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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Religião não tem férias?-Diac. José da Cruz


SÁBADO DA 5ª SEMANA DO TEMPO COMUM 03/02/2018
1ª Leitura 1 Reis 3, 4-12
Salmo 118/119, 12 b “Ensinai-me vossas leis”
Evangelho Marcos 6, 30-34

Nas atividades profissionais é justo e necessário que se tenha folga e um período de férias. Mas na vida religiosa, embora isso seja também necessário, é preciso tomar cuidado com as necessidades das pessoas. A necessidade de um atendimento não tem dia e hora marcada para acontecer, os problemas não esperam para se manifestar. O Código do Direito Canônico até prevê que os sacerdotes e Diáconos também tenham um período de descanso, é muito justo.
Até Jesus pensava desta forma. No evangelho de hoje, os discípulos voltam de uma missão bastante entusiasmados e prontos para outra, mas Jesus viu a necessidade de um descanso e os convoca para irem a um lugar deserto, onde possam estar a sós e conversarem. O descanso é preciso...
Mas esqueceram de colocar um aviso na porta da comunidade: “Estamos de Folga”, e uma multidão sequiosa por ouvir Jesus e buscar seus prodígios, descobriu onde ele estava com os  seus discípulos, e cortando caminho, chegaram lá antes deles. Jesus não reclama sobre o seu direito de ter uma folga, não pediu que o procurassem outro dia, com data e horário devidamente agendado, mas movido pela compaixão falou as multidões ensinando-as.
A multidão estava faminta de ensinamento! As nossas comunidades deveriam ser saciadas por seus pastores, nesta questão. Dar formação e ensinar é obrigação primeira dos que Deus coloca á frente de nossas paróquias, nossos Ministros ordenados. Ovelhas sem pastor é um povo que perdeu o rumo, para onde ir, e o sentido da sua existência. Se a nossa Igreja não acolher essas pessoas dando-lhes o ensinamento necessário e devido, o qual elas têm todo direito, estará havendo omissão e elas irão atrás de outras vozes e ensinamentos, muitas vezes alheios a doutrina da Fé. Mas o critério não pode ser a Obrigação, mas sim a compaixão, exatamente o que Jesus sentiu pela multidão, e que o levou a cancelar o dia de Folga.  ( Diácono José da Cruz – jotacruz3051@gmail.com)



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