Dia 10 de Setembro de 2019
Evangelho de Lc6,12-19
Ao assumir a natureza humana, Jesus assumiu-a por inteira, exceto no pecado.
É um engano pensar, que por Jesus ser Deus, o seu sofrimento, as suas dores, tenham sido menos intensas do que as nossas. O nosso Deus encarnado, passou pela a mesma experiência que passamos: Jesus chorou, sentiu dor como qualquer um de nós.
O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, nos mostra o quão Jesus era dependente do Pai! Antes de tomar qualquer atitude Ele recorria ao Pai.
O texto que nos é apresentado, é profundo, nos convida a meditar sobre um momento decisivo no ministério de Jesus, o momento em que Ele busca no Pai, discernimento para a escolha daqueles que ficariam responsáveis em dar continuidade sua missão aqui na terra.
Jesus tinha muitos discípulos, e como não tinha como instruir bem uma multidão, Ele quis formar um pequeno grupo, o qual Ele poderia dedicar-se mais de perto na formação destes, que mais tarde, iriam dar testemunho Dele no mundo, continuar a sua missão. Evidentemente, um grupo pequeno, participando diretamente do cotidiano de Jesus, teria muito mais condições de absorver os seus ensinamentos, tanto pela escuta, quanto pela palavra e principalmente pelo o seu exemplo.
Jesus não fez a escolha dos doze apóstolos sozinho, provavelmente, para não se deixar levar pelo o seu lado emocional, isto é, escolher os mais bonzinhos, aqueles que Ele tinha mais afinidade. Para esta escolha, Jesus buscou o auxílio do Pai, e depois de uma noite inteira em oração, Ele já estava certo de quais seriam os que o Pai havia destinado para serem os seus primeiros colaboradores.
Com a escolha dos doze apóstolos, é formada a primeira comunidade cristã, o cerne da igreja de Jesus.
É interessante perceber, que esta escolha, não caíra sobre homens especiais, e sim, sobre pessoas simples, dotadas de virtudes e defeitos como qualquer um de nós, o que vem nos mostrar a diferença entre os critérios dos homens e os critérios de Deus. Os homens escolhem pessoas capacitadas para formar uma equipe, enquanto que Deus, primeiro escolhe, depois capacita os seus escolhidos.
Como os primeiros apóstolos, nós também, somos escolhidos por Deus, para sermos continuadores da presença de Jesus no mundo, tendo como compromisso, difundir o evangelho, fazer com quê o Reino de Deus aconteça no meio de nós!
Antes de tomarmos qualquer decisão, atitude, subamos à “montanha” e busquemos discernimento no Pai através da oração, como fazia Jesus!
O subir à "montanha" e descer à "planície" devem fazer para do nosso cotidiano.
Precisamos subir á “montanha,” reservar momentos para nós e Deus, para um encontro conosco mesmo, através de um encontro com o Pai! Após este encontro, o próprio Pai nos remete à “planície, “ o lugar do caminho.
A oração é um sinal da nossa dependência de Deus, de que reconhecemos a nossa limitação e recorremos a Àquele que tudo pode!
Se quisermos seguir os passos de Jesus, não podemos prescindir destas duas vertentes: oração e ação!
Oração e ação: duas vertentes que foram imprescindíveis na vida de Jesus e que devem ser imprescindíveis na nossa vida também.
Oração e ação: duas vertentes que foram imprescindíveis na vida de Jesus e que devem ser imprescindíveis na nossa vida também.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! Olivia Coutinho
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