30
de Janeiro – Ano B
Evangelho
Mc 5,21-43
Se
eu tocar no seu manto, ficarei curada. Pensou a mulher hemorroíssa. E foi
exatamente o que aconteceu. Assim que ela tocou a túnica de Cristo, sentiu imediatamente
o fluxo de sangue se estancar. Ela sentiu um grande alívio. Sentiu que ficou
curada imediatamente.
Grande
era a sua fé. E o próprio Jesus lhe disse. A tua fé te curou! É claro que Jesus estava sendo modesto, pois
o poder de cura veio dele. Porém, a fé é indispensável para que o poder de cura
funcione.
Muitas
vezes pedimos a Jesus a cura dos nossos males físicos, e não acontece nada.
Isso ocorre, pelo fato de pedirmos duvidando por dentro. Pedimos mas não
acreditamos o suficiente. Lá no fundo da nossa mente, da nossa alma, pensamos
que não vai dar certo, ou que não merecemos. E é por isso que não recebemos a
graça que pedimos.
Do
mesmo modo, poderíamos operar muitos milagres. Só não fazemos isso pela falta
de fé. Pela nossa fraca fé que nos diz por dentro: Você? Não vai conseguir!
Logo você? Não merece!
Quando
é que vamos acreditar de uma vez por todas que Jesus tem o poder de nos curar?
De nos livrar dos nossos sofrimentos?
O
que acontece é que não rezamos com a devida fé. Não depositamos em Deus toda a
nossa confiança, e também, relaxamos muito nas nossas orações. Principalmente
agora na era do celular, não sobra mais tempo para rezar. Aliás, não está
sobrando mais tempo para nada. Ficamos grudados, encantados de olho na telinha,
e assim, em nossa volta acontecem coisas que nem percebemos.
O
celular é o novo ídolo, pior do que o bezerro de ouro que o povo de Deus
adorava no lugar de Deus. Ídolo é isso. É um objeto, uma coisa, uma pessoa a
qual toma o lugar de Deus em nossas vidas. Deus fica portanto, substituído por
aquilo de forma que não temos mais tempo para rezar, tempo para nos aproximar
de Deus.
Até
que Deus nos tira o brinquedo, e nos dá um susto, um bom puxão de orelhas, para
que voltemos a realidade, para que nos voltemos par a Ele.
E
Deus faz isso por vezes de forma até mesmo dolorosa, apesar dele respeitar a
nossa liberdade de escolha. Por que Deus nos ama e nos chama!
O
celular aproxima pessoas que estão distantes, e nos afasta das pessoas que
estão ao nosso redor. Pais, irmãos, e demais parentes.
O
diálogo na família é coisa do passado. Não se conversa mais, pois não se pode
deixar de ler as mensagens no celular.
Podemos
notar isso até nas festas, nas quais notamos que muitos dos jovens ali
presentes, só estão ali presentes apenas fisicamente. Pois estão todos de olho
no celular, sem se importar com os demais.
Acidentes
de carro acontecem por causa do celular. Quando se está no volante, e o celular
avisa que chegou uma mensagem, deixemos para depois, ou então paramos o carro
em um lugar seguro para atender. Pois não podemos servir a dois senhores. Não
podemos navegar com os pés em duas canoas, não podemos prestar atenção no
trânsito, e ao mesmo tempo ler e responder as mensagens do celular.
Caríssimas,
e caríssimos. Não desistam de mostrar isso aos vossos filhos, assim como não se
cansem de convidá-los para a missa. Água mole, pedra dura. Tanto bate até que
fura, diz o ditado popular.
Vamos
insistir, até que consigamos orientar os nossos jovens no caminho certo, no
caminho de verdade e vida!
Tenha
um bom dia. José Salviano.
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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