Domingo, 2 de julho de 2017.
Evangelho de Mt 10, 37-42.
Podemos nos lembrar
da profecia de Simeão: “Este menino está destinado a ser perdição e salvação de
muitos em Israel. Ele será um sinal que provocará contradições”(Lc 2, 34). Jesus
veio anunciar a paz e a salvação. Mas diante dele cada um terá de tomar uma
posição pessoal. Cada um deverá decidir se O aceita ou não. Jesus veio colocar
tudo em julgamento.
Jesus não veio
tranquilizar o ser humano, mas veio mostrar o pecado e a miséria em que
estamos. Veio denunciar a mentira e o engano que tantas vezes parecem mais
belos e atraentes do que a realidade.
Jesus não veio para
apoiar o orgulho humano. Não veio para aceitar e garantir com sua autoridade o
modo de pensar de todo o mundo. É natural, pois, que diante de sua Palavra os
homens se dividam até dentro das famílias. Quem aceita a Palavra de Jesus não
procura a divisão, a separação. A separação não é um bem. A separação nasce do
pecado, nasce da recusa de aceitar a Palavra de Jesus por causa de autossuficiência
humana.
Esse Evangelho nos
chama a atenção para duas exigências: o desapego das coisas e pessoas e o amor
incondicional a Deus. Devemos amá-Lo acima de tudo, em primeiro lugar. Somente
um grande amor poderá nos manter unidos a Ele, pois os desafios serão muitos.
Quem ama a Deus sobre todas as coisas permanece fiel a Ele até o fim, sem medo
de perder sua vida ou as coisas que conquistou.
Jesus quer ser o
centro da nossa vida, Ele exige uma decisão plena, de modo especial dos
apóstolos que deveriam ser a continuação de sua presença entre nós. Quem se
converte para Jesus deve reconhecer que ele é o centro e a razão de tudo. E ele
diz que ninguém pode ser seu discípulo se não estiver disposto a aceitar até a
morte por causa dele.
Quem se coloca como
centro de sua vida, só olha para si mesmo e seus interesses vai perder a sua
vida, não conseguirá sua felicidade. Quem colocar sua felicidade numa vida
baseada apenas em pontos de vista de sabedoria humana, quem der o supremo valor
aos bens que passam como a riqueza, as satisfações, os prazeres, o ter cada vez
mais, o orgulho de um nome famoso, esse perderá a sua vida, a vida verdadeira
que o Cristo oferece.
Perder a vida por
Cristo significa aceitar o Cristo como centro e razão de sua existência,
procurar nele a felicidade, estar pronto a perder tudo por causa d’Ele.
Jesus deu aos
apóstolos o poder de continuar sua missão, entre Jesus e seus apóstolos há
quase uma identidade. Os apóstolos continuariam a missão de Jesus com a mesma
autoridade do Cristo. Eles seriam seus representantes, seu “procurador”. Quem
acredita nos apóstolos acredita em Jesus. Eles fariam as mesmas obras que
Cristo fez. Seria a continuação de Cristo aqui na terra com a mesma missão, por
isso Jesus deu poder, autoridade, graça e dons para eles realizarem a missão a
eles confiada. Deus Pai enviou Jesus para nos salvar. Jesus enviou seus
apóstolos para serem seus lábios, suas mãos, seus pés, enfim ser a presença de Cristo
no nosso meio.
Quem acredita no
apóstolo acredita em Jesus. Quem acredita em Jesus acredita no apóstolo. Quem
hospedar o apóstolo estará hospedando o próprio Jesus. Temos que enxergar naqueles
que falam em nome de Jesus a pessoa do próprio Salvador. Apesar das fraquezas e
imperfeições humanas do apóstolo, nele vemos o Cristo.
Os apóstolos são
enviados de Jesus. Atuam em seu nome. São como que a prolongação de sua pessoa.
Por isso quem recebe a um deles recebe ao próprio Cristo.
Nós, quando exercemos
o apostolado, não agimos em nome próprio nem somos nós próprios que agimos. É
Jesus que atua por nosso intermédio. Somos apenas instrumentos de Jesus para
transmitir a Boa Nova de Jesus aos irmãos.
O apóstolo deve ser
uma prolongação da pessoa de Cristo em sua vida e em suas obras. Nossas
palavras devem ser eco das palavras de Jesus. Nossa vida, reflexo fiel da vida
de Cristo. E nada ficará sem a recompensa de Deus. Nem um copo d’água, dado em
seu nome, ficará sem recompensa.
Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes
TAMBÉM UM COPO D’ÁGUA TERÁ RECOMPENSA – Maria de Lourdes Cury
Macedo.
Domingo, 2 de julho de 2017.
Evangelho de Mt 10, 37-42.
Podemos nos lembrar
da profecia de Simeão: “Este menino está destinado a ser perdição e salvação de
muitos em Israel. Ele será um sinal que provocará contradições”(Lc 2, 34). Jesus
veio anunciar a paz e a salvação. Mas diante dele cada um terá de tomar uma
posição pessoal. Cada um deverá decidir se O aceita ou não. Jesus veio colocar
tudo em julgamento.
Jesus não veio
tranquilizar o ser humano, mas veio mostrar o pecado e a miséria em que
estamos. Veio denunciar a mentira e o engano que tantas vezes parecem mais
belos e atraentes do que a realidade.
Jesus não veio para
apoiar o orgulho humano. Não veio para aceitar e garantir com sua autoridade o
modo de pensar de todo o mundo. É natural, pois, que diante de sua Palavra os
homens se dividam até dentro das famílias. Quem aceita a Palavra de Jesus não
procura a divisão, a separação. A separação não é um bem. A separação nasce do
pecado, nasce da recusa de aceitar a Palavra de Jesus por causa de autossuficiência
humana.
Esse Evangelho nos
chama a atenção para duas exigências: o desapego das coisas e pessoas e o amor
incondicional a Deus. Devemos amá-Lo acima de tudo, em primeiro lugar. Somente
um grande amor poderá nos manter unidos a Ele, pois os desafios serão muitos.
Quem ama a Deus sobre todas as coisas permanece fiel a Ele até o fim, sem medo
de perder sua vida ou as coisas que conquistou.
Jesus quer ser o
centro da nossa vida, Ele exige uma decisão plena, de modo especial dos
apóstolos que deveriam ser a continuação de sua presença entre nós. Quem se
converte para Jesus deve reconhecer que ele é o centro e a razão de tudo. E ele
diz que ninguém pode ser seu discípulo se não estiver disposto a aceitar até a
morte por causa dele.
Quem se coloca como
centro de sua vida, só olha para si mesmo e seus interesses vai perder a sua
vida, não conseguirá sua felicidade. Quem colocar sua felicidade numa vida
baseada apenas em pontos de vista de sabedoria humana, quem der o supremo valor
aos bens que passam como a riqueza, as satisfações, os prazeres, o ter cada vez
mais, o orgulho de um nome famoso, esse perderá a sua vida, a vida verdadeira
que o Cristo oferece.
Perder a vida por
Cristo significa aceitar o Cristo como centro e razão de sua existência,
procurar nele a felicidade, estar pronto a perder tudo por causa d’Ele.
Jesus deu aos
apóstolos o poder de continuar sua missão, entre Jesus e seus apóstolos há
quase uma identidade. Os apóstolos continuariam a missão de Jesus com a mesma
autoridade do Cristo. Eles seriam seus representantes, seu “procurador”. Quem
acredita nos apóstolos acredita em Jesus. Eles fariam as mesmas obras que
Cristo fez. Seria a continuação de Cristo aqui na terra com a mesma missão, por
isso Jesus deu poder, autoridade, graça e dons para eles realizarem a missão a
eles confiada. Deus Pai enviou Jesus para nos salvar. Jesus enviou seus
apóstolos para serem seus lábios, suas mãos, seus pés, enfim ser a presença de Cristo
no nosso meio.
Quem acredita no
apóstolo acredita em Jesus. Quem acredita em Jesus acredita no apóstolo. Quem
hospedar o apóstolo estará hospedando o próprio Jesus. Temos que enxergar naqueles
que falam em nome de Jesus a pessoa do próprio Salvador. Apesar das fraquezas e
imperfeições humanas do apóstolo, nele vemos o Cristo.
Os apóstolos são
enviados de Jesus. Atuam em seu nome. São como que a prolongação de sua pessoa.
Por isso quem recebe a um deles recebe ao próprio Cristo.
Nós, quando exercemos
o apostolado, não agimos em nome próprio nem somos nós próprios que agimos. É
Jesus que atua por nosso intermédio. Somos apenas instrumentos de Jesus para
transmitir a Boa Nova de Jesus aos irmãos.
O apóstolo deve ser
uma prolongação da pessoa de Cristo em sua vida e em suas obras. Nossas
palavras devem ser eco das palavras de Jesus. Nossa vida, reflexo fiel da vida
de Cristo. E nada ficará sem a recompensa de Deus. Nem um copo d’água, dado em
seu nome, ficará sem recompensa.
Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes
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