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domingo, 8 de setembro de 2019

A humildade e a fé do oficial romano-Helena Serpa



16 DE SETEMBRO DE 2019

2ª. FEIRA DA XXIV SEMANA DO

TEMPO COMUM

Cor Verde

1ª. Leitura


Leitura da primeira Carta de São Paulo a Timóteo 2,1-8
Caríssimo: 1Antes de tudo, recomendo que se façam preces e orações, súplicas e ações de graças, por todos os homens;
2pelos que governam e por todos que ocupam altos cargos,
a fim de que possamos levar uma vida tranqüila e serena, com toda piedade e dignidade.
3Isto é bom e agradável a Deus, nosso Salvador; 4ele quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. 5Pois há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus, 6que se entregou em resgate por todos. Este é o testemunho dado no tempo estabelecido por Deus, 7e para este testemunho eu fui designado pregador e apóstolo, e - falo a verdade, não minto -
mestre das nações pagós na fé e na verdade.
8Quero, portanto, que em todo lugar os homens façam a oração, erguendo mãos santas, sem ira e sem discussões. Palavra do Senhor.

   Reflexão – “rezar pelos que governam
 Nesta carta São Paulo recomenda a Timóteo “Que se façam preces e orações, súplicas e ações de graças por todos os homens; pelos que governam e por todos os que ocupam altos cargos!” E acrescenta: “Isto é bom e agradável a Deus, nosso salvador”. Esta mesma recomendação serve para nós, hoje, no momento atual da nossa história e tem como objetivo, “para que possamos levar uma vida tranquila e serena, com piedade e dignidade.”  Deus quer todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade, por isso, é muito importante que todos nós oremos pelas pessoas que têm em suas mãos a oportunidade de construir um mundo mais ajustado ao plano do Seu Criador. Quase nunca nós nos lembramos das “autoridades e dos políticos” nas nossas orações, como motivo para as nossas súplicas a Deus Pai. Oramos por alguém doente, por alguém a quem conhecemos e passa por dificuldades, porém, podemos afirmar, com certeza, que os que governam não constam na relação das pessoas por quem intercedemos no nosso dia a dia. Toda autoridade da terra é referendada por Deus, por mais que   não queiramos reconhecê-la. Deus nos deu livre arbítrio para que façamos as nossas escolhas, e as nossas opções nos trazem consequências. Nesse ponto, Deus assina embaixo para afiançar o nosso voto, porém, nos cabe a parte de ajudar com as nossas “preces e orações, súplicas e ações de graças”. Não existe ninguém que seja merecedor, isto é, que tenha méritos por si só. Todos os governantes precisam das graças de Deus para bem conduzir as nações. Se, nós, não oramos nem intercedemos por eles, consequentemente eles não receberão a graça de conduzir-nos no caminho certo. Já imaginou se hoje todos nós seguíssemos as recomendações de São Paulo, muitas coisas que nos causam revolta poderiam não estar acontecendo! Finalmente, que possamos tirar como modelo de piedade a última frase dessa carta: “Quero, portanto, que em todo o lugar os homens façam a oração, erguendo mãos santas, sem ira e sem discussões!”- Você ora pelos governantes e pelos políticos a quem deu um voto de confiança?- Você acha que Deus aprovou o seu voto? - Você acha que, mesmo não o tendo aprovado, Ele quer ajudar e espera pela sua oração? - Você acredita que se nós todos rezássemos pelas autoridades constituídas,
o mundo seria diferente?  -  Faça, então, a sua parte. Deus está esperando a sua manifestação.

Salmo l 27 (28),2. 7. 8-9 (R. 6)


R. Bendito seja o Senhor, porque ouviu o clamor da minha súplica!

2Escutai o meu clamor, a minha súplica, *
quando eu grito para vós;
quando eu elevo, ó Senhor, as minhas mãos *
para o vosso santuário.R.

7Minha força e escudo é o Senhor;*
meu coração nele confia.
Ele ajudou-me e alegrou meu coração;*
eu canto em festa o seu louvor.R.

8O Senhor é a fortaleza do seu povo *
e a salvação do seu Ungido.
9Salvai o vosso povo e libertai-o;*
abençoai a vossa herança!
Sede vós o seu pastor e o seu guia *
pelos séculos eternos!R.

Reflexão - O Senhor é a fortaleza do seu povo, diz o salmista, portanto é Dele que vem a força de que precisamos para caminhar. Todos nós que aqui estamos temos responsabilidade por alguém e pelo mundo criado por Deus, portanto, necessitamos das graças do céu para bem desempenhar a parte que nos cabe. Somos ungidos por Deus, quando também somos escolhidos aqui na terra para alguma missão, seja em qualquer vocação. Assim sendo, que a oração nos eleve a alma até a Deus, a fim de que ele escute o clamor da nossa súplica em favor de todas as criaturas.

Evangelho – Lc 7, 1-10


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,1-10
Naquele tempo: 1Quando acabou de falar ao povo que o escutava,
Jesus entrou em Cafarnaum.
2Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte. 3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. 4Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: 'O oficial merece que lhe faças este favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga.' 6Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: 'Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um : 'Vai!', ele vai; e a outro: 'Vem!', ele vem; e ao meu empregado 'Faze isto!', e ele o faz'.' 9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado.
Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: 'Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.'
10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde. Palavra da Salvação.

Reflexão – “a humildade e a fé do oficial romano”
Costumamos imaginar que as pessoas, porque estão fora do nosso círculo da Igreja, talvez nem possam ser curadas, pois estão afastadas, não vão à missa, não comungam, não fazem sua oração pessoal e tantas outras práticas que usamos. Neste Evangelho Jesus vem nos esclarecer que a nossa humildade é o parâmetro para ajuizar a nossa fé e a nossa confiança nas promessas de Deus. O oficial romano reconheceu o poder de Jesus e se achou indigno diante da Sua Majestade, mas teve fé e confiança em que o seu servo seria curado, mesmo que Jesus não fosse à sua casa. E foi justamente isto o que mais chamou a atenção de Jesus: a humildade do oficial romano que, mesmo sendo alguém de renome, reconheceu-se indigno de receber a visita de Deus. Quando reconhecemos a nossa limitação e a nossa dependência de Deus, nós também dispensamos os privilégios e as regalias. Quando confiamos absolutamente nas promessas do Senhor, e reconhecemos que só Ele é tudo, nós também nos achamos indignos, e mesmo assim, ousamos pedir e suplicar a sua misericórdia. Quando ainda não nos reconhecemos indignos, e, pelo contrário, ainda nos consideramos pessoas importantes, desejamos ter Jesus só para nós. Necessitamos mostrar a todos que somos “seus conhecidos” e por isso, queremos os primeiros lugares, as orações especiais, os privilégios, etc.etc. Se não tivermos evidências e confirmações parece que a nossa fé não funciona. A Palavra de Deus nos promete vida e santidade, portanto, Ela já é o bastante para nos tranquilizar de que seremos atendidos (as) nas nossas reivindicações, na medida da nossa fé.  Que nós, de hoje em diante, tenhamos uma fé madura que creia, confie e dependa, simplesmente, da Palavra do Senhor. – O que você achou da atitude do oficial romano? – Se estivesse no lugar dele você teria insistido para que Jesus fosse até a sua casa? – Qual é o conceito que você tem de si mesmo (a)? – Quando você comunga tem noção de que Jesus está visitando a sua casa?
– Você percebe a sua indignidade diante Dele? – Você crê na Palavra de Deus?

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