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quinta-feira, 6 de julho de 2017

Rezemos-Alexandre Soledade

11 de julho -- Terça - Evangelho - Mt 9,32-38


Bom dia!
Inicio essa reflexão com um pensamento bem particular: os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor uns aos outros e aos que mais precisam e por eles superam as pressões e os entraves da vida em comunidade.
“(…) O discípulo nasce pelo fascínio do encontro com Cristo e se desenvolve pela força da atração que permanece na experiência de comunhão dos discípulos de Jesus. ‘A Igreja cresce, não por proselitismo, mas ‘por atração: como Cristo atrai tudo para si com a força de seu amor’. A Igreja atrai quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como ele nos amou’“. (CNBB – Documento 87, §89)
Vivemos tempos onde as pessoas não querem mais se responsabilizar umas pelas outras. Tenho “compromissos cristãos” bem definidos, ou seja, participo das celebrações e de uma pastoral ou movimento, ou ajudo nas festas ou ajudo no recolhimento e entrega de materiais de primeira necessidade como roupas, alimentos, (…). Graças a Deus, desses operários a igreja esta bem suprida, mas novos campos precisam ser roçados (internet, livros, CDs, DVDs,…); novos campos precisam ser cuidados (juventude, promoção humana, política, relações sociais, comunicação…) e reconquistar campos abandonados (família, filhos, casamento, amor ao próximo).
O operário que precisamos hoje na messe é extremamente capacitado por Deus, mas muitas vezes pouco utilizado ou aproveitado por nós, às vezes por mera vaidade ou “medo de perdermos o espaço”. Aos pastos repletos de lobos Jesus envia os mais experientes ficando assim o cuidar do rebanho para os que foram ensinados pelo pastor. Mas tenho uma pergunta: onde estão eles?
Muitos pararam no caminho em virtude das perseguições dos próprios filhos de Deus que existem em toda comunidade. Pessoas que por imaturidade e frustrações pessoais “abraçam” a igreja como local para realizarem suas necessidades de ser reconhecido e poder “mandar” em alguém.
Não estou falando nenhuma coisa que não saibamos ou que não vivamos em nossas comunidades; padres nos seminários sofrem com isso também. Não é um conforto, mas se até Jesus teve que enfrentá-los, por que nós não teríamos?
A proposta da CNBB para o evangelho de hoje é bem nesse foco: Dizer para cada um que pensou em desistir a continuar lutando pelo reino de Deus
“(…) Existem pessoas que vivem chorando pelos cantos por causa das ofensas e calúnias das quais são vítimas no trabalho evangelizador. O Evangelho de hoje nos mostra que não deve ser essa a atitude dos discípulos de Jesus. Quando Jesus realiza a expulsão de um demônio, é caluniado, pois afirmam que é pelo poder do mal que ele faz exorcismos. Jesus simplesmente continua a sua caminhada, preocupando-se com o sofrimento e as dores de todos os que encontra pelo caminho e fazendo o bem a todos, olhando a todos com compaixão e preocupando-se porque são como ovelhas que não têm pastor. Assim também devemos ser nós, não devemos viver preocupados com as calúnias que nos são dirigidas, mas sim preocupados em fazer o bem”. (proposta do site da CNBB)
Por que é que mesmo lendo isso ainda me calo, fujo ou desisto?
“(…) Quando Jesus viu a multidão, ficou com muita pena daquela gente porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor”.
Se me calo, desisto ou “entrego os pontos” o mundo vai aos poucos parar de ouvir meus valores, preceitos e no que acredito. Se parar de acreditar, de denunciar, de aprender é sinal que o mundo conseguiu me mudar.
Não ligue para aqueles que ficam procurando defeitos no seu trabalho. Faça sim uma reflexão permanente se algo do que falam é verdade, no entanto, entendendo e verificando que o motivo da crítica é a inveja ou dor de cotovelo, bata o pé e continue.
Rezemos para que os filhos de Deus não se persigam.
Um imenso abraço fraterno.


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