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terça-feira, 23 de outubro de 2018

A porta larga é a injustiça-Helena Serpa


31 DE OUTUBRO DE 2018

QUARTA-FEIRA DA TRIGÉSIMA SEMANA

 

DO TEMPO COMUM


Cor Verde

 

1ª. Leitura – Ef 6, 1-9


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios 6,1-9
1Filhos, obedecei aos vossos pais, no Senhor, pois isto é que é justo. 2'Honra teu pai e tua mãe' - é o primeiro mandamento -
que vem acompanhado de uma promessa: 3'a fim de que tenhas felicidade e longa vida sobre a terra'. 4Vós, pais, não revolteis os vossos filhos contra vós, mas, para educá-los, recorrei à disciplina e aos conselhos que vêm do Senhor. 5Escravos, obedecei aos vossos senhores deste mundo com respeito e tremor, de coração sincero, como a Cristo, 6não para servir aos olhos, como quem busca agradar aos homens, mas como escravos de Cristo,
que se apressam em fazer a vontade de Deus. 7Servi de boa vontade, como se estivésseis servindo ao Senhor, e não a homens.
8Vós o sabeis: o bem que cada um tiver feito, seja ele escravo ou livre, ele tornará a recebê-lo do Senhor. 9E vós, senhores, fazei o mesmo para com os escravos. Deixai de lado a ameaça; vós sabeis que o Senhor deles e vosso está nos céus e diante dele não há acepção de pessoas. Palavra do Senhor.

Reflexão – “servir uns aos outros como ao Senhor”
Falando aos filhos e pais, aos escravos e senhores São Paulo lhes dirige uma palavra de incentivo para que vivam a justiça aqui na terra. Em qualquer estado ou situação da nossa vida, quer sejamos, filhos, pais, senhores ou escravos, sempre teremos direitos e deveres que sugerem amor, respeito, obediência, serviço, solidariedade, boa vontade. A concretização dessas ações, porém, não deve acontecer para agradar aos homens, mas com a finalidade de agradar a Deus. “Servi de boa vontade, como se estivésseis servindo ao Senhor e não a homens”, nos diz São Paulo.  Aos filhos, ele recomenda honrar pai e mãe a fim de que tenham vida longa, que significa ter qualidade de vida e felicidade; aos pais ele recomenda a disciplina e o conselho com o cuidado para não revoltarem os seus filhos. Aos escravos, obediência e serviço por amor a Cristo e para a edificação do reino. Aos senhores São Paulo prega a mansidão e a afabilidade, sem fazer distinção de pessoas. E para todos nós, hoje, São Paulo também lembra: “o bem que cada um tiver feito, seja ele escravo ou livre, ele tornará a recebê-lo do Senhor”. Portanto, mãos à obra, porque no nosso dia a dia nós vivemos quase todas essas situações a que São Paulo se refere.  – Em qual situação você se coloca hoje: como pai ou mãe, como filho (a), como empregado (a) ou como empregador (a)? – Você tem agindo conforme os conselhos de Paulo? – Você tem feito o bem em Nome do Senhor? – Você tem servido ao reino de Deus através do serviço ao irmão?

Salmo - 144 (145),10-11. 12-13ab. 13cd-14 (R. 13c)

R. O Senhor cumpre sempre suas promessas!

10Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, *
e os vossos santos com louvores vos bendigam!
11Narrem a glória e o esplendor do vosso reino *
e saibam proclamar vosso poder!R.

12Para espalhar vossos prodígios entre os homens *
e o fulgor de vosso reino esplendoroso.
13aO vosso reino é um reino para sempre, *
13bvosso poder, de geração em geração.R.

13cO Senhor é amor fiel em sua palavra, *
13dé santidade em toda obra que ele faz.
14Ele sustenta todo aquele que vacila *
e levanta todo aquele que tombou.R.

Reflexão - O salmista exalta o amor e a fidelidade do Senhor que se expressam em todas as Suas palavras e promessas. Tudo o que vem de Deus é perfeito e santo, por isso, Ele só quer o bem de todos os Seus filhos. Ele sustenta todo aquele que vacila e levanta àqueles que caem. Reconhecer a bondade de Deus e por isso exaltá-Lo é para nós um exercício salutar porque assim estaremos cumprindo o desejo da nossa alma que é o de louvar ao nosso Deus, Criador e Senhor da nossa vida e de todas as coisas.

 

 

Evangelho – Lc 13, 22-30


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 13,22-30
Naquele tempo: 22Jesus atravessava cidades e povoados,
ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe perguntou: 'Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?' Jesus respondeu: 24'Fazei todo esforço possível
para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. 25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: `Senhor, abre-nos a porta!' Ele responderá: `Não sei de onde sois.' 26Então começareis a dizer: `Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!' 27Ele, porém, responderá: `Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim
todos vós que praticais a injustiça!' 28Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora.
29Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul,
e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. 30E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos.'
Palavra da Salvação.

Reflexão - "a porta larga é a injustiça"
Caminhando para Jerusalém e por onde passava Jesus falava às multidões dando-lhes as derradeiras recomendações, em vista de que lá, finalmente, Ele coroaria a sua Missão de Salvador da humanidade. Fizeram-Lhe, então, uma pergunta que traduz justamente, o que também todos nós questionamos: "quem se salvará; são poucos ou muitos os que se salvam; todos se salvarão? Sem responder àquela pergunta, Jesus, porém, nos dá um direcionamento oportuno: "Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita... muitos tentarão entrar e não conseguirão". A porta estreita, significa para nós a prática da justiça e do direito e é a nossa adesão à salvação que Jesus veio nos dar. A porta estreita implica também no nosso esforço em superar a nossa inclinação para uma vida fácil, para fugir dos problemas e dos sacrifícios pessoais vivendo somente o prazer, o possuir, o poder. Todas as vezes em que queremos conseguir as coisas com muita facilidade, sem empenho próprio, adotando o modelo que o mundo prega, precisamos nos questionar, porque isso é querer entrar na porta larga da injustiça. Quando voltamos à atenção  somente para nós e nos esquecemos de que a justiça é o parâmetro que Deus definiu para chegarmos ao céu, estamos entrando pela porta larga. Consequentemente, a porta estreita é a justiça, que se traduz em humildade e serviço e na abstinência da nossa vontade própria, do domínio da nossa carne e de uma entrega absoluta ao Espírito Santo de Deus que nos conduz.  A porta estreita nos leva a praticar a justiça, pois, requer uma vida de renúncia de nós mesmos (as), à vivência do amor, do perdão, da bondade, da partilha e da solidariedade. Mesmo que tenhamos pregado em Nome de Jesus ou que estejamos servindo no Seu Santuário, mesmo que nos achemos servos e servas fiéis, se não praticarmos a justiça, não teremos lugar à mesa do reino de Deus e poderemos estar equivocados (as) correndo o risco de não ser reconhecido pelo “dono da casa”.        
Como está a sua justiça? – Você tem procurado o caminho mais fácil, que exige menos esforço ou tem sido fiel à Palavra e aos ensinamentos de Jesus que nos mandam amar ao próximo como a nós mesmos (as)?





Um comentário:

  1. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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