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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

“JESUS ENTROU E PÔS-SE À MESA." Olivia Coutinho


Dia 15 de Outubro de 2019

Evangelho de Lc11,37-41

A inversão de valores, o olhar superficial, vão nos tirando a capacidade de enxergar além das aparências, de ter uma percepção mais  profunda dos fatos.  A falta de um olhar mais profundo, nos impossibilite de enxergar além do que os olhos humanos  alcançam. Sem este olhar, ficamos somente no externo, não fazemos a leitura dos fatos, não adentramos no coração do outro! Quem enxerga com o olhar de Jesus, enxerga longe, contempla o que vê, enxerga o que outro tem de bom no seu interior.  
No evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, Jesus, ao aceitar o convite de um fariseu para jantar em sua casa, mostra-nos a grandiosidade do seu coração, um coração que não exclui ninguém, nem mesmo os inimigos.
Jesus sabia, que aquele encontro com o fariseu, não seria agradável, pelo o contrario, seria um encontro carregado de segundas intenções, mas ainda assim, Ele não recusa o convite.
O fariseu, não convidou Jesus para jantar em sua casa, por cordialidade, o que ele queria mesmo, era investigar Jesus, tentar pegá-lo em alguma coisa.
Os fariseus, observavam rigorosamente as leis, mas a lei maior, que é a lei do amor, eles não cumpriam. Para eles, religião era cumprir preceitos, rituais, normas, o que aos olhos de Deus, nada significam. Atrás de uma aparente pureza, esses homens, escondiam a dureza de seus corações.
Aceitando o convite para jantar na casa de um fariseu, ou seja, na casa de um de  seus adversários, Jesus nos mostra mais uma vez, a sua capacidade de lidar com as provocações dos seus opositores. Mesmo sendo criticado por não lavar as mãos antes da refeição, seguindo um ritual de purificação externa dos judeus, Jesus, ainda que, com palavras duras, aponta para eles, um caminho de conversão: ”Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós”. Eis aí, um grande exemplo de misericórdia, ao invés de condenar, Jesus insiste em resgatar.
A narrativa chama a nossa atenção para dois pontos importantíssimos: autenticidade e transparência.  De nada adianta nossos atos externos se eles não retratam o que na verdade somos interiormente. Aos olhos de Deus, a prática exterior, só tem sentido, se ela  for expressão do que realmente se crê e se vive, do contrário, ela não passa de práticas vazias, que nada significam, pois mostra o que na verdade não se é e não se vive.
Deus não nos olha externamente, para Ele, não importa a nossa nacionalidade, nossa posição social, e nem mesmo a nossa religião, para Deus, o que importa mesmo, é o que cultivamos de bom, no nosso interior! O que agrada a Deus é o que sai do nosso coração, pois tudo que vem de um coração puro é verdadeiro.

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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