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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Jesus não está dormindo-Helena Serpa

27 DE JANEIRO DE 2018 - SÁBADO DA 3ª.  SEMANA DO TEMPO COMUM  - 1ª Leitura – II Sam 12,1-7a.10-17 - “as consequências do pecado”

Com palavras de sabedoria o profeta Natã relatou a David como o homem se apoderara da “ovelhinha do pobre” para preparar um banquete para o seu hóspede. Indignado, Davi propôs logo a Natã um castigo para aquele algoz: “o homem que fez isso merece a morte!” O profeta Natã não se omitiu e apontou para ele, dizendo: “Esse homem és tu!” Humilhado e arrependido, Davi escutou do profeta a sentença do Senhor: “a espada jamais se afastará de tua casa!” Davi confessou o seu pecado e por isso, o Senhor o perdoou, mas as consequências foram calamitosas. Deus deu a Davi a chance de se arrepender e confessar o seu pecado quando enviou Natã para lhe admoestar. Reconhecendo a sua miséria Davi se vestiu de saco e fez um grande jejum para alcançar a misericórdia do Senhor para com a vida do seu filhinho que iria nascer. Mesmo sendo perdoado Davi foi perseguido pelas consequências do seu pecado e, por isso, sujeito a grandes humilhações.  O Senhor está sempre nos dando uma nova chance a fim de que possamos assumir as nossas faltas e recomeçar uma nova vida. Assim, também, muitas vezes, Ele nos envia os “Natãs” para nos exortar e tentar abrir os nossos olhos quando cometemos algum deslize. Entretanto, nem sempre  acolhemos os enviados de Deus nem admitimos os nossos deslizes. Porque não reconhecemos as nossas fraquezas também não experimentamos o perdão de Deus.  O nosso orgulho e obstinação nos levam para a morte. Do contrário, quando nos curvamos e recebemos com humildade as admoestações das pessoas que nos são enviadas pelo Senhor nós experimentamos o refrigério e o alívio para as nossas feridas. Precisamos, pois, tomar consciência de que as consequências dos nossos pecados nos acompanham, no entanto, nos servirão também como um alerta e um sinal na hora em que o inimigo nos tentar. Davi até hoje é reconhecido como um rei irrepreensível e fiel porque admitiu a sua iniquidade, arrependeu-se, pediu perdão ao Senhor e ficou vigilante para não magoar mais o coração de Deus. – Você aceita quando um amigo (a) mostra o seu erro? – Você admite as suas fraquezas? - Você tem coragem de aconselhar alguém quando este erra? – Você costuma arrepender-se e admitir o seu pecado com sinceridade diante dos outros?

Salmo - Sl 50, 12-13. 14-15. 16-17 (R. 12a)


R. Criai em mim um coração que seja puro!

Depois que reconhecemos o nosso pecado e pedimos o perdão de Deus é necessário que peçamos a Ele o auxílio para podermos caminhar na estrada do bem. Davi nos ensina a fazer isto quando diz: “criai em mim um coração que seja puro e dai-me de novo um espírito decidido”. Apesar do nosso pecado nós nunca podemos perder esperança e deixar de confiar na misericórdia do Senhor. Deus esquece o nosso passado e trabalha em nós em vista do nosso futuro. Peçamos ao Senhor, portanto, que Ele nos dê de novo tudo o que jogamos fora, e nos ensine a trilhar o caminho seguro para, assim, podermos também ajudar a todos os que se transviarem.

Evangelho - Mc 4,35-41 - “Jesus não está dormindo”

Em certo momento da tarde, Jesus se dirigiu aos seus discípulos e os convocou a passar para o outro lado do mar da Galiléia. Os apóstolos, então, “despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca”, diz a Palavra. Jesus não mandou que os discípulos fossem sozinhos, mas se dispôs a ir junto com eles. Não foram eles que entraram na barca de Jesus, mas foi Jesus quem entrou na barca deles, para fazer-lhes companhia durante a travessia. Os apóstolos deviam estar apreensivos, porém, a fé em Jesus era maior do que as suas dúvidas e apreensões. Percebemos nesta passagem que Jesus fez questão de acompanhar os Seus discípulos, porque já sabia o que eles iriam passar. Assim também, na realidade da nossa vida, isto pode acontecer. Nós também, costumeiramente temos convivido com Jesus meditando na Sua Palavra em momentos de oração, na tranquilidade da nossa rotina, recebendo instruções e presenciando os Seus milagres na nossa vida! No entanto, chega o momento (ao cair da tarde) em que o Senhor nos chama e ordena a que passemos para o outro lado, quem sabe para alguma mudança de atitude, de mentalidade, de comportamento. Um lugar em que estejamos mais próximos Dele, longe do mundo e das suas concepções. Ele nos chama para a santidade, mas não fica de fora, entra na nossa barca, na nossa vida e vem nos ajudar na viagem. Jesus chama a cada um de nós em particular, para levá-Lo na nossa barca a um lugar que só Ele sabe onde fica, o que lá existe e o que iremos fazer lá.   A nossa parte é apenas acolhe-Lo do jeito que Ele está e não querer dar nenhuma sugestão, apenas confiar que Ele nos levará a algo “maravilhoso”. Se Ele nos chama é porque deseja nos formar em alguma coisa que ainda não vivemos e que é “novo”, outra maneira de agir, outra percepção das coisas, outra conscientização. Todavia, podemos ter a certeza de que Jesus está conosco na Barca. Como os discípulos, nós precisamos ter consciência de que mesmo com Jesus na nossa barca, nós também enfrentaremos as tempestades, naturais da nossa própria limitação e incapacidade. Quando entramos na barca com Jesus nós assumimos compromisso com o amor, com o serviço, e as dificuldades vêm balançar a nossa vida. Por isso, nós também começamos a temer quando ficamos entregues à sorte.   Dizemos também como aqueles: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?”  Quantas crises nós também, como Igreja, povo de Deus, como família e como comunidade experimentamos pela nossa falta de fé!  Ainda que a barca de Jesus balance ao sabor dos ventos contrários, nós, que confiamos no poder do Espírito Santo, não poderemos nos atemorizar. Jesus Cristo tem poder para ordenar ao vento que estremece o mar da nossa existência: “Silêncio! Cala-te!” Eis que tudo fica calmo quando confiamos em Jesus: os nossos medos se tornam fumaça e nós conseguimos atravessar as tempestades, certos de que Jesus não está dormindo, ele apenas espera a manifestação da nossa fé!” – Você já deixou que Jesus subisse na sua barca?  - Você tem deixado que Ele o (a) leve para a outra margem? - Como você tem atravessado as tempestades da sua vida?  -  O que lhe dá medo? – Você já apelou para Jesus ou tenta vencer a tempestade sozinho (a)?

 

2 comentários:

  1. José Maria Nascimento27 de janeiro de 2018 às 05:08

    Obrigado Senhor,obrigado Helena!!!

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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