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domingo, 15 de setembro de 2019

“...HAVERÁ NO CÉU MAIS ALEGRIA POR UM SÓ PECADOR QUE SE CONVERTE..." Olivia Coutinho


24º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Dia 15 de Setembro de 2019

Evangelho de Lc15,1-32

No evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, fariseus e mestres da lei, criticam Jesus, por Ele acolher os pecadores, como se eles não fossem pecadores também, e que estavam sendo acolhidos por Jesus. Em resposta a estas criticas, Jesus,  através de  três  parábolas, mostra-lhes  que esta, é  a postura do Pai para com os seus filhos, sobretudo para com os que são excluídos do convívio  social.
O ponto central do evangelho  é a misericórdia  de Deus. A misericórdia de Deus, nos revelada neste texto, nos pede misericórdia, nos motiva a  atendermos  um pedido de Jesus: “Sede misericordiosos como vosso Pai celeste é misericordioso.” Lc6,36.
A primeira  parábola, coloca em destaque, a alegria do pastor ao encontrar a ovelha que havia extraviado do rebanho, simbolizando a alegria de Deus, com o retorno de um filho que estava perdido.
A segunda parábola, tem um significado similar à primeira,  fala-nos também de alegria de uma mulher que  encontra algo valioso que estava  perdido, e que era de vital importância para ela, uma moeda de prata que garantiria  o seu sustento. 
Tanto o  pastor, que perdera uma de suas ovelhas, quanto  a mulher que perdera sua moeda de prata, não deram como totalmente  perdidas, essas sua preciosidade, pois eles se puseram a procura-las.  Assim é Deus, Deus não coloca ponto final numa historia de amor iniciada na criação, para Deus, não existe caminho sem volta.  Deus nos  encarrega  de trazermos  de volta ao seu convívio, aquele que se perdeu pelas vielas da vida.
A Terceira parábola é um tanto mais longa, ela nos mostra com detalhes, a conduta de dois filhos e a atitude misericordiosa de um pai, diante à ingratidão do filho mais novo e a dureza de coração do filho mais velho.
É interessante observarmos na história, que o Pai não interfere na decisão do filho mais novo, quando ele  decide sair de casa.  A postura deste pai, que não impediu que o seu filho fizesse a sua escolha, vem nos dizer que Deus também é assim conosco, Ele não interfere nas nossas decisões, nos deixa livres para fazermos as nossas escolhas. 
A história, evidencia, a paciência de um pai que ama, que não desiste do filho rebelde,  que espera dia pós dia, pelo o seu retorno à vida.  A repreensão deste pai ao filho mais velho, que sentiu enciumado em relação ao caloroso acolhimento do pai ao irmão mais novo, chama a nossa atenção sobre a importância do perdão, do acolhimento à aqueles que enveredaram por caminhos contrários mas que desejam voltar à vida.
Sabemos que são muitos os que estão sobre a terra, mas que se sentem soterrados, pessoas que pagam um preço muito alto pelos os erros cometidos, assim como pagou o filho mais novo da parábola.
Num mundo preconceituoso, são muitos os excluídos do convívio social, religioso e até mesmo familiar, pessoas, que às vezes só precisam de se sentir amadas para mudar de vida!  Muitos, só valorizam a Luz, depois de passarem pelas trevas. E quantos de nós, comportamos como os  fariseus e mestres da lei que criticaram Jesus, por Ele acolher essas pessoas.  Ao invés de nos tornarmos   ponte para resgatar esses irmãos, contribuímos para que eles permaneçam nas trevas, com a nossa indiferença, com o nosso preconceito.
Precisamos ter um coração misericordioso, semelhante ao coração de Deus, um coração aberto para acolher os que erraram, mas que querem se redimir,  o que não significa concordar com os seus erros, mas acreditar que uma pessoa criada a imagem e semelhança de Deus, pode mudar de vida.
Meditando a vida: Temos um pouco do filho mais novo, às vezes somos  ingratos,  condicionamos   a  fé, aos favores de Deus. E infelizmente, temos também  um pouco do filho mais velho: as vezes somos  egoístas, insensíveis,  enxergamos   Deus como patrão e não como pai!
Esforcemos- nos para termos um pouco do pai misericordioso da história...

FIQUE NA PAZ DE JESUS - Olivia Coutinho
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