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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Um leproso que reencontrou seu lugar-Diác. José da Cruz


QUINTA FEIRA DA 1ª SEMANA DO TEMPO COMUM 11/01/2018
1ª Leitura  1 Samuel 4, 1-11

Salmo 43/44 “Libertai-nos, Senhor, pela vossa com´paixão”

Evangelho Marcos 1, 40-45

                                   " Um leproso que reencontrou seu lugar..."
    Quem faz parte do rol das nossas amizades são pessoas de bem, íntegras, amáveis, que têm por nós  grande estima, zelosos da fé, piedosos na prática da religião. Essas pessoas a gente se alegra quando as vê, procura sempre ter com elas um gesto carinhoso que revele o afeto que nutrimos por elas, um abraço, um forte aperto de mão. Lembramo-nos delas em datas especiais, nos alegramos com suas vitórias e alegrias, compartilhamos de suas tristezas... Enfim, vivemos com elas uma comunhão, algo mais forte que uma simples amizade.
O Leproso era uma pessoa indesejável na comunidade, o contexto era bem diferente do de hoje, quando pessoas enfermas são bem acolhidas pela pastoral dos enfermos, que vão á sua casa, preparam as missas da Saúde, providenciam transporte e até um lanche após a missa, regado com refrigerante,  é preparado...
Naquele tempo, algumas doenças eram consideradas consequência do pecado, portanto, castigo divino, acreditava-se em um Deus intolerante que exigia da pessoa uma retidão moral e quando esta não correspondia, vinha à punição divina com alguma doença onde a lepra era uma delas. Pelo lado humano, o medo de se contaminar era muito grande pois não haviam os recursos que a medicina hoje dispõe, esse cuidado com o contágio, já vinha desde a caminhada do deserto e chegara até as comunidades.
Discriminados e marginalizados, os considerados "Impuros" estavam fora da sociedade e do sistema religioso, não havendo a menor possibilidade de salvação, que era destinada aos justos e íntegros na Fé e na moral. A partir disso podemos fazer uma lista dos “Leprosos” de hoje em dia, que até toleramos que venham nas celebrações desde que, estejam dispostos a mudar de vida e a se converterem....
Jesus tem uma "enjeriza" com esse sistema que rotula as pessoas, e por isso cura este homem contaminado pela lepra, é o seu testemunho contra a religião que discrimina e marginaliza as pessoas. O leproso suplica de joelhos, sinal de humildade de quem já está acostumado a ser olhado de cima para baixo, sendo inferior as pessoas. Cheio de compaixão Jesus estende a mão, o toca e manifesta a vontade de que seja curado.
Ao tocá-lo Jesus derruba a barreira do preconceito, quebrando o monopólio de Deus, que os  limpos tinham. Manda-o apresentar-se á religião oficial para que esta, através do formalismo ritual o declare novamente limpo e curado. Nossos ritos litúrgicos e celebrações, não servirão para nada se a nossa comunidade não tiver compaixão dos infelizes e excluídos que esperam ansiosos a cura de uma inclusão social, de uma recuperação da sua dignidade humana, daquele abraço afetuoso ou daquele aperto de mão, que muitas vezes só reservamos as pessoas de bem....
As pessoas buscavam a Jesus porque havia nele algo que a religião oficial não dava: o amor da gratuidade, a amizade sincera, a misericórdia e compaixão. O que as pessoas buscam em nós e em nossas comunidades?  (Diácono José da Cruz – E-mail jotacruz3051@gmail.com)




Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.

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