5 DE NOVEMBRO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA DA TRIGÉSIMA PRIMEIRA SEMANA
DO TEMPO COMUM
Cor Verde
1ª. Leitura – Fp 2, 1-4
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses
2,1-4
Irmãos:
1Se existe consolação na vida em Cristo, se existe alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito, se existe ternura e compaixão, 2tornai então completa a minha alegria: aspirai à mesma coisa, unidos no mesmo amor; vivei em harmonia,
procurando a unidade. 3Nada façais por competição ou vanglória,
mas, com humildade, cada um julgue que o outro é mais importante, 4e não cuide somente do que é seu, mas também do que é do outro. Palavra do Senhor.
1Se existe consolação na vida em Cristo, se existe alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito, se existe ternura e compaixão, 2tornai então completa a minha alegria: aspirai à mesma coisa, unidos no mesmo amor; vivei em harmonia,
procurando a unidade. 3Nada façais por competição ou vanglória,
mas, com humildade, cada um julgue que o outro é mais importante, 4e não cuide somente do que é seu, mas também do que é do outro. Palavra do Senhor.
Reflexão –
“para viver em harmonia”
No coração
de todo ser humano há o anseio e a grande necessidade de ser feliz, de ter paz,
de ter tranquilidade e viver em harmonia. Nesta carta aos filipenses São Paulo
nos ensina que, se tivermos comunhão com o Espírito Santo nós também podemos
ver realizados os nossos anseios vivendo a unidade no vínculo do amor. Encontramos a felicidade quando estamos em
harmonia com Deus com os irmãos e conosco mesmos! No entanto, no percurso da
nossa vida perdemos o fio da meada e nos enrolamos num emaranhado de coisas
negativas que nos levam a inverter a medida do valor das coisas que para nós
deveriam ser essenciais. Assim é que confundimos o ser com o ter o dar com o
receber o querer com o poder e terminamos por decretar guerra contra nós mesmos
quando litigamos com os nossos irmãos e irmãs e, às vezes, até com aqueles (as)
mais queridos (as) nossos (as). A competição, o julgamento, o querer só para
si, nos leva à desunião. E isto não é o que o Pai quer para os seus filhos! Por isso, São Paulo nos adverte e recomenda
que nada façamos por competição ou vanglória, pelo contrário, considerando
o outro mais importante, não cuidemos somente do que é nosso, mas com todo
empenho cuidemos também do que é do outro, para que vivamos numa perfeita harmonia
interior. – Você entende o que é viver
a comunhão no Espírito Santo? – Você age como filho (a) de Deus, irmão (ã) de
Jesus Cristo? – Você entende o que é procurar a unidade: será pensar igual ao
próximo ou respeitá-lo?
Salmo 130,1.2.3
R. Guardai-me, ó Senhor, convosco, em vossa
paz!
1Senhor, meu coração não é
orgulhoso,*
nem se eleva arrogante o meu olhar;
não ando à procura de grandezas,*
nem tenho pretensões ambiciosas!R.
nem se eleva arrogante o meu olhar;
não ando à procura de grandezas,*
nem tenho pretensões ambiciosas!R.
2Fiz calar e sossegar a minha
alma;*
ela está em grande paz dentro de mim,
como a criança bem tranqüila, amamentada*
no regaço acolhedor de sua mãe.R.
ela está em grande paz dentro de mim,
como a criança bem tranqüila, amamentada*
no regaço acolhedor de sua mãe.R.
3Confia no Senhor, ó Israel,*
desde agora e por toda a eternidade!R.
desde agora e por toda a eternidade!R.
Reflexão -
O salmista nos fala de um caminho seguro para que possamos viver a unidade:
“Fiz calar e sossegar a minha alma; ela está em grande paz dentro de mim, como
a criança bem tranquila, amamentada no regaço acolhedor de sua mãe.” Calar a
alma é dominar os desejos confusos do nosso temperamento, colocando-nos como
crianças abandonadas nas mãos do Pai. É não seguir as inclinações dos
sentimentos e das emoções desordenadas e pelo contrário deixarmo-nos guiar
pelas sugestões do Espírito Santo de Deus que nos dá a paz como alimento.
Evangelho – Lc 14, 12-14
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo São Lucas 14,12-14
Naquele tempo: 12E disse também a quem o tinha convidado:
'Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz!
Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos.' Palavra da Salvação.
'Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz!
Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos.' Palavra da Salvação.
Reflexão - "para ser feliz"
“Convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. "Então tu serás feliz!" Com palavras convincentes Jesus nos ensina algo que contradiz completamente o pensamento do mundo e nos coloca em sentido contrário a tudo o que apreendemos aqui na terra. Ele nos conscientiza de que seremos felizes quando aprendermos a atrair para o nosso convívio os que se sentem marginalizados e cheios de contradições, isto é, os que nunca esperariam ser convidados e notados. Ele nos garante que seremos afortunados quando estivermos em união com todas as pessoas, num só ideal, lembrados de que esta vida é passageira e que o sentido do nosso viver está na conquista da vida eterna, junto com todos com os quais comungamos. Por isso, Jesus nos aconselha a não convidar para a “festa da nossa vida” somente os amigos ou as pessoas mais queridas que estão perto de nós, mas àqueles que mais necessitam de alimento. Ninguém deverá ser excluído da nossa realidade existencial, das nossas conquistas, das nossas vitórias, dos nossos bens que devem ser partilhadas com todos, sem exceção, sem preconceito e discriminação. Por isso, as coisas que fazemos no nosso dia a dia, as nossas atitudes, poderão se constituir num referencial para a conquista da nossa felicidade eterna. A nossa felicidade interior e a paz de que precisamos vem do serviço desinteressado. Por isso, Jesus nos explica: se fizermos as coisas somente àqueles que podem nos recompensar, já estamos recebendo o prêmio. Porém, quando realizamos algo às pessoas que não podem fazer o mesmo conosco, aí então, a recompensa nos virá do céu. Diante deste Evangelho precisamos avaliar qual é o nosso interesse quando escolhemos as nossas amizades, qual é o valor com que aquilatamos as pessoas sejam elas ricas, sejam pobres. Qual é o nosso interesse quando cultivamos os nossos relacionamentos, se o que estamos buscando aqui na terra servirá apenas para que tenhamos uma vida cheia de regalias ou se estamos caminhando em busca do reino de Deus.
“Convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. "Então tu serás feliz!" Com palavras convincentes Jesus nos ensina algo que contradiz completamente o pensamento do mundo e nos coloca em sentido contrário a tudo o que apreendemos aqui na terra. Ele nos conscientiza de que seremos felizes quando aprendermos a atrair para o nosso convívio os que se sentem marginalizados e cheios de contradições, isto é, os que nunca esperariam ser convidados e notados. Ele nos garante que seremos afortunados quando estivermos em união com todas as pessoas, num só ideal, lembrados de que esta vida é passageira e que o sentido do nosso viver está na conquista da vida eterna, junto com todos com os quais comungamos. Por isso, Jesus nos aconselha a não convidar para a “festa da nossa vida” somente os amigos ou as pessoas mais queridas que estão perto de nós, mas àqueles que mais necessitam de alimento. Ninguém deverá ser excluído da nossa realidade existencial, das nossas conquistas, das nossas vitórias, dos nossos bens que devem ser partilhadas com todos, sem exceção, sem preconceito e discriminação. Por isso, as coisas que fazemos no nosso dia a dia, as nossas atitudes, poderão se constituir num referencial para a conquista da nossa felicidade eterna. A nossa felicidade interior e a paz de que precisamos vem do serviço desinteressado. Por isso, Jesus nos explica: se fizermos as coisas somente àqueles que podem nos recompensar, já estamos recebendo o prêmio. Porém, quando realizamos algo às pessoas que não podem fazer o mesmo conosco, aí então, a recompensa nos virá do céu. Diante deste Evangelho precisamos avaliar qual é o nosso interesse quando escolhemos as nossas amizades, qual é o valor com que aquilatamos as pessoas sejam elas ricas, sejam pobres. Qual é o nosso interesse quando cultivamos os nossos relacionamentos, se o que estamos buscando aqui na terra servirá apenas para que tenhamos uma vida cheia de regalias ou se estamos caminhando em busca do reino de Deus.
- Como
você tem escolhido os seus relacionamentos? – Os pobres também fazem parte do
seu dia a dia? – Você tem dado atenção às pessoas que servem na sua casa? - Já teve interesse em saber da sua história?
– E aqueles que a seus olhos são um problema, você já se aproximou para
conhecer os seus problemas? – Você será recompensado no reino dos céus? – Você
é feliz?
Obrigado Senhor, obrigado Helena !!!
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.