12 de
Junho
Mt 5,13-16
Depois de nos ter apresentado o seu plano pastoral
no Sermão da Montanha. Jesus agora nos faz responsáveis pela vida dos nossos
irmãos e irmãs. E por isso usa as figuras do sal, da cidade e da luz.
Mas padre, o
que é ser sal e luz para o meu irmão e minha irmã? E então eu responderia: Ser
sal é ser o que dá gosto às coisas. Ser luz é ser o que ilumina. Todavia,
cuidado. Porque a prerrogativa de ser sal e de ser luz pode tanto se inclinar
para o bem, quanto para o mal. Aquele que se volta para o mal se torna também
uma pessoa salgada, porém, salga a si mesma, dá gosto a si própria. Veja bem,
aquele que se projeta como um grande político ateu, um maçom em alto grau, um
empresário inescrupuloso, um déspota, ou mesmo um criminoso famoso são exemplos
de ser sal, mas para o mal.
Quer coisa
mais salgada do que Hitler? Ele foi luz e sal, porém, em oposição ao bem.
Quantas pessoas brilham por aí… brilhos efêmeros. Por exemplo, quantos
cantores, compositores, atores, apresentadores, jogadores de futebol brilham ou
brilharam como um cometa? Gostar de futebol, tudo bem! Mas quantos assalariados
se privam de coisas para ir ao campo de futebol, fazendo com que certos
jogadores ganhem fortunas. Isto é acender luzes. São luzes que acendemos
impróprias, mas que “iluminam”. Poderiam ser chamadas de trevas, pois estão em
oposição à luz de Deus, que é a verdadeira luz.
Devemos ter
muito cuidado com o nosso agir, com o nosso ser. Deus quer que sejamos sal e
luz para glorificá-lo, para a construção do Seu Reino. E isto só é possível
vivendo conforme nos ensina. Por isso termina dizendo que a luz deve ser
mostrada. Devemos mostrar isso às pessoas em louvor a Deus.
Ser luz e
ser sal para glorificar a Deus é muito diferente do que se pensa e é difícil
agir com este entendimento, porque a tentação está sempre a nos sugerir que
sejamos luz e sal para nós mesmos. A todo momento sentimos aquela tentação: Por
que ser luz de outra forma? Seja luz para si mesmo, assim vai brilhar muito
mais. Por que ser gosto de outra forma? Seja gosto para si mesmo. Você é
bonito, inteligente e vai perder tudo isto por uma bobagem? Não! Pense em você,
colha para si mesmo os louros de seu trabalho, de sua vitória, de seu sucesso.
O pecado original surgiu daí: da vaidade e da soberba.
Este
Evangelho é muito claro. Essa luz e esse sal podem ser dados para ambos os
lados, adquirindo, obviamente, conotações opostas e consequências distintas.
Jesus disse que não se acende uma luz para colocá-la debaixo da mesa, mas na
luminária. Disse ainda que não se pode esconder uma cidade situada sobre uma
montanha, quer dizer, se estivermos crescendo diante de Deus ou do demônio,
vamos aparecer de forma positiva ou negativa, naturalmente.
Este é também o Evangelho do discernimento.
Devemos discernir a luz que brilha para Deus e o sal que salga para o bem.
Precisamos desse discernimento, para refletirmos a luz de Deus e sermos o sal
da terra louvando-o; caso contrário vamos brilhar e salgar para outras
finalidades, que não conduzem ao Pai que está no Céu. Mas sim ao pai da
mentira, ao pai das trevas que é satanás.
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
ResponderExcluir