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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

SOLENIDADE DE CRISTO REI-Olivia Coutinho

ACIMA DELE HAVIA UM LETREIRO: “ESTE É O REI DOS JUDEUS.” – Olivia Coutinho

34º DOMINGO DO TEMPO COMUM. - SOLENIDADE DE CRISTO REI.

Dia 24 de Novembro de 2019

Evangelho de Lc23,35-43

Neste último domingo do mês de novembro, a Igreja conclui o ano litúrgico com a solenidade de Cristo Rei. Iluminada pelo o Espírito Santo, a Igreja foi muito feliz em colocar esta solenidade no fechamento do ano litúrgico, pois é ao nosso Rei, que devemos ofertar toda a nossa caminhada de fé realizada ao longo do ano.
O evangelho que a liturgia desta Solenidade  nos convida a refletir, nos mostra as consequência da maldade humana; Jesus, àquele que só fez o bem, que só soube amar, sendo colocado no mesmo destino de dois criminosos: condenado a morrer na cruz.
O texto nos fala das provocações e humilhações sofridas por Jesus no momento derradeiro a sua morte. Mas mesmo diante de tamanha crueldade, o sofrimento de Jesus, não o fez desistir do seu compromisso com o Pai, um compromisso que Ele cumpriu à risca, sendo fiel até os seus últimos instantes de vida. A última ação misericordiosa de Jesus enquanto humano, se deu na cruz, quando nos seus últimos suspiros, Ele resgatou um dos malfeitores convertido na cruz, que estava crucificado ao seu lado: “Ainda hoje estarás comigo no paraíso.”
A princípio, pode nos vir um pensamento: porque, no dia desta Solenidade tão grandiosa, a liturgia coloca diante de nós, um texto com passagens tão dolorosas? Se aprofundarmos um pouco mais no sentido desta festa, vamos perceber que a escolha deste evangelho, tem como propósito concentrar o tema da realeza de Jesus, nesta passagem de sua vida, no sentido de esclarecer que tipo de Rei é Jesus. O texto vem reafirmar que os “alicerces” do “Reino” já estavam estabelecidos quando Jesus fora apresentado como Rei, um Rei diferente de todos os outros reis do mundo, um Rei, que recebeu como trono, a cruz!
Jesus é um Rei diferente de todos os outros reis, Ele apresentou-se aos homens, sem nenhum aparato. No seu Reino, a arma mais poderosa é o amor, a autoridade é o serviço, o grande é aquele que serve! Neste Reino não há lugar para a violência e nem para o ódio, as operações de guerra se concentram no serviço ao próximo, uma dessas operações, o próprio Jesus realizou na véspera de sua morte, quando numa atitude de humildade e serviço, curvou-se para lavar os pés dos apóstolos inclusive do seu traidor. Embora o  Reino de Jesus, não seja deste mundo, o seu reinar não está fora mundo, em outras passagens do evangelho, o próprio Jesus nos assegura: “O Reino de Deus já está entre vós”, estas palavras de Jesus, é uma afirmação de que Jesus é a presença do Reino de Deus!
O modelo de rei visto pelos os homens, em nada assemelha a condição de rei aplicada a Jesus, pois o seu reinar independe dos esquemas deste mundo: o toma lá dá cá, o reinar de Jesus só depende do querer do Pai!
Da agonia de Jesus pregado na cruz, podemos tirar vários exemplos que nos servirão de conforto nos momentos difíceis de nossa vida. Um dos pontos que deve chamar a nossa atenção, é que o Pai, não retirou seu Filho da cruz, o mesmo acontece conosco, Deus não retira a nossa cruz, mas Ele nos dá a  força necessária para carrega-la como deu força a Jesus!
Juntamente com a festa de Cristo Rei, comemora-se também o dia Nacional do cristão Leigo, vocação imprescindível, na vida da Igreja, mas que às vezes é pouco reconhecida devido a nossa tendência em acreditar que vocacionados, são somente os padres, os bispos ...
Ser leigo (a) no mundo de hoje, chega a ser um grande desafio, pois não é fácil dar testemunho de Jesus, vivendo neste  mundo tão desigual, em meio tanta  inversão de  valores. Mas é justamente 
dentro desta realidade, que o leigo é chamado a atuar. 
“É importante tomarmos consciência de que os Leigos ocupam importantes ministérios na Igreja, entre tantos, assumem a vocação particular de constituir família, o compromisso cristão de atuar com ética na vida profissional, com dedicação e diferencial positivo, no sentido de ser uma pessoa diferente, no meio de tantas”. Enfim, leigos (as) assumem o grande desafio de serem pedras vivas da Igreja terrestre, são eles, os trabalhadores da Vinha do Senhor!
Como povo de Deus, que peregrina rumo a Pátria definitiva, somos convidados a fazer parte do Reinado de Jesus, vivenciando a sua realeza, ciente de que assim como Ele, não estaremos isentos da cruz.
FIQUE NA PAZ DE JESUS - Olivia Coutinho
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2 comentários:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo, Adélio Francisco) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos. Abraços fraternos.

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  2. Obrigado suas reflexões me ajudam muito Deus te abençoe

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