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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Quem será justificado-Helena Serpa

23/10/2016 - XXX Domingo do tempo comum -   Eclesiástico 35,15-17.20-22 - " O Senhor é um justo juiz "
Ao contrário do que o mundo prega o Senhor não faz discriminação de pessoas seja ela quem for pobre ou rica, branca ou preta, feia ou bonita, o que importa é um coração humilde e confiante na justiça de Deus. Nesta leitura o autor do Livro do Eclesiástico se refere ao pobre, ao órfão e à viúva, como símbolo da figura da pessoa que não tem ninguém por ela. No entanto, mesmo aqueles que têm muitas posses agradam ao Senhor, quando, passando por situação de "miséria" espiritual, existencial ou outro qualquer tipo de dificuldade, se mantêm humildes e dependentes do Seu amparo. O justo juiz jamais despreza a súplica daquele (a) que é o (a) mais desprezado (a) no mundo. Qualquer um de nós será bem acolhido e nossas súplicas serão atendidas, desde que sirvamos a Deus como Ele o quer. Como justo juiz o Senhor não dispensará o orgulho, a soberba, a vaidade, a autolatria, isto é, idolatria a si própria e julgará os nossos atos, pensamentos e sentimentos na medida adequada. Precisamos, então, fazer uma avaliação das nossas atitudes e intenções quando quisermos ser "mais" que o outro, quando reclamarmos para nós privilégios e honras. O Senhor, justo juiz, há de nos julgar também por essas obras. - De que maneira você se relaciona com uma pessoa simples que não tem grandes atrativos? - Você sabia que Deus é justo juiz e conhece todas as suas intenções e sentimentos? - Como você acha que será julgado (a) no final de tudo, em relação a isso? - Você se sente superior a alguém? - Como você trata as pessoas humildes que trabalham na sua casa? Você se interessa por elas?
 
Salmo 33 - "O pobre clama a Deus e ele escuta: o Senhor liberta a vida dos seus servos."

Você já teve a experiência de clamar a Deus em momentos de angústia e tribulação? O Senhor atende ao clamor do nosso coração em qualquer situação, porém o que mais agrada a nossa alma é o louvor que nós exercitarmos continuamente. O próprio salmo nos direciona: "Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. E depois, acrescenta: "Minha alma se gloria no Senhor.." Portanto, sejamos fiéis ao que a nossa alma espera e louvemos o Senhor, de coração, na alegria ou na tristeza.

2ª. Leitura – 2 Timóteo 4, 6-8.16-18 – “missão cumprida”

Nos últimos momentos da sua vida São Paulo dá um verdadeiro depoimento de confiança na justiça de Deus. Sabedor de que se aproximava a hora em que seria sacrificado e que partiria para junto de Deus, com convicção ele já antevia e anunciava que receberia a coroa da justiça que lhe seria concedida em vista da sua entrega a Cristo. Não se subestimava nem tampouco usava de falsa humildade para reconhecer que havia sido fiel ao chamado que Jesus lhe fizera. Precisamos também ter consciência do valor que temos diante de Deus quando servimos fielmente à causa que nos foi confiada. Cada um de nós tem uma história e um chamado para edificar o reino de Deus. Ninguém substitui a outrem nem pode ocupar o lugar que o Senhor lhe reservou. Dependendo da nossa fidelidade e do nosso desejo sincero de servir ao Senhor, nós também podemos fazer uma reflexão sobre a nossa atuação para poder dizer como São Paulo: “combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé ”  Para isso, no entanto, não precisamos esperar a hora da nossa partida, mas ao término de cada dia, podemos parar e avaliar qual a esperança que cultivamos por causa da nossa perseverança e fidelidade a Deus. O Senhor também já nos reservou a coroa da justiça, cabe a cada um de nós cultivarmos no coração o desejo de conquista-la a cada dia, na medida da nossa vivencia, dando passos firmes e coerentes com a vontade de Deus. – Você tem confiança de que já pode receber a coroa da justiça que lhe foi reservada pelo justo juiz? – Você tem combatido o bom combate? – Você tem guardado a fé e a confiança em Deus? – Em que você acha que pode melhorar? 
Evangelho - Lucas 18, 9-14 - "quem será justificado"

A verdade brilha como o sol do meio dia: "quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado". Ao contar a parábola do fariseu e do cobrador de impostos Jesus nos dá a noção exata do que seja uma pessoa humilde. Humildade é o reconhecimento da nossa limitação e da medida da nossa capacidade.  A nossa competência para as coisas espirituais é restrita, e, por nós mesmos (as), nunca seremos justificados (as). O fariseu que abriu a boca diante do altar do templo do Senhor, se justificou, achando que todas as suas "boas obras" eram méritos seus e, ainda mais, apontava para o cobrador de impostos, desprezando-o e se auto elogiando. A sua oração de autopromoção não agradou a Deus. O cobrador de impostos deu o exemplo de humildade reconhecendo o seu pecado, e, não se achando digno de nem mesmo olhar para o Senhor, clamou por misericórdia: "Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!" A sua oração agradou a Deus e ele voltou para casa justificado, como disse Jesus. O que nós poderemos apreender dessa mensagem? Não são as nossas palavras bonitas, nem as orações longas que agradam ao Senhor. O nosso espírito contrito, humilhado por causa das nossas transgressões e o reconhecimento da nossa miséria é que nos farão alcançar a misericórdia de Deus. Às vezes não precisamos nem dizer alguma coisa, porém o nosso pensamento sugere o que se passa no nosso coração e o Senhor que nos sonda sabe se estamos nos elevando ou nos humilhando. Mesmo que não digamos nada, o Senhor conhece tudo. Portanto, não nos adiantará fugir ou camuflar.   - E você? Tem voltado para a casa justificado (a), ou não? - Como tem sido feito o exame da sua consciência diante do Senhor?  - Você costuma se auto elogiar? - Você reconhece a medida da sua capacidade e da sua incapacidade? -  Você costuma julgar alguém pela sua aparência?


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