Olivia Coutinho
Dia 20 de Junho de 2018
Evangelho de Mt6,1-6.16-18
No Evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, Jesus alerta os discípulos, quanto ao perigo deles caírem na hipocrisia de praticar boas obras, somente para serem elogiados e verem crescer o prestígio deles. Este alerta de Jesus, vale também para muitos de nós, que gostamos de mostrar o que fazemos de bom, no desejo de recebermos elogios.
O texto nos apresenta três práticas que podem nos ajudar muito a crescer na vida cristã, que é a esmola, a oração e o jejum. A esmola, no seu sentido amplo, é toda a nossa disponibilidade em ajudar o próximo, tanto materialmente quanto espiritualmente...
A oração é o nosso contato filial e íntimo com Deus, quando reconhecemos as nossas fragilidades e nos colocamos na dependência Dele. E o jejum é o exercício do autocontrole, uma forma de educar os nossos instintos, as nossas vontades.
Ter um relacionamento de irmãos através da partilha, da atenção para com os necessitados, é praticar a caridade (esmola.)
Ter um relacionamento filial com Deus se fazendo íntimo Dele, é viver em oração.
Exercitar o autocontrole sobre os impulsos humanos, é praticar o jejum.
Todas essas experiências, quando partidas do coração, nos possibilitam viver uma relação harmoniosa com Deus e com os irmãos, porém, se junto dessas praticas, estiver embutido o desejo de ser visto, de ser elogiado, estas práticas do bem, não são reconhecidas por Deus.
Há pessoas, que fazem grande publicidade do bem que elas fazem, sendo que, o que fica registrado a nosso favor, no coração de Deus, é o que fazemos por amor, na total gratuidade sem esperar algo em troca.
Agradamos a Deus quando damos “esmolas”, quando dedicamos tempo para a oração, quando fazemos jejum, mas quando praticamos estes três exercícios, no intuito de receber elogios, de chamar a atenção das pessoas , tudo o que fazemos, não é reconhecido por Deus, pois já fomos reconhecidos pelas as pessoas que nos elogiaram, já recebemos a glória dos homens.
“Não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens.”
Entre os judeus, havia um costume de tocar trombeta nos três momentos de oração durante o dia: oração da manhã, do meio dia e do entardecer. Onde os fariseus estivessem, eles paravam para fazer essas orações. Muitos, procuravam ficar nas esquinas, em lugares movimentados, nestes momentos destas orações, afim de que o povo visse e admirasse o jeito deles rezarem. O Jejum praticado por eles era acompanhado de alguns gestos exteriores bem visíveis, eles não lavavam o rosto, não penteava os cabelos, agiam assim, para que o povo visse que eles estavam jejuando. Jesus critica estas práticas dos fariseus, nos convidando a fazer diferente, a fazermos tudo por amor, e não, para sermos vistos e elogiados. A caridade, o bem que fazemos, deve ser para a glória de Deus e não, para a nossa glória.
A oração, o jejum e a esmola, são vias que nos levam a Deus, desde que as pratiquemos desinteressadamente na total gratuidade, sem esperar por recompensa.
FIQUE NA PAZ DE JESUS - Olivia Coutinho
Venha fazer parte do meu grupo de reflexão no Facebook:
https://www.facebook.com/
Amém
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
ResponderExcluir