07 de Junho – Ano B
Evangelho
Mc 12,28b-34
O mandamento
mais importante-Canção Nova
Mc 12,28b-34
Qual é o
mais importante de todos os mandamentos da Lei? Partimos
do princípio de que os escribas eram intelectuais, conhecedores profundos e pormenorizados
dos textos da Lei de Moisés. A ser assim, não havia nenhuma razão para
perguntar a Jesus sobre qual seria o maior mandamento. Por outro lado Jesus
olhando bem para ele, poderia até se questionar como é possível, este homem
sendo doutor da Lei não saber qual era o maior. Mas tudo bem: Escuta Israel! O Senhor, vosso Deus, é o único Senhor. Amarás o
Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua
mente e com todas as tuas forças. E o segundo mais importante é este: Amarás
próximo como a ti mesmo. Não existe outro mandamento mais importante do que
esses dois.
Jesus,
fazendo uma análise da figura deste escriba, e pelo seu interesse, chega a
conclusão de que ele não está longe do Reino de Deus. Pelos detalhes, esta narrativa
assemelha-se à cena do jovem rico (Mc 10,17-22), ao qual apenas faltou dar tudo
aos pobres e seguir Jesus. Ao escriba faltava romper seus laços com as
doutrinas e observâncias legais.
E para ti o que falta? Que barreiras deves romper
para seguir e adorares ao Deus Único e verdadeiro? Saiba que a expressão da sua
adesão ao amor de Deus não é o culto religioso, não é a observância do domingo,
cumprimento de liturgias, mas sim o amor concreto e solidário ao próximo, que
se resumem no: amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a ti
mesmo.
Nesta
resposta de Jesus vemos duas realidades: A relação do homem com Deus e do homem
com o próximo, para depois voltarem os dois para Deus, o princípio e o fim do
homem. Portanto o segundo mandamento completa o primeiro e que, em conjunto,
resumem toda a lei e todos os profetas. Sendo assim, Jesus explica ao escriba a
impossibilidade que existe em cumprir o primeiro mandamento sem o segundo.
Para João
não é possível amar a Deus, que não vemos, se não amarmos o nosso próximo a
quem vemos. Se a assim for, não passamos de mentirosos. Porque Deus é amor e
quem o ama deve amar o irmão. Logo, os dois mandamentos se abraçam e se
completam. Este é o modelo que o próprio Evangelho nos apresenta na relação
amistosa entre Jesus e o escriba, pois ambos se elogiam reciprocamente. Nisto
consiste o amor: no reconhecimento de uma recíproca igualdade e numa mútua e
perpétua fidelidade. É assim com amor: dá e recebe como Jesus. N’Ele está
constantemente a cumprir-se o tudo, dar de Deus ao mundo no Filho e o tudo
receber por parte do Filho para tudo dar ao Pai nos seus irmãos.
A fé pregada
por Jesus apóia-se em dois pilares: o amor a Deus e o amor ao próximo. Isto é o
essencial. Tudo o mais é complemento, e pode ser relativizado. Quem ama a Deus,
recusa toda forma de idolatria, não aceitando ser subjugado por nenhum outro
Absoluto fora dele. Quem ama o próximo, põe freios ao seu egoísmo, de modo a
jamais desejar-lhe o mal, ou a fazer algo que possa prejudicá-lo.
Ante a sábia resposta do Verdadeiro Mestre, assim
como o mestre da Lei, no diálogo com Jesus enxergou e afirmou que o amor a Deus
e ao próximo supera todos os holocaustos e sacrifícios, que também eu possa ver
e reconhecer nEle o caminho, a verdade e a vida, que me aproximam cada vez mais
do Reino e da Casa do meu Pai que está no Céu.
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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