Dia 22
de Março de 2014
Evangelho
Lc 15,14-15.18-20
Jesus,
com o seu exemplo, nos ensina a sermos tolerantes com aqueles que se
enveredaram por caminhos contrários ao caminho de Deus. Como seguidores
de Jesus, devemos olhar estes irmão, com um olhar
de misericórdia e não de condenação.
Acolher os
que se sentem rejeitados pelos erros que cometeram, não significa
concordar com os seus erros, mas acreditar que uma pessoa
criada a imagem e semelhança de Deus, pode mudar de vida.
Para
Deus não existe ponto final para uma história de amor e nem caminho sem
volta!
A
narrativa do evangelho de hoje nos diz, que os fariseus e doutores da
lei, criticaram Jesus por acolher os pecadores, como se eles não fossem também
pecadores. Em resposta a estas criticas, Jesus
conta-lhes a parábola do filho pródigo, que deveria se
chamar: “Parábola do pai misericordioso!”
O texto nos fala da
grandiosidade do coração do Pai, um coração misericordioso que vê o homem na
sua essência e não o seu pecado!
A
história nos mostra com detalhes, a atitude de um pai misericordioso,
diante a conduta de seus dois filhos, ou seja, diante à ingratidão do
filho mais novo e a dureza de coração do filho mais velho.
É
interessante observarmos, que a partir do momento em que o filho mais novo
manifesta o desejo de sair de casa, o pai não interfere, deixa o
filho partir. Deus também é assim conosco, Ele respeita a nossa
liberdade, não interfere em nossas decisões, nos deixa livres para fazermos as
nossas escolhas!
Observamos
também, a repreensão do pai ao filho mais velho, que sentiu-se
enciumado diante ao acolhimento caloroso oferecido ao irmão mais novo, que no
seu entender, não merecia aquele acolhimento. O que nos mostra a
dureza do coração de quem não tem misericórdia, de quem não se abre ao
perdão.
Na
história, o destaque, é amor e a paciência de um Pai que não desiste
do filho, que espera por ele, dia pós dia, com o olhar fixo no
caminho! É assim que o nosso Pai do céu espera por nós: dia pós dia!
Com esta parábola, Jesus, além de nos despertar sobre importância
do acolhimento à aqueles que desviaram do caminho de Deus, nos tranquiliza,
quando estes filhos ingratos , somos nós, nos assegurando de que todos nós, podemos voltar ao convívio
do Pai!
A parábola tem como foco, o amor
incondicional do Pai para com os seus filhos, independente de como eles são.
O propósito de Jesus, com esta
parábola, é nos mostrar o amor misericordioso do Pai por cada um de
nós, que somos tão pecadores quanto àqueles que aos nossos olhos, se
afastaram de Deus.
Deus é
um Pai solícito, amoroso, que está sempre pronto para nos perdoar e nos acolher
de volta, esquecendo todo o nosso passado pecador. O que vale para Deus é o que
somos a partir da nossa conversão, o passado, para Deus não conta.
Sabemos
que são muitos os que estão sobre a terra, mas que se sentem
soterrados por não encontrarem motivação para se reerguerem. E quantos de
nós, que dizemos seguidores de Jesus ao invés de ajudar
estes irmãos a se reerguerem, contribuímos para que
eles se percam ainda mais, com a nossa falta de acolhimento, com o
nosso desamor!
Tenhamos um coração
misericordioso, semelhante ao coração do Pai, um coração que acolhe, que
perdoa, que alegra com a volta do irmão que dispersou.
O amor tem uma força irresistível, é caminho que traz de
volta àquele que se perdeu, mas que deseja voltar! Sejamos pois, a força
deste amor na vida do outro, pois, é sendo amada, que uma pessoa aprende a amar!
De quando em
vez, devemos nos perguntar: Estamos sendo ponte, ou empecilho para que o
nosso irmão retome o caminho da vida?
FIQUE NA PAZ DE JESUS! –Olívia
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