PAI NOSSO Mt
6,7-15-José Salviano
(reflexão copiada e alterada por outro Site)
A oração
mais perfeita e completa que temos é o PAI NOSSO. Muitos dos
nossos irmãos evangélicos criticam nosso rezar, porque dizem que se trata de
palavras repetidas, não são espontâneas, mas eu digo a você, meu irmão, minha
irmã. Se você souber entender a oração que Cristo nos deixou, se refletir cada
palavra, e se principalmente viver estas “palavras repetidas” não precisamos de
mais nenhuma oração. Porque aqui nós encontramos tudo o que precisamos para
sermos santos.
PAI NOSSO,
que estais no céu, santificado seja o vosso nome; Você já
reparou que Jesus não disse meu Pai? Deus é Pai de
todos nós, e temos de ter uma consciência comunitária nas nossas orações. Que está no céu, em toda parte inclusive aqui, agora. Santificado seja o vosso nome significa que não só o
nome mais a realidade divina em três pessoas seja adorada, glorificada,
conhecida e acreditada no mundo inteiro. Para que isso
aconteça, precisamos fazer a nossa parte de anunciadores da mensagem de Jesus
Cristo.
Não temos mais reis hoje em dia. Importante é explicar aos nossos
filhos e aos meninos e meninas do catecismo, o que isso significa: “venha a nós
o governo de Deus.” Ou seja, que todos permitam que Deus governe as suas vidas. Todos, porque não devemos rezar como se só existisse
a nossa pessoa no universo. O Pai Nosso está no plural, como toda oração
pronunciada por nós deve ser não somente para nós, mas para todos.
Que seja
feita a vontade do Pai, ou de Deus, e não a nossa vontade, não a vontade de
satanás, não a vontade do assaltante, não a vontade egoísta daqueles que
pretendem prejudicar-me, não a vontade daqueles que querem me afastar do
caminho, da verdade e da vida.
O pão nosso
de cada dia nos dai hoje; E amanhã? Eu não vou comer? Amanhã nós vamos rezar, agradecer e pedir de novo.
Este é o procedimento, porque Deus nos aconselha a não nos preocuparmos com o
dia de amanhã. Por isso vamos pedir o pão somente para
hoje. Pão, aqui, não significa somente o pão da padaria, mas sim a comida, a
saúde para trabalhar, o estudo que nos prepara para ganhar dinheiro para
comprar pão, o emprego que anda tão difícil hoje em dia, etc.
Perdoai-nos
as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam; Já sei. Você brigou com o seu vizinho que estava sendo injusto com
você e sua família perturbando o seu sossego com barulhos fora de hora, e está se achando tão culpado que não pode nem comungar na
próxima missa. Quando somos lesados, injustiçados, precisamos recorrer aos
nossos direitos. Porque se todo cristão ficar bonzinho sem reclamar de nenhum
abuso dos outros, todos vão se aproveitar da gente, fazendo-nos de bobos. No
entanto, depois da tempestade vem sempre a calmaria, a paz. Fiquemos atentos, que Jesus sempre nos conduz a
fazermos as pazes. Você pode comungar se tiver o propósito de fazer de tudo
futuramente para se reconciliar com o seu vizinho. Hoje está difícil, depois de
tanta injustiça por parte dele e de tanta troca de verdades de um lado e do
outro. Para ficar de bem, pedir desculpas nem sempre se encaixa bem. Fará o
mesmo efeito, uma brincadeira, umas piadinhas, de cá e também, de lá. Deixa
passar a raiva, e então comece a se abrir para a reconciliação com seu irmão.
E não nos
deixeis cair em tentação, porque são muitas, aos milhares que nos cercam
no nosso dia a dia, tentando tirar-nos a paz e a amizade com Deus.
Mas
livrai-nos do mal. São tantos os males desta vida: Assaltos,
roubos, acidentes, tentações, etc.
Aqui temos a
liberdade de chamar nosso Criador de PAI, e não somente meu Pai, mas, NOSSO, o
que nos leva a unidade com todos os irmãos espalhados pelo mundo que também
oram o PAI-NOSSO. Damos ao nome de Deus, o devido respeito (Santificado seja
Teu nome) e pedimos que Seu Reino esteja entre nós. Entregamos nossa vida,
quando pedimos que seja feita a vontade d’Ele. No meio da oração, no centro,
mais uma vez, tratamos Deus como Pai, afinal quem é o responsável pelo nosso
sustento, nosso pão de cada dia, senão o Pai? Mostramo-nos arrependidos quando
pedimos perdão pelos nossos pecados. E assumimos nossas fraquezas, quando
solicitamos a proteção, o livramento daqueles males que não podemos controlar.
Entretanto,
me pergunto: será que vivemos em unidade com nossos irmãos? Será que
verdadeiramente tratamos o nome de Deus com o devido respeito? E aceitar as
vontades d’Ele em nossa vida é fácil? Perdoamos nossos irmãos na medida em que
desejamos ser perdoados? E será que muitas vezes não facilitamos o mal de
entrar em nossas vidas?
Pai livra-me de reduzir as palavras vazias, a
oração que Jesus nos ensinou. Que eu saiba encontrar o sentido do pai-nosso,
centrando minha vida na filiação divina e na fraternidade. Amém!
Tenha um bom
dia. José Salviano.
Observação. Nossas
reflexões podem ser compartilhadas. Porém, ao pegar uma reflexão de algum Blog
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nome do autor.
José Salviano
José Salviano
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