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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

“AI DE VÓS MESTRES DA LEI...”Olívia Coutinho


Dia 17 de Outubro de 2019

Evangelho de Lc11, 47-54

O  evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, é a continuação do evangelho de ontem, com Jesus, continuando  fazendo duras  críticas aos mestres da lei e fariseus.
Fariseus e mestres da lei, haviam  vindos de Jerusalém, com um único objetivo: investigar  Jesus, descobrir que tipo de ensinamento Ele estava passando para o povo, se Ele estava incitando as pessoas, a não-observância das Leis. Para eles, os ensinamentos de Jesus, não enquadravam com os padrões religiosos já estabelecidos por eles. Esses “líderes” obrigavam o povo a cumprirem  leis, prescrições, que ao todo, somavam-se  613.
Esses adversários do projeto de Deus, estavam presos as tradições antigas, não preocupavam com a pratica da justiça, não eram movidos pela fé, convicções, eles faziam tudo por costume. Atrás de uma mascara de  bondade, eles construíam túmulos para os profetas que haviam sido mortos pelos os seus antepassados, uma incoerência e hipocrisia: exaltar os profetas que haviam sido mortos pelos os seus, com belos túmulos e rejeitar o profeta atual, que estava ali, diante deles que era  o próprio Jesus, o profeta maior de todos os tempos.  Acolher Jesus,  seria a melhor forma de eles exaltarem os profetas mortos, pois muitos deles, chegaram a anunciar a vinda do Messias.
Para eles, era conveniente impressionar o povo, demonstrar gratidão aos profetas mortos, construindo túmulos para eles , o que era fácil, pois na mente deles, um profeta morto, não os incomodava . Já, exaltar um profeta vivo  que estava ali, cutucando eles, denunciando suas injustiças, isto, eles não faziam, preferiram  arquitetar um plano  para eliminá-lo.
“Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes, e ainda impedistes os que queriam entrar.” Explicando as escrituras, de forma teórica, de acordo com suas  conveniência, os mestres da lei, impediam o povo de entender a palavra de Deus, os impossibilitando de viverem segundo a sua vontade,  e sim, segundo o interesse deles.
“Quando Jesus saiu daí, os mestres da Lei e os fariseus começaram a tratá-lo mal, e a provoca-lo  sobre muitos pontos...” A reação desses adversários, de Jesus  mediante as suas críticas  foi negativa. Ao invés de refletirem sobre essas  críticas  e passarem a corrigi-las, eles partiram para o ataque,  arquitetando um plano covarde para pegar Jesus.
A hipocrisia tão criticada por Jesus, é um mal terrível, que ainda se faz presente no nosso meio, até mesmo nas nossas comunidades cristãs. São muitos, os que estão dentro da Igreja, mas  que não tem a postura condizente com a de um seguidor de Jesus.
O texto provoca-nos um questionamento a respeito da nossa fé e da nossa vivencia religiosa: existe coerência entre o que falamos e o que vivemos?
A prática religiosa, não pode ser usada para enganar as pessoas...
Somos chamados a sermos autênticos, coerentes, a não ficarmos somente no conhecimento da palavra, mas a vivê-la no cotidiano de nossa vida.
Precisamos retirar a trave dos nossos olhos, reconhecer as nossas imperfeições, e procurar corrigi-las, antes  que Jesus nos diga: ai de vós...
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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