José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.
Hoje celebramos com alegria a solenidade de S. José. Ele é muito querido
do povo; basta ver os homens que se chamam José e as mulheres com nomes
derivados de José. Parabéns a todos vocês pelo onomástico! Diz a tradição que
os pais de S. José se chamavam Jacó e Raquel.
José é o elo de ligação entre o Antigo e o Novo Testamento. É o último
dos patriarcas.
Devido ao seu papel no plano da salvação, S. José é padroeiro de
diversas coisas: 1) Da Igreja, já que ele foi o chefe da primeira Igreja, a
Família de Nazaré. 2) Do homem cristão. 3) Dos pais e esposos. 4) Dos
trabalhadores. 5) Dos que cuidam da administração dos bens materiais e do
sustento das Comunidades e instituições católicas.
O Evangelho de hoje narra o desejo de fuga de S. José. Tudo indica que
Maria o tinha posto a par do que se passara com ela na Anunciação. A dúvida de
José não se referia a Maria, mas a si próprio. Ele não queria interferir nos
planos de Deus, os quais não entendia direito. Ele tinha medo de permanecer com
Maria e assim atrapalhar o plano de Deus.
A palavra do anjo veio dar-lhe segurança e luz sobre a sua missão: ele
será o pai legal do Filho de Deus. Pronto, voltou e assumiu Maria como esposa.
“Tu lhe darás o nome de Jesus.” Conforme a sociedade judaica, quem dava
o nome à criança era considerado o seu pai.
Assim, S. José aparece como modelo de um homem fiel a Deus. Fiel porque,
nas horas difíceis, opta pela vontade de Deus. Fiel porque, nas horas de
dificuldade, reza e pede orientação a Deus. Por isso que S. José é o padroeiro
dos homens, especialmente dos esposos e pais.
Ele acompanhou e protegeu Maria e seu Filho em todos os momentos. Na
apresentação no Templo, na fuga para o Egito, na procura do menino que se
perdeu durante a romaria...
Sua presença junto a Jesus era de um pai que manda, que é autoridade,
pois o Evangelho fala que Jesus lhes era obediente. O resultado foi esse que
conhecemos: Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos
homens. Sabedoria, estatura e graça resumem todos os aspectos em que uma criança
deve crescer. Como é importante os pais exercerem a sua autoridade sobre os
filhos!
O papel do pai é diferente do papel da mãe. A mãe é carinho, ternura...
Já o pai é autoridade, firmeza, segurança. As duas presenças se complementam na
educação dos filhos.
Hoje, mais do que nunca, os filhos precisam da presença de um pai assim.
Porque eles vivem cercados de maus convites e maus exemplos. Como não têm
experiência de vida, é necessário alguém que os oriente com firmeza e ao mesmo
tempo com amor e paciência. Principalmente os meninos precisam da amizade com o
pai, e as meninas precisam da amizade com a mãe.
José foi um simples trabalhador. Passou a vida fabricando e consertando
móveis domésticos. Com ele se identificam todos os trabalhadores e trabalhadoras
que passam a vida fabricando objetos para as mais diversas necessidades da vida
moderna. Ele é o modelo dos trabalhadores. Homem honesto, justo e de fé, este
foi o escolhido por Deus para ser o pai oficial de Cristo.
A Bíblia nos apresenta José o homem fiel a Deus e justo. Como o fruto da
justiça é a paz, ele criou Jesus, que nos trouxe a paz.
Havia, certa vez, um monge que sempre pedia a Deus a graça de vê-lo. Um
dia, ele recebeu o seguinte recado: “Ponha-se a caminho, porque Deus quer
encontrar-se com você, antes do anoitecer, depois do rio, do outro lado da
montanha”.
O monge foi imediatamente para o lugar indicado. No meio da viagem,
encontrou-se com um ferido que lhe pediu socorro. O monge explicou que não
podia demorar, pois tinha um importante encontro marcado, antes do anoitecer.
Mas prometeu que voltaria assim que terminasse o encontro, para ajudá-lo.
E continuou apressadamente o seu caminho. Mais adiante, deparou-se com
um carro atolado. O motorista estava sozinho e lhe pediu ajuda. O monge prometeu
ajudá-lo logo que retornasse de um encontro muito importante, que já estava
marcado.
Horas depois, quando o sol ainda estava alto, chegou ao local indicado
para o encontro com Deus. Seus olhos começaram a procurá-lo, mas, para surpresa
sua, encontrou o seguinte bilhete: “Fui ajudar o ferido que você deixou de
atender, e voltarei depois, de carona no carro que estava atolado na estrada”.
Assinado: “Deus”.
É isso aí. O melhor jeito de nos encontrarmos com Deus é fazer a vontade
dele, como fez S. José.
Que S. José nos ajude a sermos fiéis a Deus e à nossa missão neste
mundo. Que ele interceda também pelos trabalhadores, dos quais é o padroeiro.
“S. José, homem do povo, entendeu a mensagem do Senhor. Operário, feliz
esposo de Maria, Mãe do Senhor.”
Campanha da fraternidade. A prática da violência espalha-se por nossa
sociedade e manifesta-se em todas as camadas sociais. Nas classes mais altas,
ela é mais sofisticada, e os crimes são praticados de forma mais velada.
Na questão da sonegação de impostos, por exemplo, o pobre já paga o
imposto embutido nas compras do supermercado. Os ricos, em grande parte,
sonegam milhões. Portanto, neste crime da sonegação, que é praticado por todas
as classes sociais, os pobres são mais vulneráveis às conseqüências do crime.
José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.
Obrigado por atender ao nosso pedido. As reflexões do Padre Queiroz nos ajudam muito. Agradecemos mais uma vez e desejamos que tenha êxito este bonito trabalho de comunicar a Palavra de Deus, através destas reflexões. Saúde, alegria e paz a todos os responsáveis por este site. Deus os abençoe sempre.
ResponderExcluirPerfeita esta reflexão...sinto -me pronto para celebrar hoje a noite a palavra de "DEUS"
ResponderExcluirSábia reflexão, participo da comunidade que tem São José como Padroeiro, embora celebramos São José Operário em 1° de maio, excelente orientação para os pais e animadores de comunidades
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