Eu não vim chamar os justos... - Claretianos

Sábado, 8 de março de 2014

Sábado depois das Cinzas

São João de Deus, Religioso (Memória facultativa).
Outros Santos do Dia: Ariano, Teótico e Companheiros (mártires), Cirilo, Rogato, Félix, outro Rogato, Mamilo, Urbano, Beata, Silvano, Felicidade e Herênia (mártires da África), Estêvão de Obacina (abade), Félix de Dunwich (bispo), Filêmon e Apolônio (mártires de Tebaida, no Egito), Hunfredo de Tarragona (bispo), Juliano de Toledo (bispo), Ogmundo de Holar (bispo), Pôncio de Cartago (diácono), Provino de Como (bispo), Quintilo de Nicomédia (bispo, mártir), Veremundo de Irache (abade), Vicente Kadlubeck (bispo).

Primeira leitura: Isaías 58,9b-14.
Se acolheres de coração aberto o indigente, nascerá das trevas a tua luz. 
Salmo responsorial: 85, 1-6.
Ensinai-me os vossos caminhos e na vossa verdade andarei.
Evangelho: Lucas 5,27-32.
Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores para a conversão

É frequente a tentação de alguém se converter em juiz dos outros, sobretudo quando suas “práticas” não possuem os mesmos critérios que as nossas. “Como comem e bebem com publicanos e pecadores?” Quantas vezes queremos manipular Deus, dando-nos o direito de assinalar quem merece sua salvação e quem não, colocando-nos, nós mesmos, como referência.

A observância “rigorosa” da religião nem sempre nos humaniza ou nos torna misericordiosos. Sentimo-nos muito seguros de nós mesmos, pelas obras da lei que praticamos; pretendemos usurpar a Deus de seu lugar como juiz amoroso da humanidade.

Jesus, com palavras e gestos eficazes, converte a salvação do Pai em favor dos excluídos da mesa. O dom não supre a exigência da conversão (veio chamar os pecadores para que se convertam), mas isso consiste, sobretudo, em tornar efetiva a prática do Reino.