4 DE
FEVEREIRO DE 2018 - 5º DOMINGO DO TEMPO
COMUM
1ª. Leitura Jó 7,1-4.6-7 -
“precisamos expor o nosso coração diante de Deus”
A vida de Jó se assemelha à vida de todo o homem e de toda mulher que passam pelas humilhações e dificuldades próprias do caminhar e que provam do sofrimento nos momentos de incerteza e de dor. Jó, homem justo e sofredor faz um desabafo do que tem sido a sua vida sobre a terra e como espera pelo momento da sua libertação. Todos nós, mesmo aqueles (as) que temos o coração voltado para Deus, passamos por sofrimentos, decepções e fracassos. Há momentos em que nós também desabafamos a nossa angústia e precisamos expor o nosso coração diante de Deus e chorar o nosso infortúnio. Deus espera a nossa manifestação! Mas, a nossa confiança e esperança nos Seus planos precisam permanecer firmes. Na hora da perseguição e da aflição o Senhor também escuta o lamento do nosso coração. - Você já desabafou para Deus tudo o que lamenta dentro do seu coração? Se ainda não o fez, faça-o agora e experimente o consolo e a paz daqueles que esperam no Senhor!
Salmo - Sl 146,1-2.3-4.5-6 (R. Cf. 3a)
R.Louvai a Deus, porque ele é bom e conforta
os corações.
Ou: R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Ou: R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
O salmista exalta o modo de ser do nosso Deus
que, ao mesmo tempo em que é Onipotente, é também suave. Apesar da sua grandeza
Ele se abaixa até nós para confortar os nossos corações despedaçados e enfaixar
as nossas feridas. Ele é o Deus Todo Poderoso que fixa o número das estrelas e
chama cada uma por seu nome. Quanto mais Ele fará conosco que somos obra prima
da sua criação! Ele é o amparo dos humildes, mas dobra até o chão os
impiedosos.
2ª. Leitura – I Cor 9,16-19.22-23 - “luzeiros do Amor de Deus”
As experiências da nossa vida são uma motivação para que possamos anunciar o reino de Deus. Deus quer salvar a muitos através do nosso testemunho, seja de dor, seja de amor. Somos todos convocados e enviados a pregar o Evangelho que vivenciamos. No entanto, precisamos entrar na realidade das pessoas a quem queremos testemunhar o amor de Deus, para não parecer que somos “superiores” e “melhores”. Aprendendo com São Paulo nós também podemos nos tornar fracos para ganhar os fracos, sair da nossa condição para entrar na miséria dos que sofrem e, assim, nos tornar luzeiros do Amor de Deus. - Como é que você pode também fazer-se fraco com os fracos? Quando fala a alguém do amor de Deus, do pecado, da salvação, você se põe no lugar desta pessoa, ou admite e demonstra ser diferente dela?
Evangelho
– Mc 1, 29-39 - “A Oração nos leva à Ação”
Depois de sair da Sinagoga, Jesus dirigiu-se à
casa de Pedro e aproximou- se de uma
mulher velha, doente, acamada, tocou-a e com grande amor a curou fazendo com
que ela voltasse a ser útil. Para nós, hoje, sair da sinagoga, é sair da
Igreja, da Missa, do Grupo de Oração, daquele lugar, ou ambiente no qual
louvamos e exaltamos a Deus prometendo fidelidade e amor. Quando saímos da
“Sinagoga”, quando já cumprimos com a nossa obrigação, na maioria das vezes nós
entendemos que aquilo já nos bastou e nos sentimos aliviados e ao mesmo tempo
felizes, pois já fizemos o suficiente. Neste Evangelho, Jesus nos mostra que as
nossas orações, na Santa Missa, na Adoração e, pessoalmente, são apenas o
começo e uma motivação para que possamos realizar a missão de ser cristão. O
louvar, o orar, o adorar a Deus é fundamental, porém, não podemos ficar somente
aí: o Senhor nos envia a também, tocar e curar os doentes, compreender as
pessoas, escutá-las e ama-las. Assim, Ele nos deu o exemplo: Isto é evangelizar!
– Quando você sai da Missa ou do Grupo de Oração, sente-se isento (a) de mais
responsabilidades? - Qual tem sido o
resultado prático e concreto da sua oração e adoração ao Senhor? – A que o seu
Grupo de oração tem lhe motivado? Você acha que cumpriu sua missão só porque
participou da celebração Eucarística?
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