18/06/2017 -
XI Domingo do tempo comum (Ano A) – 1ª. leitura Êxodo 19, 2-6 – “somos uma porção
escolhida por Deus”
Através de
Moisés, o povo que fora libertado do Egito, recebeu a mensagem da ação e da generosidade
de Deus. O Senhor havia lhes mostrado
todo o Seu poder e manifestado a Sua providencia, quando abateu os egípcios e
os transportou “sobre asas de águia” livrando-os das maquinações do faraó. Agora,
era a hora de reuni-los para orientá-los sobre os passos futuros. Assim também
acontece com cada um de nós que fomos libertos da vida de escravidão e temos o
conhecimento da luz de Deus na nossa vida. Ele nos ensina, nos exorta, nos
adverte dos perigos na nossa caminhada e nos declara o Seu amor e a Sua
preferência por nós. Fomos escolhidos (as) no meio de muitos povos, portanto, “uma porção escolhida”; fomos convocados
(as) a celebrar e servir a Deus edificando o Seu reino aqui na terra, por isso,
nós somos um “reino de sacerdotes”;
fomos assinalados (as), no Batismo, com
a marca da Cruz que nos leva a um desígnio de santidade e de justiça vivendo
desde já submetidos (as) à vontade do Pai que nos criou para Ele, por isso, formamos uma “nação santa”. Este, portanto, é o nosso ideal! A nossa missão é contribuir para que não
somente nós e a nossa família estejamos nesse barco, mas todas as famílias da
terra. Precisamos nos fortalecer na graça que o Senhor derramou sobre nós
quando nos escolheu. Ele nos envia pelo mundo a fora, em missão. Estamos
atravessando o deserto árido, mas saboreamos os momentos de oásis que o Senhor
no concede. Ele prometeu e cumprirá: um dia, nós estaremos com Ele, para
sempre! – Você tem consciência de que pelo Batismo você é uma porção escolhida? – Você tem
certeza de que o seu lugar está guardado lá no céu? – Você tem celebrado a vida
em Deus como um sacerdote? – Você tem perseguido o caminho da santidade?
Salmo 99 – “Nós somos o povo e o rebanho do Senhor”
Aclamar, servir,
louvar, cantar a Deus com alegria sabendo que Ele nos fez e que a Ele
pertencemos, é para nós a maior motivação para chegarmos à santidade.
Reconhecer a bondade do Senhor e a Sua ação permanente nas nossas vidas, nos
dará segurança na nossa caminhada e nos ajudará a vencermos os obstáculos que
surgem diante de nós. Ter a consciência plena de que somos o povo e o rebanho
de Deus é, para nós, garantia de esperança de dias melhores. Abrace, pois, com perseverança a sua condição de filho e
filha de Deus e continue a sua vida, em paz!
2ª. Leitura – Romanos 5, 6-11 – “fomos salvos pelo amor”
Nesta
leitura São Paulo nos dá uma visão muito real de como foi a entrega de Jesus
por cada um de nós. Mesmo sendo pecadores e devedores diante da justiça de
Deus, nós fomos justificados. Não tínhamos direito a nada, éramos inimigos de
Deus, pois o pecado dos nossos primeiros pais tirou a nossa herança. Porém,
mesmo assim fomos salvos pelo amor. Isto é para nós um motivo para uma reflexão
muito profunda da nossa situação atual. Imagine, agora, que já fomos
reconciliados com o Pai, o que não fará Jesus para que abracemos a Sua
salvação! Somos o objeto da Sua predileção, somos o sonho de Deus, a menina dos
Seus olhos. Por isso, não podemos desanimar diante das nossas misérias. O
sangue de Jesus nos lavou e, ainda hoje, nós podemos nos pôr debaixo da Sua
Cruz e nos purificar. A obra do Senhor é atual e concreta na nossa vida. O Seu
Espírito Santo é quem nos santifica. Não precisamos fazer mais nada, apenas
acreditarmos e nos abandonarmos nas “
suas asas de águia” . – Você se sente livre para voar nas asas do Espírito
Santo? – Aprenda a ser feliz, assim!– Você acredita que já está salvo (a) e que
não precisará mais fazer sacrifícios para isso? – Qual é o sacrifício que agrada
a Deus?
Evangelho – Mateus 9, 36-10,8 – “ é no Evangelho que somos instruídos a
colher o trigo”
Por meio da
Sua Palavra, Deus nos exercita para que
sejamos operários da Sua messe. Assim
sendo, ainda hoje Jesus continua a nos falar: “pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua
colheita!” Jesus nos conscientiza de
que há os que semeiam, há também os que adubam a terra, mas que é preciso
também daqueles que colhem o trigo. A colheita só nos é possível quando
trazemos a Palavra de Deus, na nossa boca, no nosso coração e a vivemos com as
nossas mãos. Não nos bastará somente,
preparar a terra e jogar a semente no terreno, mas é importante que a gente
saiba colher o fruto para não desperdiçá-lo. Às vezes nós pregamos muito, nós
celebramos muito, nós louvamos muito e oramos também muito, porém, não sabemos
colocar em prática nos nossos relacionamentos, nas nossas decisões, no tratar
com as pessoas no nosso dia a dia. Não sabemos colher o resultado daquilo que
foi plantado, desperdiçamos, jogamos fora, porque não vivemos o que aprendemos
e pregamos. O discípulo aprende e vive como o Mestre, portanto é no Evangelho
que somos instruídos a colher o trigo. Nós colhemos o trigo quando exercitamos
o perdão, a compreensão, quando cedemos a nossa parte, quando agimos em defesa,
não dos nossos interesses, mas do que é justo e conveniente para Deus. Por isso, dentro das nossas casas, ainda há
“ovelhas desanimadas”, cansadas e abatidas. Até dentro da Igreja, na
comunidade, nos grupos de oração há pessoas que vivem como se não conhecessem a
Palavra de Deus e as Suas promessas, porque nós não estamos sendo verdadeiros
(as) nos nossos testemunhos. Fingimos que vivemos, mas na realidade, só
pregamos e falamos. – Você tem sabido
colher os frutos da sua semeadura? – Como você tem acolhido as pessoas a quem
você pregou a Palavra? – Você costuma cultivar as suas amizades? – Como você
tem tratado “o povo” que vive dentro da sua casa?
Não entendi o porquê no evangelho Jesus pede para não ir até os apagões e nem cidade do samaritanos sou ministro da palavra na minha comunidade
ResponderExcluirPorque primeiro era o povo de Israel que deveriam a primeiramente receber o anuncio dos discipulos de Jesus.
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