31/07/2017 - 2ª. Feira XVII semana comum – Êxodo 32, 15-24.30-34 – “nós também
fabricamos bezerros de ouro”
Moisés recebia do Senhor as taboas da aliança contendo as
determinações da Sua vontade para que o Seu povo, no entanto, aquele mesmo povo, inclinado ao mal, impaciente
com a sua demora, fabricava para si um “bezerro de ouro” para que fosse adorado
em substituição a Deus. Isto também acontece hoje com cada um de nós. Porque
somos também inclinados ao mal, a nossa impaciência, pretensão e soberba nos
impedem de esperar o que Deus tem guardado para nós. Sentimos ânsia de alcançar
o que buscamos, sabemos que somos impotentes e incapazes, por isso também temos
necessidade de alguém que nos dirija que vá à nossa frente e se responsabilize
pelos nossos atos. No entanto, não queremos nos submeter àqueles (as) que Deus
escolheu para nos conduzir e não temos a devida calma para esperar o tempo
apropriado para dar passos seguros em busca do que almejamos. Assim sendo, nós
também fabricamos bezerros de ouro -
coisas ou pessoas - e os
idolatramos. Seguimos falsos profetas que nos prometem prosperidade, procuramos
seitas e, até cultuamos o inimigo de Deus em práticas abomináveis aos Seus
olhos. Nós também cometemos um
grandíssimo pecado quando fazemos para nós deuses de ouro e não nos submetemos
à orientação da Igreja e dos que são designados por Deus para nos conduzir e
tentam trazer para a nossa vida a orientação que recebe de Deus. Mesmo sem ter
cometido falta alguma aqueles (as) que são responsáveis por receber de Deus a
orientação para um povo, humildemente, apesar das frustrações, têm o dever de
mais de uma vez dirigirem-se a Deus e, como fez Moisés pedir a Ele perdão pelas
suas faltas e transgressões com ousadia e determinação. Eles serão escutados
(as) e atendidos (as), pois o Senhor é fiel e os (as) conservará com vida. No
entanto, aquele que pecou contra Deus será julgado conforme a sua falta. A
todos nós, portanto, quer sejamos dirigentes ou dirigidos, nos cabe exercitar a
paciência, a humildade e a determinação para não atropelar as resoluções de
Deus. O Senhor põe o Seu anjo à frente daqueles (as) a quem Ele escolheu e os
conduz pela Mão. – Você também se impacienta quando não tem resposta imediata
para as suas buscas? – Você tem procurado outros deuses e segue falsos
profetas? – Você tem consciência de que Deus tem um plano para a sua vida e que
colocou alguém para ajudá-lo (a) a descobrir? – Quais são os seus bezerros de
ouro?
Salmo 105 –
“Daí graças ao Senhor, porque Ele é bom!”
Demos graças ao Senhor porque Ele é bom e a Sua misericórdia é
eterna. Ele não leva em conta as nossas transgressões mesmo quando tentamos
substituí-Lo por outros deuses e nos perdoa quando o invocamos arrependidos. O
Senhor atende à intercessão dos Seus eleitos por aqueles a quem conduzem e a
Sua ira não os destrói. No entanto, peçamos ao Senhor que Ele nos ajude a ser
fiéis e nunca nos esquecermos Dele como fez aquele povo no deserto. Que
possamos sempre ter em mente as Suas obras admiráveis quando também Ele abriu o
mar para que nós passássemos passar.
Evangelho –
Mateus 13, 31-35 – “o reino dos céus age no nosso coração”
O Senhor também nos revela coisas que estão escondidas desde a
criação do mundo, na medida em que consentimos que o reino dos céus se
estabeleça no nosso coração. Assim, podemos ver que o reino dos céus é o amor
de Deus que como uma semente pequenina vai crescendo e se torna uma grande
árvore capaz de abrigar os pássaros, isto é, pessoas que vêm, e fazem moradas
em seus ramos. O amor dos céus é também comparável ao fermento que modifica o
estado e a substância da nossa vida, dos nossos pensamentos, sentimentos e
ações. Uma gotinha do amor de Deus é capaz de transformar qualquer situação,
pois vai se infiltrando, vai acontecendo a ponto de nos fazer perdoar, aceitar,
dar guarida, compreender e até dar a própria vida pelo irmão. O reino de Deus
é, portanto, o Seu amor agindo no nosso coração e se manifestando em nós a
partir das coisas criadas para a nossa felicidade. O reino dos céus é um estado
de espírito é um modo de viver sob a dependência de Jesus Cristo, Rei Absoluto
que é poderoso e onipotente, mas se rebaixa para nos revelar os Seus mistérios.
Por isso, Ele mesmo disse que o reino dos céus é dos pequeninos e quanto
mais nos sentirmos assim mais compreendermos as coisas que estão escondidas
desde a criação do mundo. – Você entende
como é o reino dos céus? – Você já aceitou viver nesse reino? – O amor de Deus
o (a) tem transformado? – Você já consegue perdoar a quem o (a) tem ofendido? –
Você percebe o crescimento do reino dos céus em você?
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluir