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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

-OS TRABALHADORES SÃO POUCOS- Lc 10,1-9-José Salviano


18 de Outubro de 2019

Evangelho-Lc 10,1-9

 


Naquele tempo:
1O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos
e os enviou dois a dois, na sua frente,
a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir.
2E dizia-lhes:
"A messe é grande,
mas os trabalhadores são poucos.
Por isso, pedi ao dono da messe
que mande trabalhadores para a colheita.
3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos.
4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias,
e não cumprimenteis ninguém pelo caminho!
5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro:
`A paz esteja nesta casa!'
6Se ali morar um amigo da paz,
a vossa paz repousará sobre ele;
se não, ela voltará para vós.
7Permanecei naquela mesma casa,
comei e bebei do que tiverem,
porque o trabalhador merece o seu salário.
Não passeis de casa em casa.
8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos,
comei do que vos servirem,
9curai os doentes que nela houver
e dizei ao povo:
`O Reino de Deus está próximo de vós'".
Palavra da Salvação.

 

Jesus sempre usou as imagens da realidade da vida daquele povo em sua catequese.

A economia naquela região era fundamentada na criação de gado, e na agricultura. Os anciãos ricos proprietários de terras, cultivavam: Trigo, cevada, uva (para a produção de vinho), e azeitonas (para a produção de azeite). A economia também era baseada na pesca, na extração de sal (o que era e ainda é muito abundante especialmente no Mar Morto), e  na extração de lenha (que era usada especialmente na sala dos sacrifícios no Templo).

Nos tempos da colheita, eram usados os trabalhadores normais da fazenda e ainda eram contratados  trabalhadores extras. E isso foi mostrado por Jesus em uma de suas parábolas, ( os últimos serão os primeiros), na qual são contratados os trabalhadores livres que estavam na praça.

A colheita que Jesus se refere neste Evangelho, é a colheita de almas, ou de pessoas para se juntar aos escolhidos do Reino de Deus.

Em outras palavras, Jesus se refere ao trabalho do anúncio da palavra, onde temos uma colheita muito grande, representada pelo grande número de pessoas do mundo, em contra posição com o número bem pequeno de missionários.

Se  isso já acontecia naqueles tempos onde a população era pequena, imagine hoje  com tantos habitantes em toda a Terra!

A verdade é que precisamos de muito mais padres para  a salvação da humanidade! Isto por que lamentavelmente o número deles é desproporcional ao número de habitantes do mundo inteiro.

Além de muitos serem chamados e poucos serem escolhidos, acontece que alguns seminaristas acabam por desistirem mesmo antes de serem ordenados.  E ainda, infelizmente, vez por outra ficamos sabendo de alguns casos de desistência do sacerdócio.

A realidade é bastante preocupante, e não podemos cruzar os braços, achando que isso é um problema da Igreja. Ora, nós todos que fomos batizados,  somos Igreja viva, e por tanto também cabe a nós, fazer algo para que os jovens que são chamados por Deus para  o seguimento do sacerdócio, respondam SIM, e sigam o caminho da sua vocação, para a construção do Reino de Deus na Terra!

Primeiro, a obrigação maior é dos pais.  Os quais, em vez de evitar que seus filhos se entreguem ao serviço do Reino, devem incentivá-los, ajudá-los e conduzi-los para  as pastorais vocacionais.

Infelizmente, muitas famílias têm sido barreiras vocacionais! Por questão de herança, (ele é meu filho único. Para quem irá ficar a nossa fortuna?). Por questão de apego exagerado ao filho querido, ou por outros motivos mais.

Cada um de nós podemos fazer alguma coisa para contribuir com o aumento dos padres no mundo!  Notamos que em cada comunidade, sempre se destaca um ou mais jovens com grande potencial vocacional, e talvez isso esteja sendo ignorado em sua casa, em sua família, especialmente pela sua mãe, por mais incrível que pareça.

Por tanto, nós, leigos ativos e participantes da comunidade paroquial, é que  devemos incentivar esses jovens  vocacionados, para o seu ingresso no seminário local.

Os discípulos enviados por Jesus receberam dele muitos poderes, principalmente o poder de cura. Isto por que era grande naqueles tempos, o número de pessoas doentes.  As péssimas condições de higiene, a ausência de esgotos, de hospitais,  a pobreza de muitos que não lhes permitiam  uma alimentação saudável  e sustentável, tudo isso  era a causa das muitas enfermidades daquela gente sofrida e negligenciada pelos  saduceus ricos e cruéis para com os pobres.

Os anciãos, além  dos produtos das suas fazendas,  se beneficiavam do grande fluxo de piedosos que visitavam o Templo para ganhar muito dinheiro.  Desse modo, o Templo era para eles a principal fonte de riqueza.  Eles se aproveitavam da fé e da ingenuidade do povo, para se enriquecer cada vez mais!

O ser humano é assim. Infelizmente, o poder econômico corrompe,  e desvia o homem e a mulher dos caminhos de Deus!

Alguns daquele rebanho resgatado e trazido do Egito por Moisés, se envaideceu, e se encantou com o deus dinheiro. Assim, desviaram os caminhos da fé, e se encantaram com os caminhos da fortuna, aproveitando da ingenuidade do povo humilde.

No mundo de hoje, conhecemos a INDÚSTRIA DA FÉ, que é a exploração da fé dos irmãos ingênuos, para ganhar muito dinheiro!

Jesus veio para corrigir tudo isso. Jesus veio para apresentar uma nova Aliança,  um novo mandamento: Amai a Deus e o irmão! E o amor ao irmão, é manifestado acima de tudo pela CARIDADE!

 

Tenha um bom dia. José Salviano.

 

 



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