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de Janeiro – Ano B
Evangelho
Mc 16,15-18
Hoje a Igreja celebra a conversão de
Paulo, aquele que era perseguidor dos cristãos, e passou a ser o grande catequizador,
a pilastra mestra da Igreja nascente. E por isso mesmo, ele foi perseguido. De
perseguidor, passou a ser perseguido.
Paulo era um homem culto, rico, seguidor
fiel do judaísmo. Um homem de muita fé, caridoso e preparado.
Foi por tudo isso que Deus o escolheu
para tão grande missão. Paulo largou tudo e naquele dia na estrada de Damasco
quando Jesus o derrubou do seu cavalo, focalizando-o com uma luz forte, e dizendo:
Paulo. Por que me persegue?
É claro. Perseguir os cristãos é o mesmo
que perseguir Jesus. Depois daquele dia, Paulo não foi mais o mesmo. Se
transformou radicalmente, pois aquele acontecimento foi um dos maiores milagres
de todos os tempos.
Paulo foi sacudido, para que lhe caísse
a fixa, para que ele acordasse do sono a que estava vivendo. Perseguir os
cristãos.
Paulo não era fraco não. Além de muita
cultura, de muito estudo, ele tinha uma grande oficina de construção de tendas,
com muitos empregados e era muito bem sucedido economicamente.
Depois da experiência com Jesus na
estrada de Damasco, ele largou tudo para servir a Deus. Só não largou de
trabalhar. Continuou a construir suas tendas, para ganhar o necessário pela sua
sobrevivência. Ele dizia que não queria ser um peso para as comunidades onde
estava praticamente hospedado.
Paulo não viveu só em um lugar. Toda a
sua vida missionária foi marcada por mudanças. Ele fez três grandes viagens, e
por onde passava, formava, construía uma
comunidade. Depois de certo tempo,
continuava sua caminhada indo para outro lugar fazer o mesmo. Construir outa
comunidade.
Quando estava em outro lugar, em outra
comunidade, ele mantinha contado com as comunidades que havia deixado para
trás, por meio de cartas. Imagine se naqueles tempos tivesse a tecnologia de
hoje. Internet, computação, etc.
Nós temos tudo isso e ficamos na moleza,
ficamos acomodados, sem fazer a vontade do Pai, sem levar o Evangelho ao mundo.
Naqueles tempos não havia carros, e as
viagens eram aventuras penosas e muito perigosas. Salteadores, travessia de
mares, e muitos outros perigos, pelos quais passou Paulo, tudo isso para que
hoje pudéssemos ter uma Igreja pronta para a nossa salvação. Pois Paulo
continuou o trabalho missionário de Jesus. Paulo explicou com outras palavras,
a mensagem do Mestre.
Amigas e amigos leitores. O Evangelho de
hoje nos convida a nos converter, como aconteceu com Paulo. Assim, vamos copiar
e imitar esse grande gigante da Igreja. Vamos trabalhar em nosso emprego, e
também vamos trabalhar na vinha do Senhor. Vamos nos preparar, através de
leituras, de oração, e da luta contra o pecado, para que sejamos capazes de
fazer o mesmo que Paulo fez. Levar o Evangelho a quem não o conhece ainda.
E
tenha um bom dia. José Salviano.
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