31 de março - Evangelho - Jo 4,43-54
O SEGUNDO
SINAL -Igreja Matriz de Dracena
O evangelista João chama de sinais os fatos portentosos realizados por Jesus no exercício do seu ministério messiânico. Eles não pretendem ser uma prova da identidade de Jesus, nem tampouco visam forçar as pessoas a abraçarem a fé.
Os sinais são manifestações da glória de Jesus para quem está disposto a lançar-se na dinâmica da fé. Indicam que nele existe algo que pode conduzir à fé, desde que bem entendido. Sem ela, será impossível identificar os feitos de Jesus como sinais.
Eles possibilitam, a quem se aproxima de Jesus, penetrar no mistério divino, presente na história humana; permitem contemplar Deus atuando em favor da humanidade. Por outro lado, dão a entender que, em Jesus, a salvação torna-se realidade. O Deus invisível faz-se visível na ação de Jesus.
Todos estes elementos estão presentes no sinal relatado pelo Evangelho. O funcionário real acredita que Jesus pode salvar-lhe o filho, que está à beira da morte. Como resposta, recebeu a ordem de ir para casa, pois seu filho já estava curado. Ao receber a notícia da cura, informou-se sobre a hora exata em que acontecera. E constatou ter sido na mesma hora em que Jesus lhe garantira a cura do filho. Por isso, “ele acreditou, e toda a sua casa”.
O sinal levou o funcionário real à fé, porque estava predisposto a acolher Jesus. Neste caso, fez surtir o efeito desejado: foi gerador de fé.
Oração
Pai, dá-me sensibilidade para descobrir, nos sinais realizados por Jesus, a presença de tua mão amiga atuando em favor da humanidade.
Pai, dá-me sensibilidade para descobrir, nos sinais realizados por Jesus, a presença de tua mão amiga atuando em favor da humanidade.
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