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segunda-feira, 18 de junho de 2018

“COM QUE PODEREMOS COMPARAR O REINO DE DEUS?” - Olivia Coutinho


11º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Dia 17 de Junho de 2018

Evangelho de Mc4, 26-34

A grandiosidade do Reino de Deus, se faz através dos pequenos, daqueles que esvaziam de si mesmos para se encherem da graça de Deus, no acolhimento e na vivencia da sua palavra! Foram estes, os primeiros a acolher a proposta deste Reino, anunciado por Jesus.
O jeito simples de Jesus falar do Reino de Deus, era de fácil compreensão para os pequenos e de difícil entendimento para os “grandes.” Era através das parábolas, que Jesus falava da grandiosidade deste Reino, comparando-o com as coisas simples, presentes no cotidiano dos pequenos, confundindo os grandes, que não viviam a mesma realidade.
Quem não tem intimidade com coisas simples, tem dificuldades para entender a pedagogia de Jesus, que servia-se de meios bem simples para nos falar do Reino!
Enquanto ficamos na expectativa de momentos extraordinários para sentir a presença do Reino de Deus no meio de nós, perdemos a oportunidade de vivenciá-lo no nosso dia a dia. O Reino de Deus, não está lá nas alturas, Ele está ao nosso alcance, como no aconchego da família, na vida de comunidade, em todos os lugares onde o amor se faz presente.
No evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, Jesus fala fundo ao nosso coração, respondendo às muitas dúvidas que ainda carregamos conosco, a respeito do Reino de Deus, por imaginá-lo, distante da nossa realidade!
No texto, Jesus apresenta-nos uma das mais belas características, que é própria do Reino de Deus: Ele é algo que cresce silenciosamente dentro de nós, através de um processo lento, que não visualizamos, mas que sentimos o seu efeito!
Jesus não compara o Reino de Deus com algo extraordinário, e sim, com a dinâmica de uma semente, que uma vez lançada nas profundezas da terra, adquire força para vencer a casca dura e germinar!
Para nos dizer, que a grandeza deste Reino, não se mede geograficamente, Jesus ainda o compara, com uma minúscula semente de mostarda, que apesar da aparência frágil, tem uma força indescritível, após eclodir, ela cresce e torna abrigo para os pássaros!
Assim, como a semente, a palavra de Deus, quando lançado no coração humano, precisa de um tempo para germinar, crescer e produz frutos, o que não acontece de imediato.
Como semeadores desta palavra, precisamos ter a paciência de um agricultor, esperar pelo o processo que é lento, mas que traz resultados surpreendentes, pois assim, como uma semente, é o começo de uma vida, a palavra de Deus, uma vez acolhida no coração humano, é o começo de uma vida em plenitude.
Mesmo não tendo a experiência de um agricultor, todos nós sabemos, que do plantio à colheita, há um processo lento, que requer muita paciência de quem planta, pois a semente (palavra de Deus) precisa de um tempo, para eclodir e aflorar na superfície da terra.
A palavra de Deus é semente de vida, que trás dentro de si, a força do Senhor Jesus, que ao longo dos tempos, vem colocando em nossos corações novas sementes, confiante de que nós saberemos cultivá-la, no espírito da fé e da fidelidade a Deus.

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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