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terça-feira, 1 de setembro de 2020

O novo e o velho-Helena Serpa

 4 DE SETEMBRO DE 2020

 

6ª. FEIRA DA XXII SEMANA DO

 

TEMPO COMUM

 

Cor Verde

 

 

1ª. Leitura – I Cor 4, 1-5

 

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 4,1-5

Irmãos: 1Que todo o mundo nos considere como servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus.  2A este respeito, o que se exige dos administradores é que sejam fiéis.  3Quanto a mim, pouco me importa ser julgado por vós ou por algum tribunal humano. Nem eu me julgo a mim mesmo.  4É verdade que a minha consciência não me acusa de nada. Mas não é por isso que eu posso ser considerado justo.  5Quem me julga é o Senhor. Portanto, não queirais julgar antes do tempo. Aguardai que o Senhor venha. Ele iluminará o que estiver escondido nas trevas e manifestará os projetos dos corações. Então, cada um receberá de Deus o louvor que tiver merecido. Palavra do Senhor.

 

Reflexão – “fidelidade, perseverança e confiança”

A fidelidade é a nossa carteira de identidade de servidores do reino de Deus na terra e enquanto aqui caminhamos como seguidores de Cristo nós somos chamados (as) ao serviço do reino dos céus como fiéis administradores dos mistérios de Deus.   Somos os continuadores da obra de Jesus, por isso, também chamados a evangelizar com perseverança e confiança Naquele que nos convocou.   Por isso, é muito importante que perseveremos na nossa missão de seguidores de Cristo sem fazer deduções precipitadas sobre o nosso julgamento. Precisamos manter a nossa consciência serena fazendo a parte que nos cabe, como ensina São Paulo. Só Deus tem capacidade para nos julgar porque conhece o que está oculto nos nossos corações e compreende as nossas intenções. É Ele quem iluminará o que estiver escondido nas trevas dos nossos corações, manifestando os projetos que nos concedeu. Cada um de nós receberá de Deus o louvor que tiver merecido. Enquanto aqui estamos nos é dada a oportunidade de crescer e colocar em prática aquilo que o Senhor nos fizer desejar. A nossa única preocupação, portanto, deverá ser a busca da vontade de Deus para as nossas realizações. A fidelidade, a perseverança e a confiança nos juízos do Senhor são as colunas que nos manterão firmes como servidores de Cristo e administradores do reino dos céus aqui na terra. – Você já aceitou o chamado para servir a Jesus administrando os mistérios de Deus? – Como está a sua consciência em relação às suas ações? – Você guarda algum sentimento de culpa? – Você se mantém fiel e confiante como servidor (a) de Cristo?

 

Salmo - 36,3-4. 5-6. 27-28. 39-40 (R. 39a)

 

R. A salvação de quem é justo vem de Deus.

3Confia no Senhor e faze o bem, *
e sobre a terra habitarás em segurança.
4Coloca no Senhor tua alegria, *
e ele dará o que pedir teu coração.R.

5Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino;*
confia nele, e com certeza ele agirá.
6Fará brilhar tua inocência como a luz, *
e o teu direito, como o sol do meio-dia.R.

27Afasta-te do mal e faze o bem, *
e terás tua morada para sempre.
28Porque o Senhor Deus ama a justiça, *
e jamais ele abandona os seus amigos.R.

39A salvação dos piedosos vem de Deus;*
ele os protege nos momentos de aflição.
40O Senhor lhes dá ajuda e os liberta,
defende-os e protege-os contra os ímpios, *
e os guarda porque nele confiaram.R.

 

Reflexão - O salmista nos garante que a salvação dos piedosos vem de Deus e nos aconselha a confiar no Senhor colocando Nele a nossa alegria, porque assim, Ele dará o que pedir nosso coração. Piedoso (a) é aquele (a) que confia no Senhor, faz o bem e deixa seu destino entregue nas mãos de Deus. O Senhor nunca abandona os seus amigos e é amigo de Deus quem se afasta do mal e faz o bem, por isso terá a sua morada para sempre. Portanto, a confiança que tivermos no Senhor se constituirá em justiça em nosso favor.

 

 

 

Evangelho – Lc 5, 33-39

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 5,33-39

Naquele tempo: 33Os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: 'Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem.'  34Jesus, porém, lhes disse: 'Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles?  35Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão.'  36Jesus contou-lhes ainda uma parábola: 'Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha. 
37Ninguém coloca vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem. 38Vinho novo deve ser colocado em odres novos. 
39E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor.' Palavra da Salvação.

 

Reflexão – “o novo e o velho”

Jesus Cristo escandalizou àqueles que viviam bitolados às suas próprias ideias e revolucionou os costumes e os critérios que vigoravam naquela época, porque pensava, falava e agia conforme o que o Pai lhe confiara. Ele veio instaurar o reino de Deus, o qual requer uma nova roupagem no pensar, no falar e no agir. Com efeito, nesta passagem Ele nos ensina que não nos adianta tapar buracos nem colocar emendas no nosso modo de pensar e de agir usando apenas alguns preceitos do Seu Evangelho. O Evangelho é a Boa Nova que deve ser vivida por inteiro e não apenas em parte, por isso, todas as nossas boas ações só terão validade diante de Deus se houver anuência completa de todo o nosso ser. O homem completo é corpo e alma, por isso, as nossas ações precisam estar em consonância com o nosso ser total.   Diante de Deus todos os nossos atos terão o valor proporcional ao que o nosso coração lhes confere. Fazer apenas por fazer, fisicamente, não nos edifica nem nos ajuda na caminhada para Deus. Fazer de coração é a proposta que Jesus nos apresenta. O odre e a roupa significam a nossa mentalidade e a maneira como acolhemos as observâncias que Deus nos propõe por meio da sua Palavra e dos Seus mandamentos.  A maneira como encaramos os fatos da nossa vida e a mentalidade com a qual nós participamos das propostas de Deus nos dão a garantia para que as nossas ações diante do Senhor tenham valia.   O que é novo não cabe na mentalidade antiga. Precisamos de um espírito aberto, para acolher as novidades do Evangelho e viver segundo os mandamentos de Deus. Do contrário, não daremos frutos. Portanto, o jejum e o sacrifício que fizermos não têm nenhum valor absoluto. O que realmente tem valor são o motivo e a finalidade pelo qual nós nos sacrificamos. Quando o noivo está perto, nós estamos alegres e precisamos extravasar a nossa felicidade, portanto, não há razão para sacrifício. Jejuar por jejuar não nos leva a lugar algum.   - Você é uma pessoa apegada ao seu modo de pensar? - Você é capaz de mudar de opinião diante das novidades do Evangelho? -  Com que espírito você jejua ou faz sacrifício?

 

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