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domingo, 28 de janeiro de 2018

“Jesus foi rejeitado em sua casa!” - Claudinei M. Oliveira.



Quarta feira, 31  de janeiro  de 2018.
Evangelho:  Mc 6,1-6

 “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares” (Mc6,4)

Como o coração das pessoas machuca  e fecha as portas para o bem? Como pode ser tão efêmero ao ponto de desacreditar no outro?  Por que não amar o outro como Cristo amou seus irmãos?  Por que não praticar a justiça e a dignidade entre as pessoas como Jesus fez?
Poderíamos fazer  muitas outras perguntas das maldades do homem! Mas o Evangelho de hoje nos chama atenção para a pessoa de Jesus. Sendo uma pessoa humilde, caridosa e paciente não foi recebida em sua casa (cidade de Nazaré) pelos seus concidadãos. No primeiro momento foi elogiado, mas depois quando descobriu sua origem foi maltratado. A situação foi tão séria que nem milagre pôde fazer em sua cidade.
Não estamos longe dessa passagem. Para pregar o Evangelho e a boa nova muitos missionários têm que deixar sua casa e sua região para bem longe para ser ouvido. As pessoas que viram crescer e acompanharam a formação do missionário, que deveriam dar apoio e ajudar na evangelização, são as primeiras a tecer comentário maldoso e desdenharem. Não ajudam e ainda prejudicam a pessoa a ser instrumento de Deus.
Pode até falar bonito, ter bons argumentos, ser cativante, envolver com o povo, mostrar caminhos retos,  mas o profeta não consegue levar adiante a  Palavra Revelada em sua casa. Parece que o encardido está ali para alienar a consciência dos indivíduos e alimentar o ódio e a insensatez.
Jesus teve que ir embora para não ser julgado pelo seu povo, olha que Ele fez milagres, curou pessoas, deu nova vida aos cegos, coxos e surdos, foi amigo das pessoas e encantava multidão com suas palavras de libertação. Nada disso adiantou para sua cidade. Tudo que Jesus fez não passou de algo insignificante! Não adiantava falar veementemente para a plateia, porque não estava a fim de ouvir a mensagem de Jesus, uma vez que, sabia que Jesus não tinha estudado como os teólogos da época, sua interpretação não condizia com a interpretação dos exegetas.
Sabemos que os “amigos” de Jesus ficaram escandalizados porque não queriam  aceitar que alguém como ele pudesse ter tanta sabedoria  superior à dos “donos dos templos” ou “sinagogas”. Para eles, a barreira para a fé é a encarnação: Deus feito homem, situado num contexto social,  e ainda mais num contexto que não condiz com a dignidade do Messias e muito menos do próprio Deus. Afinal, Jesus  nasceu em uma cidade pobre e sem tradição com o conhecimento.
Por isso Jesus perdeu o crédito diante da multidão que estava na sinagoga no sábado para ouvir as interpretações da Palavra. Mas a prática de Jesus era verdadeira; surtia efeito, encorajava as pessoas que não eram alienadas. Jesus não desanimou da sua missão, reconheceu a fúria dos “amigos” e partiu para continuar seu trabalho missionário.
Não devemos desanimar diante das fofocas. As fofocas são forças do mal, do encardido, que não ajudam a crescer o amor diante da pessoa. O que importa para Deus é a vontade de levar a notícia carregada de esperança. Motivar os irmãos a caminhar na busca da paz e da harmonia. Não temer o demônio que insiste em nos desanimar. Se Jesus desse ouvido para seu povo da cidade de Nazaré tinha desistido de continuar sua missão, não teria revelado a força do bem e nem teria ajudado muita gente a sair do sufoco. Ele acreditou por ser filho de Deus e deu a volta por cima.
Portanto, não desanimamos de pregar a boa nova! Amamos nosso Deus com todo o amor e carinho para desvendar um Reino de justiça e paz.
Bom dia a todos!
Abraços
Claudinei M. Oliveira


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