décadas.
Isso é verdade, mas como é triste vermos que perdemos o tato em conversar com essas pessoas. Conversar não é converter, pois a conversão é um ato individual que parte de aceitar algo e não cabe a nós fazê-lo. Também não cabe a nós escolher com nossos olhos, pois muitos que são convidados para o banquete não vêm e aqueles que nem se quer olhei, são os que geralmente ficam e perseveram.
“(…) Vós sabeis que é proibido a um judeu aproximar-se dum estrangeiro ou ir à sua casa. Todavia, Deus me mostrou que nenhum homem deve ser considerado profano ou impuro”. (Atos 10, 28)
Reparem novamente a frase no nosso papa quando diz “(…) Na Igreja católica temos tudo o que é bom, tudo o que é motivo de segurança e de consolo”. Sim! Nossa igreja tem de tudo. Temos RCC, ECC, catequese, marianos, vicentinos, cursilistas, PJ, outras pastorais, ministros, seminaristas, missionários, padres… Cabe a cada segmento fazer o seu trabalho bem feito e as pessoas não tardaram a voltar.
O documento de aparecida pede que olhemos além dos nossos muros e pastorais.
Sigamos o modelo intrépido de São Bartolomeu!
Um imenso abraço fraterno.
 

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