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domingo, 6 de outubro de 2019

-O VOSSO INTERIOR ESTÁ CHEIO DE MALDADES-Lc 11,37-41-José Salviano


15 de Outubro de 2019

Evangelho-Lc 11,37-41

 


Naquele tempo:
37Enquanto Jesus falava,
um fariseu convidou-o para jantar com ele.
Jesus entrou e pôs-se à mesa.
38O fariseu ficou admirado
ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos
antes da refeição.
39O Senhor disse ao fariseu:
'Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora,
mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades.
40Insensatos! Aquele que fez o exterior
não fez também o interior?
41Antes, dai esmola do que vós possuís
e tudo ficará puro para vós.
Palavra da Salvação.

 

Jesus botou o dedo na ferida! Disse abertamente quem realmente eram os fariseus, assim como os doutores da Lei,  e toda a elite que dominava aquela sociedade.

Essa elite era formada pelos saduceus. E agiam como diz o provérbio: Faça o que eu mando mais não façam o que eu faço!

Os fariseus dos nossos tempos, unem uma falsa piedade religiosa com o capitalismo liberal e antipatriótico.

No Templo, os líderes judaicos se faziam de santos. Demonstravam uma vida piedosa através das cerimônias e rituais, incluindo os ritos de pureza, enquanto que lá fora, na sociedade, na vida real, eles eram outros bem diferentes.

Gostavam de desfrutar uma vida de prazer e de desfruto do seu poder representado pela riqueza, enquanto a maioria do povo vivia na miséria, com vários tipos de doenças, sem médicos, e muito menos hospitais.

Em outras palavras, eles que proibiam muitas coisas aos outros, eram muitos liberais consigo mesmos em sua prática de vida desfrutando os prazeres dos confortos materiais e os prazeres carnais, como o foi denunciado por Jesus, quando disse que eles passavam longas horas nas casas das viúvas dizendo que faziam longas orações...

Na realidade, os fariseus eram muitos bonzinhos, muito piedosos, dentro do Templo. Para eles, as regras da pureza só eram válidas enquanto eles estavam a serviço dentro do recinto do Templo. Depois disso, eles se sentiam livres para fazer o que bem quisessem. Assim, na realidade eles viviam como os pagãos os quais eram tão criticados por eles.

Será que hoje existem pessoas assim? Religiosos que dentro do templo são rigorosos, se mostrando como verdadeiros santos, piedosos, porém a sua piedade não passa de falsa espiritualidade, pois ao sair dali, fazem o que bem quiser?

Os escribas, fariseus e doutores da Lei, nas horas vagas, ou na vida real, eram bastante liberais no que se referia aos costumes principalmente religiosos. Eles de rigorosos que eram no Templo, passavam a viver um grande relaxamento licencioso em prol de si mesmos, do ponto de vista cultural e religioso:

Eles copiavam ou imitavam o estilo de vida dos romanos, vivendo no luxo e nos caprichos pagãos, sem se importar com a vida espiritual.

O divórcio era coisa corriqueira entre eles, pois sendo a classe dominante, poderiam fazer o que bem queriam;

O casamento entre membros da mesma família para preservar a riqueza, era comum entre eles;  

Poligamia-Para manter várias mulheres era um luxo de poucos naqueles tempos, principalmente naquela região, onde poucos eram os ricos. Os líderes judaicos praticavam a poligamia naturalmente, pois tinham muito dinheiro para sustentar várias mulheres.

Vejam quanto pecados praticados por aqueles que ditavam e fiscalizavam as normas religiosas para o povo humilde! 

Este é o contexto histórico que levou Jesus a dizer  o seguinte texto para aqueles homens insensatos, egoístas e acima de tudo hipócritas!

“Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades.”.

E a História se repete. No mundo de hoje continua acontecendo o mesmo!  Muitos se mostram bonitos por fora, mais por dentro estão podres. Estão cheios de roubos e maldades! Em sua mente só existe crueldades, discriminações, ânsia de poder, etc.

E o pior é que conseguem enganar a muitos!

Caríssimas e caríssimas. A autenticidade é a marca do cristão consciente. Precisamos ser no templo o mesmo que somos na nossa vida diária. Sinceros, honestos, justos e dar testemunho da nossa fé. Nada de falsidade, muito menos de inveja! Que o nosso sim seja mesmo um  sim e o nosso não seja realmente um não. Não precisamos jurar pelo nome de Deus para que os demais acreditem em nossa fala. Sejamos expressão pura e viva da verdade! Sejamos simples como a pomba e prudentes como a serpente.

A nossa simplicidade é fruto da nossa modéstia, da nossa humildade de cristão seguidor do ressuscitado.

A prudência é para que não sejamos presas fáceis dos laços dos seguidores do maligno. Caso contrário, eles nos levarão para os caminhos do mal.

 

Fica com Deus. José Salviano.

 

 



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