Dia 17 de Setembro de 2019
Evangelho de Lc7,11-17
Por onde passamos, é muito comum, depararmos com pessoas tristes, carregando pesadas cruzes, pessoas necessitadas de ajuda. E muitos de nós, que dizemos seguidores de Jesus, nem sempre enxergamos essas pessoas, preferimos ignorá-las para nos comprometer... O que vai mudar a nossa postura de indiferença diante aos que sofrem, é o nosso encontro pessoal com Jesus! É o amor a Jesus, que nos faz enxergar o outro, passar de indiferentes, a atentos às suas necessidades! È este amor que nos move, que nos faz sair de nós mesmos para irmos ao encontro do outro! O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, mostra-nos, mais uma vez, a sensibilidade de Jesus diante ao que sofrem. A narrativa nos fala de um encontro entre dois cortejos: o cortejo da dor e o cortejo da alegria! Dois cortejos que caminhavam em sentidos contrário, de um lado, o cortejo da vida, da alegria, tendo à frente: Jesus. Do outro lado, o cortejo da dor, tendo à frente: um morto, o filho único de uma viúva. O interessante, é que o cortejo da vida, não foi indiferente ao cortejo da morte, houve uma aproximação, e esta aproximação partiu de Jesus, que se comoveu diante ao sofrimento de uma viúva que levava seu único filho para ser sepultado. Tomada pelo o sofrimento, aquela mãe, nem percebe a presença de Jesus, mas o Senhor da vida, a enxerga e se compadece dela. Jesus sabia que além da dor da perda do seu único filho, aquela viúva, teria sérias dificuldades pela frente, quanto a sua sobrevivência. É que naquela época, quando uma mulher ficava viúva, ela não herdava os bens deixados pelo o marido, quem ficava responsável por estes bens, era o filho mais velho, era este filho, quem ficava encarregado de prover o sustento da mãe. E quando a viúva não tinha ou perdia o filho, ela era condenada a viver na miséria, pois os bens deixados pelo o marido, eram confiscados pelas autoridades. E sem nada, a viúva ficava a mercê da caridade alheia, o que iria acontecer com aquela viúva, se não fosse a interversão de Jesus, que trouxe seu filho de volta à vida. A partir de então, os dois cortejos, que caminhavam em sentido contrário, passam a caminharem no mesmo sentido, isto é: no sentido da vida! Ao levantar aquele jovem, Jesus levanta também, aquela viúva que seria condenada a marginalização, a depender da caridade do povo para sobreviver. O relato chama a nossa atenção, sobre a importância de termos um olhar sensível como o olhar de Jesus, um olhar que não apenas constata a necessidade do outro, mas que nos faz buscar meios para ajuda-lo! Em toda sua trajetória terrena, Jesus sempre teve um cuidado muito especial para com os sofredores, especialmente para com os órfãos e as viúvas. Estes, tinham e ainda continuam tendo, muitas dificuldades em reorganizar suas vidas, depois de perderem seus provedores. O texto, nos alerta também, sobre a importância de sermos solidários uns para com os outros, principalmente para com os que sofrem. Como filhos do mesmo Pai, irmãos em Cristo, somos corresponsáveis pela a vida do outro, temos o dever de ser apoio para ele nos momentos difíceis, como nas perdas dos entes queridos. Tão importante quanto providenciar o sepultamento daquele que se vai, é cuidar daqueles que ficam, principalmente quando se trata de órfão ou de viúva.
O ponto principal deste episódio, não é o milagre em si, e sim, o que moveu Jesus a realizar aquele milagre, que foi a sua sensibilidade diante aquele que sofre. Neste caso, o sofrimento de uma viúva, que além de perder o que lhe era de mais precioso: o filho, ela perdia também, a garantia do seu sustento. Devolvendo a vida, ao filho da viúva de Naim, Jesus devolve a ela, a sua dignidade, o seu sustento, poupando-a de ser mais uma vítima dos fariseus, acostumados a explorar as viúvas, apoderando de tudo que por direito, teria que lhe pertencer.
Assim, como Jesus compadeceu da viúva de Naim, ele compadece de todos os que sofrem, os que são injustiçados, aflitos, marginalizados... É confortante saber, que Jesus compartilha da nossa dor, que Ele nos ajuda a carregar a nossa cruz de cada dia.
O ponto principal deste episódio, não é o milagre em si, e sim, o que moveu Jesus a realizar aquele milagre, que foi a sua sensibilidade diante aquele que sofre. Neste caso, o sofrimento de uma viúva, que além de perder o que lhe era de mais precioso: o filho, ela perdia também, a garantia do seu sustento.
Assim, como Jesus compadeceu da viúva de Naim, ele compadece de todos os que sofrem, os que são injustiçados, aflitos, marginalizados... É confortante saber, que Jesus compartilha da nossa dor, que Ele nos ajuda a carregar a nossa cruz de cada dia.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.
Obrigado mais uma vez, Deus vos abençoe.
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