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domingo, 10 de junho de 2018

10º DOMINGO DO TEMPO COMUM-Adélio Francisco.


10º DOMINGO DO TEMPO COMUM
 
"FAZER A VONTADE DE  É SER DA FAMÍLIA DE CRISTO ".
 A celebração de hoje nos leva a meditar sobre a nossa proposta de vida  ao projeto de Deus para nós na liberdade de optar pelo bem ou pelo mal. Na caminhada de fé, cada um é livre nas suas escolhas.  Tais escolhas podem nos levar a perder o sentido da vida ou permanecer na única família de Jesus.

O Evangelho de hoje põe-se dentro das controvérsias  (e deve ter havido inúmeras),aproveitadas pelo Evangelista para elucidar a pessoa e a missão de Jesus. São muitos os elementos que aparecem, a começar da casa em que Jesus se reuniu. Já não mais a sinagoga, onde o Evangelista faz acontecer as primeiras controvérsias. Aos poucos delinea-se o novo lugar do novo povo  de Deus. Nos versículos anteriores, o Evangelista Conta a escolha  dos doze apóstolos .De certa forma, eles substituirão os  chefes das tribos de Israel.

   Depois temos a multidão que acorre e ocupa Jesus e os Apóstolos a ponto de eles não terem tempo para comer. É essa multidão, que parece " rebanho de ovelhas sem pastor ", que Jesus, auxiliado pelos Apóstolos, deverá transformar em novo povo eleito, em nova família de Deus, em nova comunidade de santos. Não será o laço de parentesco, não será o sangue de raça que decidirá a entrada ou não entrada na nova família. Entrarão os que estão dispostos a "cumprir a vontade de Deus ".

   Com esta visão da lição do Evangelho  parece linear e fácil. Mas não é, porque a criatura humana é um ser dividido, fragmentado, envolto ao mesmo tempo de graça e maldade. Todos temos esta experiência. Assim como muitos procuram explicações e fontes para saciar a sede de fé nalguma coisa superior às forças humanas, que sentem e não conseguem explicar, também procuram explicações para o pecado, que marca profundamente a criatura. As explicações que fora da Revelação são insuficientes. Tem um livro chamado de (Catecismo da Igreja Católica), este livro  eu particularmente recomendo-o  a todos os fiéis católicos, para te-lo como livro de cabeceira.
      Lembra-o o Catecismo: "Sem o consentimento que a Revelação nos dá  de Deus não se pode reconhecer com clareza o pecado, sendo-se tentado a explicá-lo unicamente como uma falta de crescimento, como uma fraqueza psicológica, um erro, a consequência necessária de uma estrutura social inadequada "(n. 387).

  Vemos que o trecho do Evangelho começa com parentes de Jesus e termina com parentes. A atitude dos primeiros assemelha-se, embora de forma atenuada, à dos fariseus. Não vêem a presença de Deus, mas uma " loucura ". Esses parentes continuam. Hoje não falam em loucura, mas continuam negando a divindade de Jesus, atribuindo-lhe poderes mediúnicos. E pensam até que estão afirmando coisa boa dele. Não estranha que os que lhe dão apenas poderes mediúnicos não crêem em seu poder redentor. Porque a redenção está essencialmente ligada à divindade. Descartada a divindade de Jesus, está negada sua missão salvadora.

      O episódio dos parentes que aparecem na parte final, incluída sua Mãe, realça o fato que, na nova família de Deus, que Jesus estava começando a fundar, não seriam o sangue nem os laços familiares, por maiores que fossem, que dariam algum direito à pertença. Mas o "fazer a vontade de Deus ". E nisso Maria leva o maior elogio, porque ela se tornou quase sinônimo de vontades de Deus, com seu histórico e fundamental "sim ". Fazer a vontade de Deus é "crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e,  crendo, ter a vida em seu nome".

PERMANECEMOS NA SANTA PAZ DE DEUS -Adélio Francisco.

Um comentário:

  1. Uma bênção essa reflexão, palavras claras cheias de amor que tocaram meu coração. Me fizeram ver que Jesus deixa de frequentar as sinagogas e passa frequentar a nossa casa.

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