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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

A porta estreita é a vivência do amor-Helena Serpa



30 de outubro de 2019

4ª. FEIRA DA XXX SEMANA DO

TEMPO COMUM

Cor Verde

1ª Leitura - Rm 8,26-30

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 8,26-30
Irmãos: 26Também, o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza.
Pois nós não sabemos o que pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis.
27E aquele que penetra o íntimo dos corações sabe qual é a intenção do Espírito. Pois é sempre segundo Deus que o Espírito intercede em favor dos santos. 28Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados para a salvação, de acordo com o projeto de Deus.  29Pois aqueles que Deus contemplou com seu amor desde sempre, a esses ele predestinou a serem conformes à imagem de seu Filho,
para que este seja o primogênito numa multidão de irmãos.
30E aqueles que Deus predestinou, também os chamou.
E aos que chamou, também os tornou justos; e aos que tornou justos, também os glorificou.
Palavra do Senhor. 

Reflexão - "as nossas palavras bonitas, nem sempre revelam o que o nosso coração deseja "
O Espírito Santo é o grande agente da nossa oração e uma das suas atribuições é auxiliar-nos interiormente, quando nos dirigimos ao Pai. Realmente, não sabemos o que pedir nem como pedir, e, às vezes nos confundimos e atropelamos reivindicações, mas Ele intercede em nosso favor, "com gemidos inefáveis". Isso nos leva a refletir que as nossas palavras bonitas, nem sempre revelam o que o nosso coração deseja, segundo a vontade do Pai. No entanto, quando entregamos os nossos lábios e o nosso coração ao Espírito Santo, Ele mesmo suscita os "sons ininteligíveis" que somente o Pai tem conhecimento. O Pai, que penetra o íntimo do nosso coração e sabe a intenção do Espírito Santo acolhe as nossas preces como ofertas de odor agradável. Assim, pois, todos aqueles que são eleitos e amam a Deus deixam-se conduzir pelo Espírito Santo e tudo o que lhes acontece contribui para o bem. Quem entrega a sua vida ao Senhor e tem o Espírito Santo como advogado pode ter certeza de que tudo o que ocorre na sua caminhada é por graça de Deus e concorre para o seu crescimento. Não podemos, portanto, nos queixar nem murmurar quando os acontecimentos não estão de acordo com os nossos planos, pois, o Senhor que sonda o nosso coração sabe de tudo o que necessitamos passar. Além do mais, precisamos ter consciência de que fomos predestinados (as) a ser conformes a imagem de Jesus que nos adotou como filhos e filhas de Deus e Seus irmãos e irmãs. Fazemos parte da "multidão" que tem Jesus como primogênito, como nos diz São Paulo, e, consequentemente, predestinados e chamados (as) a sermos justos (as) e, também, glorificados (as). - Você costuma se angustiar quando as coisas não acontecem de acordo com os seus desejos? - Você já consegue entender que os acontecimentos da sua vida lhe serviram de lição? - Quando ora você o faz com a ajuda do Espírito Santo? - Você costuma orar em línguas sabendo que o Espírito Santo roga ao Pai pelas suas necessidades?

 

Salmo - Sl 12 (13),4-5. 6 (R. 6a)

R. Senhor, eu confiei na vossa graça!

4Olhai, Senhor, meu Deus, e respondei-me! +
Não deixeis que se me apague a luz dos olhos *
e se fechem, pela morte, adormecidos!
5Que o inimigo não me diga: 'Eu triunfei!' *
Nem exulte o opressor por minha queda.R.


6Uma vez que confiei no vosso amor!
Meu coração, por vosso auxílio, rejubile, *
e que eu vos cante pelo bem que me fizestes!R. 

Reflexão - É pela graça de Deus que nos conservamos firmes na nossa caminhada de filhos e filhas, porque somente Ela pode nos livrar da morte. Quando nós estamos fora da graça do Senhor, o inimigo se anima e se considera vitorioso e "dono" da nossa alma. No entanto, se nos confiarmos ao amor de Deus, o nosso coração é quem se rejubilará e cantará louvores pelo bem que recebemos.  Que nós possamos, portanto, unidos ao Espírito de Deus permanecer firmes recebendo a Sua graça e a Sua bênção de Pai. Assim sendo, nenhum inimigo triunfará em nossa vida.

 

Evangelho - Lc 13,22-30


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 13,22-30
Naquele tempo: 22Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe perguntou: 'Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?' Jesus respondeu: 24'Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. 25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: `Senhor, abre-nos a porta!' Ele responderá: `Não sei de onde sois.'26Então começareis a dizer: `Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!'
27Ele, porém, responderá: `Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!' 28Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora. 29Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul,
e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. 30E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos.'
Palavra da Salvação.

Reflexão - "a porta estreita é a vivência do amor"
Seguindo para Jerusalém Jesus dava aos Seus discípulos as últimas recomendações, pois lá, finalmente, seria coroada a sua Missão de Salvador da humanidade. E assim, Ele lhes deu um direcionamento oportuno para nós também, hoje: "Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita...muitos tentarão entrar e não conseguirão". E foi mais além no seu ensinamento quando lhes falou no dono da casa que fechou a porta para aqueles que achavam que O conheciam somente porque tinham estado com Ele, dizendo: “afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!” Diante desta realidade nós também podemos refletir a respeito da nossa ação missionária quando entendemos que convivemos com Jesus na oração, no serviço, no louvor, falando e apregoando em Seu Nome, entretanto, continuamos com as nossas práticas injustas. Nem tentamos entrar pela porta estreita, pois, as facilidades da vida nos atrapalham. Assim, procuramos o que nos dá menos trabalho, o que não nos impede de satisfazer os nossos desejos, colocamos os nossos interesses acima daquelas pessoas que necessitam mais do que nós e tudo isso é como uma armadura que nos impede de entrar pela porta da justiça. A nossa adesão à salvação que Jesus veio nos dar implica no nosso esforço para superar as nossas inclinações para uma vida fácil, livre dos problemas e dos sacrifícios pessoais. Precisamos nos questionar em todas as vezes que conseguimos as coisas com muita facilidade, sem esforço próprio, adotando o modelo do mundo, voltados somente para nós e esquecendo-nos de que a justiça é o parâmetro que Deus definiu para chegarmos ao céu. E a justiça é a vivência do amor, do perdão, da bondade, da partilha, da solidariedade, da renúncia, consequentemente a porta estreita é a justiça. Mesmo que tenhamos pregado em Nome de Jesus, mesmo que nos achemos servos e servas fiéis, se não praticarmos a justiça, não teremos lugar à mesa do reino de Deus. A justiça que precisamos praticar requer uma vida de renúncia de nós mesmos (as), de humildade e serviço, de abstinência da nossa vontade própria, de domínio da nossa carne e de uma entrega absoluta ao Espírito Santo de Deus que nos conduz. – Como está a sua justiça? – Você tem procurado o caminho mais fácil, que exige menos esforço ou tem sido fiel à Palavra e aos ensinamentos de Jesus que nos manda amar ao próximo como a nós mesmos (as)?


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